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A queda do euro, que atingiu mesma cotação do dólar pela 1ª vez em 20 anos

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
13 julho, 2022
em Economia, Internacional
Tempo de leitura: 4 minutos
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Home Mercado Economia
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O euro, a moeda comum da União Europeia (UE), caiu ao nível mais baixo em 20 anos, atingindo a paridade com relação à moeda americana, o dólar.

As duas moedas atingiram o mesmo valor na terça-feira (12/7), o que representa uma desvalorização de 15% do euro no último ano.

Isso acontece em um momento em que crescem nos mercados os temores de uma recessão econômica na Europa, em um contexto de alta inflação e crescente incerteza sobre a continuidade do fornecimento de gás russo.

Já se foram os anos em que o euro era tão forte (1,6 vezes o dólar durante a crise financeira global de 2008) que muitos europeus passavam férias nos Estados Unidos em busca de hotéis e comida baratos, voltando para casa com malas cheias de eletrônicos e roupas.

Agora, a situação é completamente diferente, com a Europa sofrendo as consequências econômicas da guerra na Ucrânia e a decisão do Banco Central Europeu de manter inalteradas as taxas de juros.

Por que o valor do euro despencou?

A desvalorização do euro ocorre em meio a uma crise energética na Europa causada pela invasão russa da Ucrânia.

Há uma preocupação com a possibilidade de que esta crise cause uma recessão com consequências imprevistas, uma sombra que se intensificou na segunda-feira (11/7( devido à redução na oferta de gás russo, em meio a uma parada para manutenção do gasoduto Nord Stream, e à preocupação de que a inflação continue subindo. A gigante energética russa Gazprom iniciou dez dias de manutenção em seu gasoduto Nord Stream 1, com a Alemanha e outros países europeus observando ansiosamente se o gás retornará após esta operação. O temor é de que a Rússia possa aproveitar a oportunidade para fechar as válvulas.

“Há muito medo sobre o que pode acontecer no campo energético com a guerra. Vamos ver se continuamos a receber gás da Rússia”, diz Juan Carlos Martínez, professor de Economia da IE University, na Espanha.

A este conflito, soma-se o golpe que a moeda europeia recebeu porque as taxas de juros estão subindo muito mais rápido nos Estados Unidos, e isso atrai capital para a maior economia do mundo.

“A causa mais importante da queda do euro é a velocidade diferente na política monetária do Federal Reserve dos Estados Unidos e do Banco Central Europeu”, argumenta Martínez.

Para os investidores, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estrados Unidos são maiores do que os da dívida europeia, fazendo com que eles prefiram o dólar ao euro.

Nessa perspectiva, o Banco Central Europeu está em uma posição difícil, tentando conter a inflação e, ao mesmo tempo, lidar com uma economia em desaceleração.

“A zona do euro ainda não começou a aumentar as taxas de juros. Deve fazê-lo em sua reunião no final de julho, mas fará isso mais lentamente”, acrescentou Martínez.

Quais são as consequências?

Com a inflação na zona do euro em seu nível mais alto desde o início dos registros (8,6%), a perda de valor da moeda aumenta o custo de vida ao tornar as importações mais caras.

Em outros momentos da história, uma moeda mais fraca não foi necessariamente uma má notícia, porque os governos usaram a depreciação cambial como forma de estimular o crescimento econômico à medida que as exportações se tornaram mais competitivas.

No momento atual, no entanto, esse não é o caso.

“Cada vez que o dólar se valoriza, custa mais em euros comprar um barril de petróleo. Esse é o grande problema que vemos agora”, explica o economista.

É por isso que um euro fraco contribuiu para que os combustíveis tenham superado as máximas de todos os tempos, perfurando os bolsos dos consumidores.

A situação é preocupante para os países da região, considerando que cerca de 50% das importações da zona do euro são em dólares.

Se a guerra na Ucrânia terminar em breve, o que os especialistas consideram improvável, a desvalorização do euro pode ser interrompida.

A segunda alternativa para frear a desvalorização é aumentar as taxas de juros na zona do euro.

“Seria necessária uma política mais agressiva do Banco Central Europeu, algo que no momento não parece estar na mesa”, diz Martínez.

América Latina

No caso da América Latina, a paridade entre o euro e o dólar “não tem impacto direto na região”, disse Elijah Oliveros-Rosen, economista sênior da divisão Latin America Global Economics & Research da consultoria S&P.

O que essa situação reflete, acrescenta, é que há uma valorização do dólar de forma geral.

“A força do dólar não é apenas contra o euro, mas também contra a maioria das moedas dos países emergentes, incluindo a América Latina.”

Argentina, Chile e Colômbia são os três países que sofreram as piores desvalorizações de suas moedas em relação ao dólar até este momento no ano.

O real brasileiro acumula desvalorização de 14% em relação ao dólar desde abril, quando a moeda nacional estava mais forte, em meio à alta das commodities como consequência da guerra na Ucrânia.

No período recente, além do efeito da alta de juros nos Estados Unidos e do temor de recessão global, que contribuem para a valorização do dólar, o real também tem perdido força devido à preocupação com o descontrole fiscal, após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que cria uma série de benefícios às vésperas da eleição.

Mesmo com a fraqueza do real, a moeda brasileira se valorizou em relação ao euro ao longo deste ano. O real começou 2022 cotado a 6,33 euros e estava na segunda-feira (11/7) em 5,40 euros.

Fonte: BBC Brasil

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