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Governo considera sugerir nova cota de açúcar aos EUA

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
21 março, 2025
em Política e Governo
Tempo de leitura: 4 minutos
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Home Mercado Política e Governo
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Ministério da Agricultura estuda garantias ao mercado de etanol do Nordeste caso conversas com os EUA sobre taxa de importação avançem

Para secretário Luis Rua, açúcar servirira como ‘compensação’ em tratativa sobre etanol — Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, confirmou que o governo brasileiro tem considerado propor aos Estados Unidos o aumento da cota de embarques de açúcar brasileiro ao mercado americano caso os EUA tentem negociar melhores condições para a venda de etanol ao Brasil. Ele ressaltou, porém, que essa ainda é uma hipótese e que não há sinalização de Washington sobre as medidas efetivas que os americanos adotarão nessa relação comercial.

Rua salientou que os temas principais nas tratativas são as exportações de aço e alumínio, mas que os Estados Unidos têm um claro interesse em aumentar o espaço no Brasil para o etanol de milho americano. “Se houver algum tipo de negociação mais aprofundada sobre o etanol, entendemos que terá que haver compensações, por exemplo, no caso do açúcar”, disse ao Valor.

Do lado brasileiro, uma das preocupações é a preservação das usinas sucroalcooleiras do Nordeste. Se a conversa evoluir, disse Rua, o Brasil pode tentar incluir mecanismos de proteção ao setor produtivo nacional, como a criação de cotas ou a indicação de portos de entrada para o biocombustível estrangeiro.

O secretário reiterou, no entanto, que isso ainda não está desenhado. “Se houver negociação, teria que ter cruzamento com produto do mesmo setor, e nosso foco é o açúcar”, completou.

Rua não informou se já existem números em debate. Hoje, a cota é de 152 mil toneladas anuais, mas, segundo ele, o Brasil exporta cerca de 750 mil toneladas de açúcar aos Estados Unidos. O excedente é taxado em quase 80%. “Nossa cota é um quinto das necessidades dos Estados Unidos. Se houver negociação, teria que naturalmente ter esse cruzamento com produto do mesmo setor”, disse.

Em audiência no Senado nesta semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, defendeu que haja facilitações para o açúcar brasileiro caso avance a demanda americana por mais espaço para seu etanol no Brasil. “Os Estados Unidos, depois que o governo Lula retomou a tarifa de importação do etanol para 18%, estão reclamando, gritando, só sabem pedir para zerar alíquota [para o biocombustível americano]. Mas não pensam em zerar alíquota para exportarmos açúcar, que chega a 90%”, disse. “Se eles toparem zerar a alíquota para o açúcar, zeramos a do etanol também, da carne, de tudo”, disse.

Rua confirmou a notícia que o Valor antecipou na semana passada sobre a possibilidade de inclusão da abertura de mercado para o limão taiti e do aumento da cota de venda de carne bovina aos EUA. No caso do limão, as tratativas começaram há 25 anos. Já a cota para a carne é hoje de 65 mil toneladas, divididas com mais nove países. Ela se esgotou em duas semanas.

“Como alguns países não estão utilizando a cota, talvez o Brasil pudesse fazer uso dela. Temos exportado cerca de 230 mil toneladas para lá. É o nosso segundo maior mercado, e trata-se de um produto que entra de maneira complementar nos Estados Unidos, [já que] é carne ingrediente, para a fabricação de hambúrgueres e almôndegas”, afirmou.

O secretário disse que não há uma data definida para a conclusão das medidas ou para, de fato, se negociar com os EUA, o que depende de instâncias superiores do governo. Os ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços coordenam o assunto.

Há, porém, uma atenção especial para o início de abril, quando o presidente americano, Donald Trump, prometeu aplicar “tarifas recíprocas” a parceiros comerciais. No caso do Brasil, o foco é o etanol. A taxa para o biocombustível americano entrar nos portos brasileiros é de 18%. Já o produto do Brasil paga 2,5% para ingressar nos EUA.

Por: Rafael Walendorff | Fonte: Globo Rural

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