Enquanto isso o Paraguai oferece preços maiores.
O mercado brasileiro de milho segue esperando que a demanda chinesa aumente e se volte para o País, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram para $ 54 cents/bushel para julho23, permaneceram em $ 90 para agosto23, $90 em setembro e recuaram para US$ 90 para outubro”, comenta.
“Os novos acordos sobre carne assinados na China e a liberação das exportações de carne bovina deram novo alento aos preços do milho no Brasil, nesta quinta-feira, mas ainda nada expressivo. As cotações do milho no mercado futuro da B3 subiram 0,10% nesta quinta-feira, por tomada de lucros, mas influenciados pela reversão da demanda da China, que poderá ter influência a partir de agora, com a eventual disputa entre indústrias e exportadores pelo cereal ainda disponível e com demanda “praticamente certa”, para o milho safrinha.
Por outro lado, os problemas de atraso da soja e plantio fora da janela do milho safrinha poderão afetar as expectativas quanto ao volume a ser produzido, o que também contribuiu para elevar as cotações no mercado futuro e poderão afetar os preços do físico a médio e longo prazos”, completa.
Enquanto isso o Paraguai oferece preços maiores. “O cereal disponível está a ser comercializado lentamente, registando-se quase diariamente alguns negócios de qualidades fora do padrão, pequenos volumes destinados ao consumo local. A indústria local também está ativa, buscando encerrar sua cobertura até a próxima campanha, elevando levemente os preços, buscando estimular os vendedores. Para a próxima campanha, não se observa movimentação, com o vendedor continuando cauteloso em assumir compromissos, enquanto os compradores também não buscam forçar negócios, e vêm mantendo os preços estáveis nos últimos dias”, conclui.
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