Minas Gerais lidera com 58,84% do faturamento da região; Nordeste e Norte também se destacam
O valor bruto da produção dos Cafés do Brasil no ano-cafeeiro de 2024 foi estimado em R$ 72,25 bilhões, representando um crescimento de 39,77% em relação ao faturamento de 2023, que foi de R$ 51,69 bilhões. A Região Sudeste, principal polo cafeeiro do país, responde por R$ 62,24 bilhões desse total, o equivalente a 86,14% do faturamento nacional, conforme dados do Observatório do Café, coordenado pela Embrapa Café.
Desempenho na Região Sudeste
Entre os estados do Sudeste, Minas Gerais lidera como o maior produtor de café do Brasil, com um faturamento de R$ 36,62 bilhões, o que representa 58,84% do valor regional. O Espírito Santo aparece em segundo lugar, com R$ 17,85 bilhões (28,68%), seguido por São Paulo, com R$ 7,35 bilhões (11,82%), e o Rio de Janeiro, que fechou com R$ 401,42 milhões, menos de 1% do total da região.
Demais regiões produtoras
O Nordeste ocupa a segunda posição nacional, com faturamento estimado em R$ 5,12 bilhões (7,09%). A Bahia domina a produção regional, com R$ 5,09 bilhões, representando 99,6% do total. Estados como Ceará (R$ 11,07 milhões) e Pernambuco (R$ 9,71 milhões) contribuíram com 0,4% do valor regional.
A Região Norte, terceira no ranking, contabilizou um faturamento bruto de R$ 3,41 bilhões, o equivalente a 4,72% do total nacional. Rondônia é o destaque, responsável por R$ 3,33 bilhões (97,77%) do faturamento da região, seguido pelo Acre (R$ 57,68 milhões), Amazonas (R$ 14,68 milhões) e Pará (R$ 3,61 milhões).
O Sul, na quarta colocação, alcançou R$ 878,12 milhões (1,21%), enquanto o Centro-Oeste fechou na quinta posição, com R$ 605,43 milhões (0,84%). No Centro-Oeste, Goiás lidera com R$ 357,16 milhões (59%), seguido por Mato Grosso (R$ 230,40 milhões) e Distrito Federal (R$ 16,19 milhões). Mato Grosso do Sul contribuiu com R$ 1,66 milhão.
Dados e metodologia
Os dados apresentados têm como base o levantamento do Valor Bruto da Produção (VBP), realizado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações incluem preços médios recebidos pelos produtores entre janeiro e outubro de 2024, considerando as variedades de café arábica e robusta.
O levantamento detalhado, que utiliza dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), reafirma a importância do café para a economia nacional e regional, demonstrando o impacto do setor na geração de riqueza e no desenvolvimento rural do Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
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