Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
quarta-feira, dezembro 3, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Combustível do Futuro: SAF vai precisar de hidrogênio verde, não fóssil

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
5 agosto, 2022
em Bioenergia, Mundo Agro, Tecnologia
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Bioenergia
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

A produção de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF, sigla em inglês) vai precisar de hidrogênio verde como insumo, colocando essa indústria (que ainda não nasceu no Brasil) como mais uma potencial consumidora da nova energia (que também quer despontar por aqui).



“Estamos falando da produção de um combustível que depende fundamentalmente, como uma de suas matérias-primas, de hidrogênio. Se quisermos reduzir a pegada de carbono, precisamos de um hidrogênio verde”, disse na quarta (3/8) o diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Fábio Vinhado.

Fábio participou do encontro organizado pela Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) para discutir o mercado de hidrogênio verde no estado e as demandas regulatórias.

Enquanto o governo federal discute estratégias para o hidrogênio — sem uma opção de rota tecnológica –, o Ceará avança em acordos com a iniciativa privada para desenvolvimento de um hub no Porto do Pecém, com foco na tecnologia verde, que combina geração elétrica renovável e eletrólise.

Até o momento, o governo estadual já assinou 18 memorandos de cooperação com diferentes agentes de mercado, com o objetivo de produzir e exportar hidrogênio verde a partir do complexo portuário.

No MME, o hidrogênio é abordado em mais de uma frente. Uma delas é o programa Combustível do Futuro, onde a tecnologia aparece em pelo menos três subcomitês: o que trata da bioletrificação com células a combustível etanol, o de PD&I e o de SAF.

Fábio explica que o hidrogênio é um importante insumo na fabricação do SAF pelo processo Fischer-Tropsch, que pode usar tanto biomassa tradicional, quanto capturar CO? de fontes limpas e usar hidrogênio para produzir o gás de síntese que dá origem ao querosene sustentável.

O produto, também conhecido como combustível sintético, tem um potencial significativo de redução de emissões, podendo chegar a uma pegada de carbono negativa — mas, para isso, o insumo precisa ser verde.

E é um dos focos da parceria Brasil-Alemanha no ProQR, projeto que aposta nos combustíveis produzidos com energia eólica e solar como uma solução possível para o transporte aéreo atingir suas metas de descarbonização.

Em meados do ano que vem, a Agência Técnica de Cooperação Alemã GIZ e o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) devem inaugurar no Paraná uma planta piloto para produção de SAF a partir de biogás e hidrogênio verde.

“A gente precisa da geração de hidrogênio limpo e não de hidrogênio que venha de fontes fósseis, porque dessa maneira [a aviação] melhora sua participação, reduz emissões de carbono e fica mais aderente aos critérios internacionais de descarbonização”, disse Fábio.

PNH2

O governo barsileiro publicou nesta quinta (4/8) a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que institui o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) e estabelece a estrutura de governança do programa.

Originalmente, a proposta com as diretrizes do programa havia sido apresentada pelo MME há um ano, em agosto de 2021, e a governança foi aprovada no final de junho de 2022.

O texto também institui cinco câmaras temáticas para desenvolver estudos e produzir relatórios técnicos para subsidiar o comitê gestor do PNH2. Cada câmara terá que elaborar um plano trienal já este ano, para ser aprovado pelo comitê até dezembro de 2022. Veja a resolução publicada no Diário Oficial

“A ideia é até o final do ano aprovar o primeiro plano de trabalho do PNH2, que, na definição aprovada pelo CNPE, tem que ser um plano de três anos. Anualmente esse plano é implementado, avaliado ao final do ano, e atualizado para os três anos seguintes”, explica Agnes da Costa, chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME.

Durante apresentação na Fiec, na quarta, Agnes afirmou que a estratégia brasileira se assemelha a de países como Austrália e Canadá, sem “trancamento tecnológico”.

E que a tendência é a discussão global migrar do hidrogênio verde — principalmente a partir de energia eólica e solar, como é o foco hoje — para o hidrogênio de baixo carbono.

“Estamos vendo o hidrogênio verde, mas também a eletrólise com fósseis com CCUS”, comentou.

Ela também apontou a necessidade de criação de um mercado para o Brasil, desenvolvendo logística e infraestrutura para aproveitar os diferentes recursos energéticos do país.

“Com o tempo, a gente vê que o mundo inteiro vai migrar para o que é hidrogênio de baixo carbono, mas aí quando chegar nesse estágio o Brasil vai estar com uma indústria funcionando, com capacidade de produção, com profissionais trabalhando”.

Índia de olho no comércio de carbono

Em um projeto de lei apresentado ao parlamento no último dia 3, o governo indiano propõe obrigar o uso de hidrogênio verde, amônia verde, biomassa e etanol para energia e matéria-prima e introduzir o comércio de carbono para combater as mudanças climáticas.

Com meta de atingir emissões líquidas zero até 2070, o país pretende reduzir as emissões de carbono em 1 bilhão de toneladas até 2030. Uma das formas de chegar lá será alcançando cerca de cinco milhões de t/ano de produção de hidrogênio verde até o final da década.

O texto também propõe multas por não conformidade de até 1 milhão de rúpias (US$ 12.640) e emissão de certificados de crédito de carbono que podem ser vendidos ou comprados voluntariamente de acordo com um esquema de comércio de créditos de carbono. Argus

Hidrogênio para refinarias no Texas

Também nesta quinta, a NewFotress Energy anunciou um acordo com a fornecedora de soluções de hidrogênio Plug Power para uma planta de escala industrial de 120 megawatts perto do porto de Beaumont, Texas.

Segundo a companhia, será um dos maiores empreendimentos do tipo na América do Norte. A instalação usará a tecnologia de eletrólise de membrana de troca de prótons (PEM) da Plug para a produção de mais de 50 toneladas por dia de hidrogênio verde. Com o desenvolvimento de infraestrutura de suporte adicional, a instalação será escalável para quase 500 megawatts.

O projeto está estrategicamente localizado próximo ao porto e ao distrito Sabine-Neches, onde há uma série de instalações industriais de grande porte nos setores de refino, petroquímico e outros que utilizam hidrogênio em seus processos.

GD no Brasil

A 2W Energia fechou um contrato de arrendamento de usinas fotovoltaicas com a francesa GreenYellow para fornecer energia solar em sete estados brasileiros a partir de 2023 no modelo de geração distribuída (GD).

O contrato prevê o arrendamento de sete usinas de 5 MW de potência, somando 35 MW (ou 48,6 MWp), durante quinze anos. Com a parceria, a 2W calcula o fornecimento de 102 GWh de energia, e mais de 10 mil toneladas de CO? evitadas. As usinas estão localizadas em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Ceará, Piauí e São Paulo.

Leia mais

Jalles contrata R$ 200 milhões com BNDES para amenizar efeitos do tarifaço sobre açúcar orgânico

Cocal inicia transição para assumir usinas em Rio Brilhante e expandir atuação no MS

Atvos vai investir R$ 2,36 bilhões em planta de biometano e duas usinas de etanol de milho

Petrobras mantém previsão de investimento em etanol e espera anúncios em 2026

Nayara Machado

Fonte: Epbr

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Ascensão e queda do Etanol no Brasil: um combustível que poderia ser internacional

Próximo post

Diesel fica mais barato nas refinarias a partir desta sexta

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Jalles contrata R$ 200 milhões com BNDES para amenizar efeitos do tarifaço sobre açúcar orgânico

Jalles contrata R$ 200 milhões com BNDES para amenizar efeitos do tarifaço sobre açúcar orgânico

3 dezembro, 2025
Cocal inicia transição para assumir usinas em Rio Brilhante e expandir atuação no MS

Cocal inicia transição para assumir usinas em Rio Brilhante e expandir atuação no MS

3 dezembro, 2025
Saiba quem são as três maiores produtoras de etanol de milho no Brasil

Atvos vai investir R$ 2,36 bilhões em planta de biometano e duas usinas de etanol de milho

2 dezembro, 2025
Petrobras estuda projetos de etanol, mas ainda não definiu matéria-prima

Petrobras mantém previsão de investimento em etanol e espera anúncios em 2026

2 dezembro, 2025
Raízen

Raízen avança para vender ativos acima de US$ 1 bilhão na Argentina, dizem fontes

1 dezembro, 2025
Fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis continua em pauta, diz Marina Silva

Fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis continua em pauta, diz Marina Silva

1 dezembro, 2025
ETANOL: Indicadores seguem em queda

Etanol hidratado sobe 0,35% e anidro avança 1,76% nesta semana nas usinas paulistas

1 dezembro, 2025

Kepler Weber vai construir unidade de armazenagem de 240 mil t para São Martinho

28 novembro, 2025
Superintendência do Cade aprova venda de 40 projetos fotovoltaicos da Raízen para a Brasol

Moody’s rebaixa rating corporativo de Raízen para BA1; nota permanece sob revisão

28 novembro, 2025
Produção de etanol dos EUA aumenta 2% na semana, para 1,113 milhão de barris por dia

Produção de etanol dos EUA aumenta 2% na semana, para 1,113 milhão de barris por dia

28 novembro, 2025
Carregar mais
Próximo post

Diesel fica mais barato nas refinarias a partir desta sexta

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36