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Brasil está na lanterna de ranking internacional de competitividade

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
16 de junho de 2022
em Economia
Tempo de leitura: 9 minutos
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Home Mercado Economia

Na lista composta por 63 países, o Brasil ocupa a 59ª posição, à frente apenas da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela. Brasil não é visto como um país competitivo em ranking global.

   O Brasil não é visto como um país competitivo, conforme aponta a 34ª edição do Anuário de Competitividade do IMD, produzido e divulgado hoje (14) pela Fundação Dom Cabral. Após a avaliação de 63 economias do mundo em termos de competências e estruturas para um crescimento econômico sustentável no longo prazo, o Brasil ficou na 59º posição neste ano, duas colocações abaixo de 2021.

 A pesquisa, que leva em consideração quatro pilares críticos para a competitividade de um país, mostrou que o cenário brasileiro é deficitário em todas elas: (i) desempenho da economia; (ii) eficiência do governo; (iii) eficiência dos negócios e (iv) infraestrutura.

 Segundo o professor associado da Fundação Dom Cabral Carlos Arruda, que comandou o estudo no Brasil, uma pesquisa de competitividade visa medir a capacidade de crescimento de um país além dos indicadores estatísticos tradicionais como produto interno bruto (PIB).

 A metodologia avalia o grau de eficiência dos quatro pilares críticos de competitividade esmiuçando subitens como qualidade de mão de obra, desenvolvimento tecnológico e eficiência logística, por exemplo, com a mistura de dados estatísticos e dados de opinião do setor empresarial.

 Ao todo, 134 executivos brasileiros, de diferentes setores, regiões e de empresas de portes variados deram suas opiniões. Após a avaliação, o Brasil apresentou a seguinte classificação:

  Desempenho econômico: 48 (avanço de três posições na comparação com 2021)

Eficiência do governo: 61 (avanço de uma posição)

Eficiência dos negócios: 52 (queda de três posições)

Infraestrutura: 53 (queda de um posição).

Embora em 2022 o país tenha caído duas posições, sua colocação é estável em relação aos últimos anos. Em 2018 esteve na posição 60; em 2019, na 59ª; em 2020 subiu para 56ª; mas em 2021 caiu para 57; voltando para a 59ª neste 2022.

 “Eu vejo que não houve perdas, apenas voltamos para a nossa posição habitual. O Brasil, infelizmente, tem essa característica de não sustentar uma evolução. De tempos em tempos acompanhamos crescimentos mundiais, como quando houve o boom de desenvolvimento chinês, mas não há planejamento para manter o avanço”, diz Arruda.

 Espaço para melhorar

Vários territórios da Ásia aparecem entre o top 10, como Singapura (3ª), Hong Kong (5ª) e Taiwan (7ª). O professor Arruda explica que essas nações se tornaram mais competitivas nos últimos anos, evoluindo de posições rapidamente — um caminho que o Brasil poderia seguir.

 “Eles começaram suas mudanças por uma reforma no âmbito governamental, com mudanças administrativas, tributárias e de regulamentações. Claro que para uma cidade-estado como Singapura é mais simples do que para um país continental como o Brasil, mas a China (17ª) também começou por aí”, afirma.

 Falta para o Brasil uma estratégia nacional de competitividade, na opinião do professor. Diferentemente de um plano que muda a cada governo, as mudanças para uma melhora da competitividade precisam ser mais estáveis e levam tempo para se concretizarem.

  Depois das questões governamentais, os países mais competitivos do mundo têm em comum um desempenho alto e estável de produtividade, sistema de ensino consolidado e estrutura tecnológica focada em inovação.

 Miguel Fonseca, pesquisador assistente da Fundação Dom Cabral, afirma que países com condições estruturantes (educação, treinamento de mão de obra, qualificação técnica) tão precárias quanto o Brasil não conseguem reter os talentos que produz, o que agrava a situação.

 “Países mais competitivos têm melhores treinamentos e remuneração, por isso atraem os talentos excedentes de outros lugares”, diz Fonseca.

 Outros países do ranking começam a despontar da mesma forma que os países asiáticos fizeram. São pequenas nações da Europa como Bélgica (ganhou 3 posições e ocupa a 21ª), Estônia (ganhou 4 posições, no 22º lugar) e República Tcheca (ganhou 8 posições, subiu para a 26ª).

 Veja o ranking completo:  

 País    Variação anual        WCY 2022    País   

Variação anual

1          Dinamarca    2          33       Tailândia       -5

2          Suíça -1         34       Japão -3

3          Singapura     2          35       Latvia 3

4          Suécia           -2        36       Espanha       3

5          Hong Kong   2          37       Índia   6

6          Holanda        -2        38       Eslovênia      2

7          Taiwan           1          39       Hungria         3

8          Finlândia       3          40       Chipre           -7

9          Noruega        -3        41       Itália   –

10       EUA   –          42       Portugal        -6

11       Irlanda           2          43       Cazaquistão -8

12       UAE   -3         44       Indonésia      -7

13       Luxemburgo -1        45       Chile  -1

14       Canadá         –          46       Croácia          13

15       Alemanha     –          47       Grécia            -1

16       Islândia          5          48       Filipinas        4

17       China -1         49       República Eslovaca 1

18       Qatar  -1         50       Polônia          -3

19       Austrália        3          51       Romênia       -3

20       Áustria           -1        52       Turquia          -1

21       Bélgica          3          53       Bulgária        –

22       Estônia          4          54       Peru   4

23       Reino Unido -5        55       México           –

24       Arábia Saudita         8          56       Jordânia        -7

25       Israel  2          57       Colômbia      -1

26       República Checa    8          58       Botswana      3

27       Coréia do Sul           -4        59       Brasil  -2

28       França           1          60       África do Sul 2

29       Lituânia         1          61       Mongólia       -1

30       Bahrain         –          62       Argentina      1

31       Nova Zelândia         -11      63       Venezuela    -*

32       Malásia          -7                               

* O número de economias analisadas passou de 64 em 2021 para 63 em 2022 (Forbes, 14/6/22)

Fonte:

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