A redução do ICMS de 12% para 2% cobrado sobre o milho, anunciado pelo governo da Bahia no ano passado, possibilitou a atração de investimentos para o Oeste Baiano, informou o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacil Ranzi. “A equalização do ICMS do milho deu mais competitividade ao cereal estadual. Depois do decreto, indústrias anunciaram a construção de duas unidades de etanol de milho, uma na região de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras e a outra em Correntina, com valor superior a R$ 800 milhões”, disse Ranzi, durante a 16ª edição da Bahia Farm Show. A feira, uma das três maiores feiras do agronegócio do País, é realizada pela Aiba, e prossegue até amanhã (4).
Na avaliação de Ranzi, a redução do ICMS trouxe uma nova realidade ao agronegócio local com geração de valor ao produto. “No cenário anterior, produtor de milho ficava em desvantagem em relação a outros Estados porque pagava mais imposto para milho. Foi uma demanda dos produtores atendida pelo governador Rui Costa”, disse Ranzi. O presidente da Aiba também destacou o Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro) que, segundo ele, acelerou as obras para o agronegócio local.
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