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“Arquiteta” de usinas, americana Katzen aproveita boom do etanol de milho para colher projetos no Brasil

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
21 novembro, 2025
em Leia mais, Usinas
Tempo de leitura: 6 minutos
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Área que vai receber planta de etanol de trigo da Be8, projetada pela Katzen, no RS | Foto: Divulgação

Em menos de uma década, o mercado brasileiro passou de coadjuvante a protagonista na estratégia de expansão da empresa especializada em projetos de plantas para produção de biocombustíveis

Com projetos em andamento, recém finalizados ou previstos de norte a sul do País – a construção de usinas de biocombustíveis fez com que fornecedores globais do setor colocassem uma lupa sobre o mercado brasileiro.

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Inexpressivo até 2018 nas agendas de executivos, engenheiros e de profissionais do setor de tecnologias para conversão de cereais em combustível, o Brasil inverteu esse cenário especialmente nos últimos cinco anos.

Além de ainda ter um número limitado de empresas e profissionais com o domínio de todos os processos e especificidades dessas indústrias, os altos investimentos justificam esse novo olhar para o País.

Cada usina exige, em média, o aporte de R$1,3 bilhão. Cifras que explicam porque algumas das principais referências globais em engenharia de processo para etanol e biorrefinarias têm incrementado suas equipes em busca de negócios por aqui.

Exemplo disso é a norte-americana Katzen International, que percebeu cedo o avanço brasileiro no setor e pegou carona nessa expansão.

A companhia tem como especialidade desenhar, do zero, plantas industriais capazes de transformar produtos agrícolas em energia e produtos de alto valor agregado — com eficiência, segurança e aproveitamento total dos coprodutos.

A expertise da companhia está sendo aplicada, por exemplo, na construção da primeira usina de etanol de trigo do Brasil, no Rio Grande do Sul, para a Be8, que já produz biocombustível a partir do milho, na cidade de Passo Fundo (RS).

A companhia norte-americana está entre as grandes referências do setor, se direcionando para onde a produção de biocombustível a partir de grãos germina e cria raízes. Fundada há mais de meio século em Cincinnati, nos Estados Unidos, a Katzen se concentrou durante duas décadas no hemisfério norte, acompanhando o avanço das usinas de etanol de cereais norte-americanas – e, posteriormente, na Europa e em diferentes continentes.

Nos últimos anos, porém, o epicentro de crescimento da Katzen mudou de coordenadas. Hoje, esse eixo está em território brasileiro.

“Há dez anos, o Brasil era coadjuvante no nosso portfólio global. Hoje é o maior mercado internacional da Katzen e o mais estratégico em expansão tecnológica”, afirma Hugo Morais, gerente global de negócios e responsável pela operação brasileira da companhia.

Em cerca de cinco anos, o País passou de um cliente eventual a um dos principais mercados da companhia fora dos Estados Unidos. São 16 plantas projetadas, 13 em operação e 3 em construção ou fase final de engenharia. As plantas em atividade já respondem, segundo a empresa, por cerca de metade do etanol de milho produzido no Brasil.

A Katzen não é uma indústria convencional, que fabrica objetos palpáveis – seu produto é o conhecimento técnico que transforma o conceito de uma usina em uma realidade industrial completa.

A atuação se inicia no design básico – conceitual – e avança para a revisão técnica e suporte de compras (com acompanhamento da seleção de fornecedores e validação dos equipamentos) e o comissionamento e startup (treinamento e suporte operacional até a entrega plena da performance projetada).

“Nós somos a inteligência por trás do processo. Nosso compromisso é garantir que a planta opere exatamente como foi desenhada”, explica Morais.

Cada usina projetada pela Katzen é, segundo ele, um sistema industrial vivo, em que nada é isolado. O desenho da planta parte do entendimento da matéria-prima local — no caso brasileiro, o milho — que possui características diferentes das variedades estrangeiras, exigindo ajustes finos que possibilitam o máximo rendimento em conversão de amido em etanol.

Antes de qualquer linha ser traçada, a localização da planta é analisada por completo, seja pelo milho, o clima ou a biotecnologia disponível na região. Os resultados definem o porte dos equipamentos, os parâmetros de operação, a capacidade de destilação e até os consumos de vapor, água e energia elétrica. O resultado é uma usina customizada para operar no limite da eficiência.

A engenharia da Katzen tem como premissa a integração total entre todos os setores e sistemas, compostos por colunas de destilação de alta performance; evaporadores de múltiplo efeito com reaproveitamento de energia; centrifugas, secadores de DDGS (coproduto proteico usado na ração animal) e plantas de óleo de milho, que recuperam cerca de 60% do óleo existente no grão.

O impulso brasileiro na carteira da multinacional

A chegada da Katzen ao Brasil coincidiu com o início da onda de investimentos em etanol de milho. O primeiro grande projeto foi o da Inpasa, em Sinop (MT), em 2018, que hoje se tornou a maior biorrefinaria de etanol de grãos do mundo.

Desde então, a empresa projetou praticamente todas as grandes plantas do setor — em Nova Mutum, Dourados, Sidrolândia e Balsas — consolidando um parque industrial que já ultrapassa 19 milhões de litros de etanol por dia em capacidade instalada.

A experiência brasileira redesenhou o próprio papel global da Katzen . O que começou como um braço técnico da matriz americana evoluiu para uma operação estratégica, com engenharia bilíngue e o estabelecimento de parcerias com engenharias locais de renome nacional para suporte em campo. Hoje, o Brasil é o maior polo internacional de projetos da empresa, superando inclusive operações históricas na Ásia e Europa.

“O mercado brasileiro é rápido, tecnicamente exigente e aprende com velocidade. As plantas Katzen no Brasil atingiram níveis de performance que não se observam em nenhum outro lugar do mundo.”, diz Morais.

A nova geração de projetos desenhados pela Katzen no Brasil vai além do etanol. O conceito agora é de biorrefinarias multiproduto, que utilizam milho, trigo e até resíduos agroindustriais para produzir etanol combustível e industrial, DDGS e óleo para nutrição animal e energia térmica e elétrica a partir da biomassa.

Assim, essas plantas deixam de ser simples destilarias para se tornar polos de bioenergia integrados, com impacto econômico e ambiental positivo nas regiões onde se instalam.

O avanço da companhia é também o retrato de um movimento mais amplo: a verticalização tecnológica do agronegócio brasileiro. De importador de soluções, o País tornou-se exportador de conhecimento e referência em eficiência de processos.

Hoje, engenheiros brasileiros já participam do desenvolvimento de projetos da companhia em outros continentes — um sinal de que o fluxo de inovação se inverteu.

“O Brasil é, mais uma vez, o protagonista mundial da produção de etanol. Aqui, a energia é limpa, de fonte totalmente renovável, e que abastece a única frota no mundo capaz de operar exclusivamente com 100% etanol”, resume Morais.

Por: Thiago Copetti | Fonte: AG Feed

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