Com crescimento de 17% no volume exportado e aumento expressivo na receita cambial, o café brasileiro se consolida no mercado internacional
As exportações de café do Brasil, entre janeiro e agosto de 2024, somaram 31,89 milhões de sacas de 60 kg, gerando uma receita de US$ 7,23 bilhões. Esse valor é resultado de um preço médio por saca exportada de US$ 226,91, conforme apontado pelo Relatório Mensal de agosto do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Do total exportado, 29,25 milhões de sacas foram de café verde, correspondendo a 91,8% das vendas. Dentre essas, 23,15 milhões de sacas eram de Coffea arabica (72,6%) e 6,10 milhões de sacas de Coffea canephora, conhecida como robusta ou conilon (19,13%). Além disso, o Brasil também exportou 2,63 milhões de sacas de cafés industrializados, com destaque para o café solúvel, que representou 8,1% do total, e o café torrado e moído, que contribuiu com menos de 1%.
Comparativo com 2020 revela aumento significativo
Ao comparar os dados de 2024 com o mesmo período de 2020, observa-se um crescimento expressivo. Em 2020, o volume de exportações foi de 26,79 milhões de sacas, o que representa um aumento de 17% em cinco anos. O preço médio da saca, que em 2020 era de US$ 127,63, subiu 78%, alcançando US$ 226,91 em 2024.
Outro ponto de destaque é a receita cambial gerada pelas exportações de café. Em 2020, o Brasil arrecadou US$ 3,41 bilhões nos primeiros oito meses do ano. Em 2024, esse valor mais que dobrou, atingindo US$ 7,23 bilhões, o que representa um incremento de 112% na arrecadação.
Esses dados, divulgados pelo Observatório do Café e pelo Cecafé, demonstram a força do café brasileiro no mercado internacional, com crescimento tanto no volume exportado quanto no valor arrecadado, consolidando o país como um dos maiores exportadores da commodity. O relatório completo está disponível no site do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Fonte: Cepea
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