O Brasil é um dos principais países no agronegócio global e esse cenário é motivado principalmente pelo desenvolvimento tecnológico e científico do setor, que bate recordes anuais de produção e exportação de commodities diversas. De acordo com cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro poderá alcançar R$ 2,65 trilhões neste ano, 35,9% a mais que o registrado em 2022.
O melhoramento genético é essencial para a manutenção e ampliação contínua desses bons resultados. Por meio da pesquisa e do desenvolvimento de cultivares para culturas como soja, milho e algodão, o produtor passou a ter nas últimas décadas lavouras mais produtivas e sustentáveis, considerando que as sementes visam atender a demanda por resistência a pragas e doenças, além da necessidade de adaptação a diferentes climas e regiões.
Para que isso seja possível, companhias como a TMG – Tropical Melhoramento & Genética – empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, que busca trazer inovação ao campo, investem em tecnologia e ciência. Adicionalmente, são firmadas parcerias importantes com hubs de tecnologia, responsáveis por promover o acesso a novas alternativas para aprimorar e agilizar processos, auxiliando analistas responsáveis por cada fase dos programas de melhoramento genético na coleta, cruzamento e análise de dados.
Mas o avanço tecnológico não pode ficar limitado às empresas. É preciso desenvolver e tornar acessíveis soluções que permitam ao agricultor mapear suas lavouras, identificar falhas, pragas como nematóides, outros fatores de risco, coletar e cruzar dados e automatizar processos que atualmente ainda são manuais. É necessário, portanto, dar acesso a recursos para auxiliá-lo no controle e planejamento das safras futuras, além da escolha das cultivares geneticamente mais apropriadas para cada necessidade.
A tecnologia pode contribuir também para resolver questões que envolvem os profissionais que atuam nas lavouras. Esses trabalhadores podem ser cada vez mais analíticos e estratégicos com o uso de novos recursos e a consequente capacitação. Além disso, o campo enfrenta hoje escassez de mão de obra, um problema enfrentado por muitos agricultores e empresas do setor, o que enfatiza a busca por novas tecnologias e automações de processos manuais para mitigar essa escassez de mão de obra no campo.
Por fim, precisamos ampliar a interação entre as empresas do ramo e os agricultores, nesse sentido os hubs de tecnologia devem se reinventar e desempenhar um papel mais valioso no levantamento das reais necessidades dos agricultores, essa ponte deve ser construída com uma linguagem acessível e comunicação clara, para o sucesso na adoção das novas tecnológicas. Assim, sem dúvida, será possível entregar soluções que de fato façam a diferença no campo, uma agricultura cada vez mais sustentável, com segurança alimentar e qualidade.
Fonte: CDI Comunicação
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