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Comissão de cana-de-açúcar da Faesp avalia tendências de produção e preços para 2025/26

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
17 julho, 2025
em Cana de Açúcar
Tempo de leitura: 5 minutos
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Home Culturas Cana de Açúcar
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Palestra de especialista aponta para uma queda de produtividade e do teor ATR da cana, com um cenário ligeiramente positivo de preços para o etanol | Foto: Divulgação

O principal destino da cana-de-açúcar nesta safra será a produção de açúcar, em detrimento ao etanol, mesmo com o aumento obrigatório de adição do etanol anidro à gasolina, passando de 27% para 30%.

Essa foi a tônica da palestra do economista Raphael Delloiagono, analista de inteligência de mercado do Pecege, durante sua apresentação sobre o panorama da safra 2025/26 e o comportamento de preços do açúcar, etanol e matéria-prima na região Centro Sul. Ele participou de reunião da comissão técnica de cana-de-açúcar e energia renovável da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

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“O açúcar, desde a pandemia, está muito mais vantajoso de se produzir do que o etanol. As usinas têm o movimento de maximizar a sua produção açucareira – o seu potencial de receita –, para depois, com o que sobrar de matéria-prima, produzir o etanol”, pontou e seguiu: “Ninguém vai deixar de produzir açúcar para produzir etanol anidro para atender a demanda compulsória do E30”.

Para ele, o consumo adicional de etanol anidro está estimado em quase 1 bilhão de litros, volume virá do redirecionamento da produção de hidratado. Além disso, com menos hidratado disponível no mercado, Delloiagono acredita que o preço tende a aumentar.

De acordo com o analista, as usinas podem se beneficiar um pouco desse fato, mas ele ainda não será tão relevante, impactando em torno de R$ 0,03 a R$ 0,04 no preço do litro de etanol hidratado. O valor pode representar, ainda, cerca de R$ 0,01 de valorização no preço da matéria-prima do setor, calculado a partir do açúcar total recuperável (ATR).

Em relação aos insumos, a expectativa é que os preços dos fertilizantes aumentem consideravelmente nesta safra, em torno de 27%. Para os defensivos, a projeção é de estabilidade de preços. Segundo Delloiagono, este cenário reforça a importância de uma gestão eficiente dos custos de produção por parte dos produtores para amenizar a menor produtividade.

“Essa é uma avaliação dos preços no mercado Centro-Sul. Vale lembrar que a safra de cana-de-açúcar desse ano será menor que a anterior e com um cenário de preços se recuperando para o etanol e caindo um pouco para o açúcar. Teremos uma segunda safra consecutiva com redução da produção de etanol de cana e avanço do consumo, o que poderá se refletir em um maior preço relativo para o etanol”, finalizou.

Apesar dessa perspectiva, o coordenador da comissão, Nelson Perez, afirmou que se mantém mais cético em relação ao desempenho do setor sucroenergético para esse ano.

“Do lado dos produtores, a diminuição da produtividade e de antecipação das reformas de áreas, em razão da seca e dos incêndios que atingiram os canaviais em 2024, pressionam os custos da atividade”, relata.

Ele ainda segue: “São inúmeros casos de arrendamento de propriedades que nos têm sido reportados como alternativa dos produtores rurais de não perder renda, uma vez que, além dos incêndios do último ano, a questão climática, com geada e falta de chuvas, tem contribuído para essa percepção”.

Consecana-SP

O processo de revisão dos parâmetros técnicos e econômicos do Consecana-SP também foi pautado. A comissão externou sua preocupação com o impasse entre os representantes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), o que tem travado o progresso da discussão em andamento.

“Essa discordância tem gerado muita insegurança na cadeia produtiva e incertezas quanto à definição dos preços da cana-de-açúcar, afetando diretamente os fornecedores, a credibilidade e a eficiência do modelo Consecana-SP”, comentou o coordenador da comissão.

Perez também recomendou: “É fundamental que as entidades retomem o diálogo e busquem um consenso o mais rapidamente possível sobre a revisão do Consecana-SP. A Faesp se coloca à disposição para colaborar na dissolução das divergências”.

O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, também se comprometeu a entrar na defesa dos produtores. “Reforçarei com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o pedido para que possamos finalizar o projeto de um novo índice de atualização do valor do Consecana. Não cabe ficar 12 anos sem atualização, principalmente porque isso consta no estatuto”, completa.

Prevenção à incêndios

A Faesp divulgou que enviará novo ofício ao subsecretário de estado de meio ambiente, Jônatas Souza das Trindade, sobre a regulamentação que trata da prevenção de incêndios em São Paulo.

O gerente do departamento de sustentabilidade, José Luiz Fontes, esclareceu que a minuta inicial penalizava os produtores e não definia a integração entre secretarias no processo.

“Entendemos a importância da secretaria do meio ambiente, mas, em termos de prevenção, seria essencial a participação das Secretarias da agricultura e abastecimento, de segurança pública e da defesa civil, uma vez que há implicações em todas essas áreas. Vamos reiterar nossa preocupação com a proximidade do período de seca e os riscos para os produtores rurais”, pontuou.

Participaram da reunião os gerentes do departamento técnico e econômico, Cláudio Brisolara, e do jurídico, Thiago Soares. Da parte da comissão técnica estavam presencialmente Nelson Perez, Milton Luiz Sarto, Cyro Penna, Roberto Carmanham de Figueiredo, José Osvaldo Junqueira Franco e Bruno Garcia, além da técnica Erica Barros. Por sua vez, Gustavo Chavaglia acompanhou a reunião na modalidade on-line.

Fonte: Faesp

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