Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
quarta-feira, dezembro 10, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Fiemg defende matriz elétrica brasileira 100% limpa até 2030, com mais hidrelétricas

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
25 setembro, 2024
em Bioenergia, Energia renovável
Tempo de leitura: 4 minutos
A A
0
Home Bioenergia
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

A indústria mineira defende que o Brasil deveria substituir todas as termelétricas movidas a combustíveis não renováveis da matriz elétrica nacional por energias renováveis até 2030. As usinas movidas a diesel, óleo combustível, carvão ou gás natural seriam desativadas e dariam lugar a empreendimentos eólicos, solares, a biomassa e especialmente hidrelétricas, defende a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

A proposta foi apresentada nesta segunda-feira, 23, pelo presidente da entidade, Flávio Roscoe, durante o Climate Week NYC, que ocorre em Nova York.

Leia mais

Bunge obtém certificação à soja de Rondonópolis (MT) para produção de SAF

Petrobras anuncia entregas do primeiro SAF produzido no Brasil

Zilor tem lucro líquido de R$ 195,5 milhões no 2º trimestre de 2025/26, alta de 82%

De Vibra a Ultrapar: Distribuidoras ganham mercado após operações contra o crime

De acordo com ele, caso implementada, a proposta permitiria contribuir com o cumprimento da meta brasileira de redução de 53% das emissões de gases de efeito estufa até 2030. “Se o Brasil trocasse hoje todas as fontes fósseis na energia elétrica atingiríamos quase 40% da meta de redução das emissões do Brasil para 2050. E isso pode ser feito em dez anos”, afirma Roscoe ao Broadcast Energia.

Ele lembra que o Brasil possui um grande portfólio de projetos hidrelétricos, solares e eólicos a desenvolver e que poderiam ser construídos rapidamente. “Temos mais de 2,5 vezes a atual capacidade hidrelétrica a ser instalada; só de PCHs [pequenas centrais hidrelétricas] o potencial é uma vez e meia o que tem de projeto já pronto”, completa.

Seca e termelétricas


A proposta ocorre em um momento em que o país enfrenta severa estiagem, com consequente declínio do armazenamento nos reservatórios de hidrelétricas. Para poupar a água existente até a temporada de chuvas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem solicitado mais geração termelétrica, cara e poluente, especialmente no momento de atendimento aos picos de carga.

O dirigente da Fiemg, no entanto, minimiza a preocupação com uma eventual falta de capacidade das hidrelétricas suprirem a demanda em momentos de estresse hídrico como o atual, caso a matriz fosse 100% limpa. Para ele, a situação atual reflete a falta de investimento hidrelétrico nos últimos anos, influenciada por um “ativismo” a partir dos anos 1990, o que ele classificou como “equívoco ambiental” e um lobby petroleiro.

Um estudo elaborado pela gerência de meio ambiente da Fiemg afirma que, de 1995 a 2022, a matriz elétrica brasileira reduziu a participação das renováveis de 97% para 89%, a despeito da expansão das fontes solar, eólica e biomassa. A queda reflete o aumento da geração termelétrica, em parte para compensar a intermitência da produção de energia a partir dos ventos e da luz solar.

“Estamos tendo que ligar termoelétrica a gás, a óleo, a carvão, emitindo 20 a 30 vezes mais CO2”, diz, argumentando que as hidrelétricas é que deveriam atuar como “backup” do sistema, e não as termelétricas.

O estudo da Fiemg aponta que o preço médio da energia pelas fontes renováveis é 59,6% menor que o das fontes renováveis, ou R$ 179,5 por megawatt-hora (MWh) ante R$ 441,8/MWh. Com isso, a economia com a substituição de fontes seria de R$ 30,4 bilhões por ano, com uma redução de 20,4% no custo total com energia.

Reservatórios


Para operar como backup, como defende a Fiemg, o país precisaria contar com mais hidrelétricas de grande porte com reservatórios. No entanto, há anos, o Brasil não constrói grandes hidrelétricas, e as últimas que entraram em operação funcionam “a fio d’água”, sem grandes represas.

O processo de licenciamento ambiental tornou novas usinas com lagos praticamente inviáveis. Roscoe defende, porém, que seria estratégico que cada bacia hidrográfica estratégica para a geração elétrica no país tivesse pelo menos uma usina com grande reservatório, enquanto as usinas restantes seriam a fio d’água.

“Assim, com um impacto apenas, se poderia regular o rio e você nunca teria ou teria baixíssimo risco de um impacto hídrico significativo, teria que ser uma crise hídrica mega pra ter qualquer nível de impacto”, diz.

O dirigente argumenta, ainda, que, se existisse no Rio Grande do Sul uma hidrelétrica com grande reservatório, o impacto das enchentes registradas em maio deste ano seria menor, uma vez que o reservatório poderia ter retido até 70% da água.

“Eu faço uma provocação: qual foi o dano ambiental provocado pelas chuvas no Rio Grande do Sul? É incalculável, talvez nem em 30 anos de ocupação a gente poluiu o quanto poluiu aquela inundação”, afirma e acrescenta: “Estamos com um discurso equivocado sobre as hidrelétricas e isso precisa ser corrigido”.

Para que a meta de matriz 100% limpa proposta pela Fiemg seja cumprida, a entidade propõe mudanças nas legislações ambientais federal e estadual. Uma delas seria alterar artigo da Lei Geral de Licenciamento Ambiental para permitir que as atividades de sistemas de geração e transmissão de energia hidrelétrica sejam submetidas ao licenciamento ambiental por procedimentos mais simplificados. Além disso, a Fiemg também propõe a criação de uma linha de financiamento.

Por: Luciana Collet Fonte: Nova Cana

Clique AQUI, entre no nosso canal do WhatsApp para receber as principais notícias do mundo agro.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Arroz: Média é a maior em 16 semanas

Próximo post

La Niña pode levar a aumento da insegurança alimentar, alerta FAO

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Lucro líquido da Bunge soma US$ 166 milhões no terceiro trimestre

Bunge obtém certificação à soja de Rondonópolis (MT) para produção de SAF

10 dezembro, 2025
Petrobras anuncia entregas do primeiro SAF produzido no Brasil

Petrobras anuncia entregas do primeiro SAF produzido no Brasil

9 dezembro, 2025
Zilor anuncia aquisição de usina por R$ 600 milhões e aumenta capacidade de moagem

Zilor tem lucro líquido de R$ 195,5 milhões no 2º trimestre de 2025/26, alta de 82%

8 dezembro, 2025
De Vibra a Ultrapar: Distribuidoras ganham mercado após operações contra o crime

De Vibra a Ultrapar: Distribuidoras ganham mercado após operações contra o crime

8 dezembro, 2025
Be8 projeta suprir 24% da demanda gaúcha por etanol anidro com usina de trigo

BP Bioenergy amplia eficiência industrial na produção de etanol com uso de biotecnologia

8 dezembro, 2025
Usina Batatais adquire canaviais da Bazan, incluindo parcela vinda da Santa Elisa

Usina Batatais adquire canaviais da Bazan, incluindo parcela vinda da Santa Elisa

4 dezembro, 2025
Jalles contrata R$ 200 milhões com BNDES para amenizar efeitos do tarifaço sobre açúcar orgânico

Jalles contrata R$ 200 milhões com BNDES para amenizar efeitos do tarifaço sobre açúcar orgânico

3 dezembro, 2025
Cocal inicia transição para assumir usinas em Rio Brilhante e expandir atuação no MS

Cocal inicia transição para assumir usinas em Rio Brilhante e expandir atuação no MS

3 dezembro, 2025
Saiba quem são as três maiores produtoras de etanol de milho no Brasil

Atvos vai investir R$ 2,36 bilhões em planta de biometano e duas usinas de etanol de milho

2 dezembro, 2025
Petrobras estuda projetos de etanol, mas ainda não definiu matéria-prima

Petrobras mantém previsão de investimento em etanol e espera anúncios em 2026

2 dezembro, 2025
Carregar mais
Próximo post
La Niña pode levar a aumento da insegurança alimentar, alerta FAO

La Niña pode levar a aumento da insegurança alimentar, alerta FAO

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36