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Gotejamento vira trunfo para setor canavieiro nordestino

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
5 agosto, 2024
em Irrigação
Tempo de leitura: 7 minutos
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Home Insumos agrícolas Irrigação
Projeto de irrigação por gotejamento da Netafim na Industrial Porto Rico S/A é apenas um entre centenas no Nordeste brasileiro. Foto: Divulgação Industrial Porto Rico S/A

O setor bioenergético nordestino processou 56,48 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2023/24, volume ligeiramente inferior ao registrado no ciclo anterior, quando a moagem alcançou 56,06 mi/ton. Alagoas segue como o principal produtor da região, com 19,67 mi/ton, seguido por Pernambuco, com 13,81 mi/ton. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

As boas condições climáticas de 2022/23 são as principais responsáveis por esses números. Maiores índices pluviométricos e precipitações bem distribuídas durante as fases mais importantes da cultura tiveram um impacto positivo no desenvolvimento dos canaviais e, consequentemente, na produtividade agrícola da safra 2023/24.

No entanto, os produtores devem ficar alertas para o próximo ciclo – com início da moagem previsto para setembro deste ano -, uma vez que a ocorrência do fenômeno climático “El Niño” em 2023 trouxe vários eventos caracterizados por ondas de calor com temperaturas acima da média e ausência de chuvas e que podem impactar negativamente nos números de produção de 2024/25.

Essas oscilações mostram como o fator “clima” impacta a produção de cana-de-açúcar, mesmo em regiões com condições climáticas “supostamente” mais favoráveis. É o caso da Zona da Mata, faixa litorânea que se estende da Bahia até o Rio Grande do Norte, cujo clima é caracterizado por temperaturas elevadas e grande pluviosidade no outono e inverno. É na Zona da Mata também que se concentra grande parte da produção canavieira do Nordeste.

A especialista agronômica em cana-de-açúcar – Região Nordeste da Netafim, Dávilla Alves, salienta que, mesmo sob boas condições climáticas, produzir cana nessa zona é um desafio, sendo a adoção da irrigação preponderante para tornar a atividade viável do ponto de vista econômico. “Canaviais de sequeiro sofrem demasiadamente, chegando a atingir, no máximo, 65 ton/ha, isso em anos com boa pluviosidade.”

A explicação, segundo ela, tem como base a distribuição das chuvas e os ambientes de produção dos canaviais. “Os Tabuleiros Costeiros da Zona da Mata são compostos por solos predominantemente arenosos, com alta taxa de infiltração, baixa retenção hídrica e pouca matéria orgânica. Além disso, a chuva é má distribuída. Pode acontecer, por exemplo, de chover 200 mm em um único dia.”

De acordo com Dávilla Alves, a irrigação é essencial na Zona da Mata nordestina por conta da má distribuição das chuvas e dos ambientes de produção dos canaviais.

Juntas, essas características implicam na necessidade de repor umidade no solo para que a cana possa se desenvolver adequadamente. “A irrigação possui um papel fisiológico primordial nesse contexto, buscando evitar que a cultura passe por estresse oxidativo que possa ocasionar quedas de produtividade agrícola.”

Especialista em irrigação tecnificada, a Netafim possui a tecnologia certa para seu canavial. Seu sistema de gotejamento entrega as quantidades ideais de recursos hídricos de acordo com as fases do cultivo, no momento certo e diretamente na raiz da planta, maximizando o rendimento e a economia.

Os benefícios vão muito além do incremento de produtividade. Incluem aumento da longevidade do canavial; estabilidade na produção; ampliação da cogeração de energia; diminuição dos gastos com CTT (Corte, Transbordo e Transporte); melhor pontuação no RenovaBio; maior geração de Créditos de Descarbonização (CBIOs); melhor eficiência no uso da água e menor dependência do clima.

Áreas de Salvamento passam por mudanças e dão lugar à irrigação plena por gotejamento no Nordeste

Foto: Divulgação Netafim

Se produzir cana-de-açúcar na Zona da Mata nordestina já é um desafio, no Agreste e no Sertão as dificuldades são ainda maiores, já que ambos possuem climas clima e regimes pluviométricos diferentes e são caracterizados por períodos de seca. A irrigação, portanto, se mostra ainda mais essencial para perpetuação na atividade. Dávilla salienta que, diante dessas dificuldades, as áreas compostas por 100% sequeiro na região estão sendo gradativamente reduzidas.

“As usinas e os produtores de médio e grande porte que não possuem pivô ou gotejo, optam pelo salvamento, uma modalidade que utiliza um carretel para a aplicação de uma lâmina de 60 mm visando garantir a brotação.”

Se o produtor ou usina busca por redução de custos com aumento de produtividade e longevidade, o gotejamento é a escolha certa.

Segundo Dávilla, no passado, era mais comum encontrar canaviais sendo conduzidos com salvamento e sequeiro. No entanto, esse cenário tem mudado, com cada vez mais produtores e usinas implantando áreas irrigadas e, especialmente, gotejamento. Somente a Netafim possui mais de 30 mil hectares cobertos com sua tecnologia no Nordeste.

“A adoção de sistemas de irrigação depende do objetivo de cada produtor. Mas, se ele busca por redução de custos com aumento de produtividade e longevidade, ele sabe que o gotejamento é a tecnologia que ele precisa, uma vez que ela proporciona eficiência e precisão na entrega de água e outros insumos diretamente nas raízes das plantas.” Adaptabilidade ao tipo de solo, relevo e tamanho de cada propriedade e possibilidade de automação são outras vantagens da tecnologia na comparação com as demais modalidades.

No campo, a especialista agronômica da Netafim afirma que o gotejamento permite alcançar médias de longevidade de 12 anos, com uma produção de 150 ton/ha em canaviais mais novos e de 100 ton/ha, nos mais antigos. “Já os canaviais de pivô chegam ‘apenas’ até o sétimo corte, com produtividade agrícola média de 100 toneladas em cana-planta, com expressivos decréscimos nos cortes seguintes”, observa Dávilla.

Industrial Porto Rico S/A espera chegar a 5 mil hectares irrigados com gotejamento até 2030

Localizada no Agreste, sub-região nordestina caracterizada por um regime hídrico menor e mais irregular, a Industrial Porto Rico S/A aposta na irrigação para se manter competitiva no mercado canavieiro. Fundada em 1973 pelo empresário Olival Tenório Costa, a empresa se destaca hoje como uma das maiores usinas da região nordeste, com uma moagem de 2 milhões de toneladas na última safra, sendo 1,1 mi/ton de cana própria e 900 mil/ton, de fornecedores parceiros.

O gerente agrícola da unidade, Luiz Eugenio Costa Cardozo, conta que, antes da adoção da irrigação, a produtividade agrícola dos canaviais da usina era muito baixa, com médias de apenas 55 ton/ha. A instabilidade na produção era outro problema, uma vez que a variação dificultava o controle e o equilíbrio financeiro e orçamentário da empresa. “Ao longo dos últimos 25 anos, fomos aumentando gradativamente nossa área irrigada, que hoje chega a 70%. No entanto, diante de tantos benefícios alcançados nosso objetivo é chegar aos 90% num futuro próximo.”

 Na visão de Luiz Eugenio Costa Cardozo, a deficiência hídrica é a maior ameaça ao negócio da Industrial Porto Rico S/A.

Esse aumento deve ser “puxado” pela irrigação por gotejamento subsuperficial da Netafim, que é a modalidade que mais tem dado retorno à empresa. Atualmente, 800 hectares de canaviais da Industrial Porto Rico S/A são manejados com esse sistema. A expectativa é que essa área evolua para 5 mil hectares até 2030.

“O gotejo deverá ser implantado nas áreas com canaviais que atualmente recebem apenas lâminas de salvamento, uma irrigação de baixa frequência, com o objetivo de incrementar a produtividade agrícola entre 40% e 60% e dobrar a longevidade dos canaviais, de seis para 12 cortes.”

Cardozo frisa que a deficiência hídrica é a maior ameaça interna ao negócio da Industrial Porto Rico S/A. E a irrigação tem se mostrado a ferramenta mais adequada para mitigar esses desafios. “Mantendo a irrigação complementar com pivô circular e sistema linear em 7.500 hectares e expandindo nossa área de irrigação plena com gotejamento subsuperficial, devemos alcançar maior estabilidade na produção, gerando um melhor desempenho agroindustrial e, consequentemente, maior competividade para a empresa no âmbito regional do setor sucroenergético.”

Fonte: CanaOnline

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