Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
Site com Barra Superior
Inscrições abertas para Case de Sucesso do  22º Prêmio Visão Agro Brasil. Faça já sua inscrição
segunda-feira, setembro 15, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Etanol deve ficar menos competitivo com alta de mistura na gasolina

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
2 agosto, 2023
em Leia mais
Tempo de leitura: 4 minutos
A A
0
Home Leia mais
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

O possível aumento da mistura de etanol na gasolina, de 27% para 30%, em discussão pelo governo federal, tem efeitos diversos para o setor, mas o principal deles seria a contribuição para a descarbonização.

Do ponto de vista de mercado, analistas ouvidos pela Globo Rural acreditam que a mudança na mistura pode reduzir os preços da gasolina nas bombas e, com isso, beneficiar o consumidor. Por outro lado, o etanol hidratado corre o risco de perder níveis de competitividade que já vêm em trajetória decrescente.

“Assim como está acontecendo na Índia, Estados Unidos e outros países com mandatos para ampliação nos percentuais de etanol, o intuito é gerar mais renováveis para a matriz energética, diminuir as emissões, esse é um fator muito positivo”, disse Henrique Penna, diretor comercial da usina Jalles Machado.

O executivo lembrou também que o Brasil importa de 15% a 20% da gasolina que é consumida, e a diminuição nesse percentual teria relevância para a balança comercial.

Penna admitiu, no entanto, que existe a possibilidade de perda de competitividade do hidratado nas bombas. Isso levaria a alterações na estratégia da indústria.

“A possibilidade existe, mas isso vai depender de como a oferta vai se desdobrar daqui para frente (…) Se vier muita produção de etanol, isso vai afetar o hidratado e beneficiar o consumidor. Porém, no longo prazo, isso também pode fazer com que as usinas optem por enxugar a produção, e irem mais para o açúcar, para ajustar a oferta de etanol“.

Bruno Serapião, CEO da Atvos, também destacou a questão ambiental como ponto forte do aumento na mistura na gasolina.

“O maior percentual de mistura traz uma série de benefícios para o Brasil (…) estimula o desenvolvimento sustentável no campo, por meio da geração de empregos e, não menos importante, contribui para a transição energética do país, incrementando o uso de combustíveis renováveis, que reduzem as emissões de CO2 em até 90% em relação à gasolina, quando analisado o ciclo de vida completo do etanol“, afirmou.

Nos cálculos de Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, a medida deve gerar um crescimento anual de 1,3 bilhão de litros no consumo anual de etanol anidro — variedade que é misturada à gasolina.

Sobre a diminuição das importações de gasolina, ele acredita que isso, inclusive, deveria ser um elemento importante para a decisão do governo sobre ampliar a mistura de etanol.

Mas, para Nastari, uma queda efetiva nos preços da gasolina, decorrente da mistura só viria na hipótese de a Petrobras voltar a praticar uma política alinhada à paridade de importação, ou seja, seguindo o movimento das cotações internacionais.

“Se o preço da gasolina fosse ´real´, misturar mais anidro contribuiria para uma redução. Mas como os valores estão sendo subsidiados, em um patamar abaixo da paridade, então a mistura não reduziria tanto o valor da gasolina”, afirmou o especialista.

Considerando um cenário para a oferta e demanda até a safra de 2029/30, e a eventual aprovação da medida com início na temporada de 2024/25, a consultoria StoneX projetou uma demanda para a gasolina comum com avanço de 1% ao ano e a produção de anidro com aumento de 1,5% ao ano.

De acordo com Filipi Cardoso, especialista de inteligência de mercado da StoneX, haveria uma redução de 4,3% na cobrança dos impostos federais e a participação do anidro cresceria de 13% para 14,5%.

“Assim, o preço médio da gasolina comercializada nos postos de revenda — considerado a média de R$ 5,63/litro, passaria para R$ 5,60/litro, registrando uma queda de R$ 0,03/litro”, estimou o analista da StoneX.

Fonte: Globo Rural

◄ Leia outras notícias

Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Stellantis planeja produzir carros elétricos e híbridos no Brasil em 2024

Próximo post

Geração solar: o futuro está nos pequenos

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Prêmio Visão Agro Brasil abre inscrições para a categoria ‘Case de Sucesso’ – prazo vai até 10 de outubro

15 setembro, 2025
Cade aprova venda de usinas da Raízen para Thopen em operação de até R$ 600 milhões

BB Investimentos estabelece novo preço-alvo para Raízen citando “simplificação do negócio”

15 setembro, 2025
Etanol: anidro e hidratado fecham pela 2ª semana em queda no Indicador da USP

Receita faz nova operação para combater fraudes no setor de combustíveis

15 setembro, 2025
Manejo eficiente pode reduzir emissões de óxido nitroso no setor sucroenergético

Síndrome da Murcha no centro de São Paulo, a doença que avança de forma silenciosa

15 setembro, 2025
Inovação verde: etanol brasileiro poderá ser usado direto em células a combustível

Inovação verde: etanol brasileiro poderá ser usado direto em células a combustível

15 setembro, 2025
Primeira ligação de fornecimento de biometano do Brasil é inaugurada no interior de SP

Primeira ligação de fornecimento de biometano do Brasil é inaugurada no interior de SP

15 setembro, 2025
Raízen desinveste R$ 3,6 bilhões em simplificação de portfólio

COSAN avalia quatro propostas de capitalização, mas Raízen está em primeiro lugar na prioridade do grupo

12 setembro, 2025
Raízen e fornecedores fortalecem ações contra incêndios em canaviais diante de desafios climáticos

Raízen e fornecedores fortalecem ações contra incêndios em canaviais diante de desafios climáticos

12 setembro, 2025
S&P eleva rating da Zilor para ‘brA+’ após fortalecimento da estrutura operaciona

S&P eleva rating da Zilor para ‘brA+’ após fortalecimento da estrutura operaciona

12 setembro, 2025
Produção de etanol dos EUA aumenta 0,47% na semana, para 1,075 milhão de barris por dia

Produção de etanol dos EUA aumenta 2,79% na semana, para 1,105 milhão de barris por dia

12 setembro, 2025
Carregar mais
Próximo post
solar

Geração solar: o futuro está nos pequenos

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36