No ano passado, o Brasil vendeu pouco mais de 1,9 milhão de carros e comerciais leves, volume quase 1% menor que em 2021. O número está longe de uma década atrás, quando o País viveu seu auge nas vendas, mas foram suficientes para fazer o mercado nacional subir duas posições no ranking mundial e, dessa forma, ocupar a sexta posição.
Apesar da queda de 2% na comparação com 2021, o mercado global de automóveis e comerciais leves novos fechou o ano anterior com 78,49 milhões de unidades. Mas o número vem de dados preliminares de 78 países. Além das vendas, o ranking revela surpresas.
A China continua líder isolada do mercado global de carros e vendeu 26,86 milhões de unidades, um aumento de 2% ante 2021. O segundo lugar do pódio também continua com os Estados Unidos, que registraram 13,83 milhões – um recuo expressivo de 8%.
Por fim, na base do pódio aparece a Índia, com 4,37 milhões de unidades. Isso ocorreu graças à alta de 24% nos emplacamentos, afinal, o país se tornou o berço de importantes lançamentos, especialmente SUVs compactos. Desse modo, não apenas superou o Japão (4,17 milhões), como também a Alemanha (2,87 milhões).
Veja abaixo o top 10 e suas variações frente a 2021:
1º) China: 26,86 milhões (+2%)
2º) EUA: 13,83 milhões (-8%)
3º) Índia: 4,37 milhões (+24%)
4º) Japão: 4,17 milhões (-5%)
5º) Alemanha: 2,87 milhões (0%)
6º) Brasil: 1,95 milhão (-1%)
7º) Reino Unido: 1,90 milhão (-5%)
8º) França: 1,87 milhão (-10%)
9º) Coreia do Sul: 1,65 milhão (-2%)
10º) Canadá: 1,55 milhão (-7%)
Vale mencionar que não foi o bom desempenho do mercado brasileiro que fez o País ultrapassar Reino Unido e França – o Brasil ocupou o oitavo lugar em 2021. A dança das cadeiras ocorreu por causa da drástica queda nos dois mercados. Dentre os motivos, há, por exemplo, os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia, que respingaram em toda a Europa.
Por falar em Rússia, este foi o país com a maior queda de vendas de carros dentre todas as nações. Após entraves como a saída de algumas fabricantes locais e a falta de interesse na compra de veículos novos por parte dos russos, o mercado caiu 59% na comparação com 2021. Desse modo, vendeu 677 mil unidades.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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