Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
terça-feira, outubro 28, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Especialistas apontam desafios para o mercado de crédito de carbono

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
26 maio, 2023
em Economia
Tempo de leitura: 6 minutos
A A
0
Home Mercado Economia
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

Na data de aniversário de 11 anos do Código Florestal, o debate acerca da regulamentação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) levanta questões cruciais como a liquidez, o esquema de governança e a segurança jurídica do mercado de crédito de carbono. A audiência pública, promovida pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) nesta quinta-feira (25), foi destinada a instruir o Projeto de Lei (PL) 412/2022 e demais matérias que tramitam em conjunto para a definição do marco legal.

Pelo PL 412/2022, empresas ou atividades poderão neutralizar suas emissões de gases que provocam o efeito estufa a partir da compra de créditos de iniciativas “verdes”. Tramitam em conjunto o PL 2.122/2021, do senador Weverton (PDT-MA); o PL 3.606/2021, do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB); o PL 4.028/2021, do senador Marcos do Val (Podemos-ES); e o PL 1.684/2022, do senador Jader Barbalho (MDB-PA). As proposições tratam da mesma matéria, ao prever a regulamentação do mercado brasileiro de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Leia mais

Taxações dos EUA geram insegurança, afirma presidente da FAESP

Plano Safra 2025/26 será igual ou maior que o atual, afirma secretário do Mapa

Crédito caro, tributos e tecnologia moldam os novos desafios do agro

Governo se antecipa com Plano Safra para reduzir custos e ampliar fontes de recursos

Presidente da CMA e relatora do PL 412/2022, a senadora Leila Barros (PDT-DF) disse que o Brasil sinaliza de forma muito negativa de que lado está na questão ambiental.

Mata Atlântica

Ela lamentou o fato de a Câmara dos Deputados ter aprovado com alterações, na quarta-feira (24), a MP 1.150/2022, que trata de prazo de regularização ambiental, reinserindo regras sobre supressão da Mata Atlântica, antes excluídos na deliberação no Senado.

— Sabemos que é um dos biomas […] mais afetados em termos de exploração, de desmatamento, e nós aqui, enquanto senadores, fizemos o nosso trabalho, mas infelizmente houve essa reviravolta dentro da Câmara. O trabalho agora está com o governo federal.

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) também criticou a alteração na Câmara e salientou que o Brasil está atormentado com o desmatamento, “o que tem deixado o país exposto nos últimos seis anos”.

— Gostaríamos de segurar o desmatamento e ter uma compensação para os produtores para deixar a floresta em pé. […] O mundo está eufórico com tudo isso, a politica ambiental está no cenário e o Brasil oferece ao mundo o que há de melhor, com mais de 55% das florestas em pé — disse o senador.

Quanto ao mercado de carbono, Confúcio salientou que o mercado voluntário trabalha com valores muito baixos, o que torna primordial regulamentar para que haja maior retorno.

Sustentabilidade

Subsecretária de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Ministério da Fazenda, Cristina Reis afirmou que a regulação do mercado de carbono é um dos caminhos da sustentabilidade com inclusão.

Ao senador Zequinha Marinho (PL-PA), ela afirmou que entre as prioridades fazendárias, o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária vão possibilitar o planejamento para a transformação ecológica, que o governo nomeia de Pacote Verde.

— A transformação ecológica é uma visão de mudança de paradigmas. É mais do que uma transição, considera todos os setores econômicos e valoriza o meio ambiente e as pessoas — afirmou a gestora.

Além do mercado regulado de carbono, o governo também trabalha com a emissão de títulos verdes sustentáveis e a taxonomia de sustentabilidade, a partir da definição de conceitos e ativos sustentáveis.

— A gente deve ter certeza que o nosso sistema brasileiro é uma meta, pode ser uma referência mundial e pode gerar receita para outras políticas nessa visão de descarbonização.

Insegurança regulatória

Diretora do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Viviane Romeiro confirmou que a agenda de mercado de carbono é complexa, assim como o instrumento de precificação.

— A gente esbara em complexidades técnicas, somadas às complexidades políticas.

Mas, para a diretora, estamos um momento propicio da política, “nessa transversalidade, para termos um marco regulatório robusto para a COP-28” (Conferência do clima da Organização das Nações Unidas).

Entre os grandes desafios para essa agenda, estão, segundo Viviane, a definição da natureza jurídica, estabelecendo como as licenças e os créditos de carbono seriam entendidos como ativos financeiros; a implementação gradual, especialmente com relação à agricultura, além de questões tributárias, a definição do agente implementador e estabelecer se o sistema seria único ou independente.

— Desde 2009, essa agenda não estava na pauta e desde 2021 vemos um conjunto de iniciativas de que a agenda climática deixa de ser ambiental e passa a ser de desenvolvimento.

Governança

A Confederação Nacional Indústria (CNI) escolheu para consolidar uma economia de baixo carbono 16 ações organizadas em quatro eixos: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.

O gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, expôs que a entidade defende um mercado de carbono sob a ótica do Cap and Trade, “em que é definida uma quantidade máxima de emissões de gases de efeito estufa aos agentes regulados e são emitidas permissões de emissão equivalentes”. A CNI defende ainda uma “governança robusta”, em que o setor privado esteja inserido.

— O mercado regulado não é só uma solicitação da indústria, mas uma convergência de setores.

Liquidez

Coordenadora do Grupo de Trabalho de Crédito de Carbono da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Aline Ferreira salienta que a preocupação é bastante voltada para a questão da liquidez do mercado de carbono.

Aline Ferreira enfatizou que o mercado regulado precisa de parâmetros e é preciso fazer com que ele “converse com [mercado] o voluntário´, o que pode acontecer, segundo a coordenadora, a partir do atendimento dos requisitos de certificado, previsto no PL 412/2022.

— Precisamos dessa padronização para trasladar o voluntário para o regulado.

A representante da Anbima afirmou que “a questão da natureza jurídica é o grande definidor do sucesso desse mercado”. Ela defendeu ainda que “o Brasil é olhado como um grande potencial operador desses créditos” e que se pode trabalhar para que investidores estrangeiros enxerguem esse mercado.

Integração

Diretor de Economia e Inteligência Setorial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Única), Luciano Rodrigues disse que se preocupa com a exclusão sumária de uma possibilidade no futuro de integração dos programas RenovaBio — que visa expandir a produção de biocombustíveis e trabalha pela descarbonização — e o que está sendo criado.

— É importante que o instrumento legal não vede essa possibilidade no futuro. Nos preocupa quando a gente vê no texto um artigo excluindo de maneira sumária.

Também é esperado, segundo Rodrigues, que haja uma estrutura tributária isonômica entre o RenovaBio e o que está sendo discutido.

Nos últimos três anos, de acordo com Rodrigues, foram contabilizadas 90 milhões de toneladas de CBios (crédito de carbono emitidos pelos produtores de biocombustíveis), que movimentaram R$ 6,5 bilhões.

Fonte: Agência Senado

◄ Leia outras notícias

Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real ou nos acompanhe através do Telegram

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Queremos que o agronegócio continue crescendo, diz Lula em evento na Fiesp

Próximo post

Coalizão do agro critica mudanças na governança do CAR e na gestão de recursos hídricos

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Taxações dos EUA geram insegurança, afirma presidente da FAESP

Taxações dos EUA geram insegurança, afirma presidente da FAESP

22 julho, 2025

Plano Safra 2025/26 será igual ou maior que o atual, afirma secretário do Mapa

26 junho, 2025
Crédito caro, tributos e tecnologia moldam os novos desafios do agro

Crédito caro, tributos e tecnologia moldam os novos desafios do agro

17 junho, 2025
Agronegócio paulista exporta US$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre, queda de 19,9%

Governo se antecipa com Plano Safra para reduzir custos e ampliar fontes de recursos

4 junho, 2025
Vision Tech traz debate sobre caminhos para o avanço da economia no agro

Vision Tech traz debate sobre caminhos para o avanço da economia no agro

28 maio, 2025
Agronegócio paulista exporta US$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre, queda de 19,9%

Quais são as demandas de cada região produtora para o Plano Safra?

21 abril, 2025
Brasil lidera transição energética com biocombustíveis

Gasolina cai no início de abril após seis meses sem redução, diz Edenred Ticket Log

21 abril, 2025
Safra 2024/25 de cana-de-açúcar encerra com produção estimada em 676,96 milhões de toneladas

Safra 2024/25 de cana-de-açúcar encerra com produção estimada em 676,96 milhões de toneladas

21 abril, 2025
“Empresário que mistura finanças pessoais com a empresa está cavando a própria cova”, alerta especialista em educação financeira

“Empresário que mistura finanças pessoais com a empresa está cavando a própria cova”, alerta especialista em educação financeira

17 abril, 2025
Com meia temporada pela frente, Governo suspende linhas “baratas” do Plano Safra 24/25

Com meia temporada pela frente, Governo suspende linhas “baratas” do Plano Safra 24/25

21 fevereiro, 2025
Carregar mais
Próximo post
AGRO

Coalizão do agro critica mudanças na governança do CAR e na gestão de recursos hídricos

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36