Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
quinta-feira, dezembro 4, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Lula libera 35% de etanol na gasolina; novo percentual vai afetar o consumo

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
10 outubro, 2024
em Biocombustíveis
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Bioenergia Biocombustíveis
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem o projeto de lei 528/2020, que institui a “Lei do Combustível do Futuro”, que já havia sido aprovado no Congresso.

Com foco na descarbonização e no incentivo a combustíveis “verdes” e menos poluentes, a proposta, agora convertida em lei, inclui aumento do percentual de etanol na gasolina.

Leia mais

Atvos vai investir R$ 2,36 bilhões em planta de biometano e duas usinas de etanol de milho

Petrobras mantém previsão de investimento em etanol e espera anúncios em 2026

Fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis continua em pauta, diz Marina Silva

Etanol hidratado sobe 0,35% e anidro avança 1,76% nesta semana nas usinas paulistas

O texto estabelece que a margem de mistura de etanol à gasolina passará a ser de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol.

Além disso, a porcentagem de biodiesel irá aumentar 1% ao ano de 2025 até março de 2030, chegando a 20% da mistura com diesel de origem fóssil. Hoje, ela é de 14%.

O aumento do percentual de etanol na gasolina é uma demanda do governo Lula que começou a ser discutida em maio de 2023, quando o Planalto enviou ao Congresso a primeira proposta de lei sobre o tema.

A intenção do governo é atacar dois problemas de uma vez só: reduzir a importação de gasolina e acelerar a transição energética.

Ao mesmo tempo, sempre que se fala na alteração do teor de álcool na gasolina, vêm outras perguntas à cabeça do consumidor: nossos carros estão preparados para essa mistura? O combustível ficará mais barato? A gasolina passará a render menos no tanque?

Consultada sobre o tema em março passado, a Anfavea, associação das montadoras, afirmou que são necessários mais testes para uma avaliação.

“Não vemos problemas para os veículos flex, que já são projetados para qualquer mistura de gasolina e etanol. Porém, para veículos a gasolina, importados ou aqueles nacionais mais antigos, entendemos que testes de avaliação deveriam ser feitos antes de se autorizar o aumento do porcentual de etanol na gasolina.”

Para responder aos outros questionamentos, vamos por partes.

Na questão ambiental, não há dúvidas sobre o ganho que o aumento do uso do etanol trará. De acordo com a Copersucar, líder mundial na comercialização de açúcar e etanol, estima-se que o aumento de três pontos percentuais de etanol na gasolina (de 27% para 30%) elevaria o consumo do biocombustível em aproximadamente 1,3 bilhões de litros por ano, o que evitaria a emissão de mais de 2,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono a cada 12 meses.

O professor Renato Romio, do Instituto Mauá de Tecnologia, concorda nesse ponto, mas explica que é preciso estudar o impacto negativo da nova mistura nos veículos que não são flex, já que os bicombustíveis continuarão a funcionar normalmente com o aumento da presença de etanol na gasolina.

“Não há dúvidas do impacto positivo na redução da emissão de C02, que afeta o aquecimento global. Mas certamente será necessário dedicar um tempo para estudar os veículos que circulam somente a gasolina, como carros mais antigos ou importados. Será preciso entender se o novo percentual pode trazer prejuízos técnicos, como danos às peças e aumento do desgaste, e também o desempenho em relação a emissões de outros poluentes, que poluem localmente a cidade, como NOX, HC e CO”, explica o especialista.

Essa questão foi levantada em 2015, quando o percentual de etanol anidro na gasolina passou de 25% para os atuais 27,5%. Na época, para atender aos modelos importados a gasolina, ficou estabelecido que a gasolina premium continuaria com o percentual de 25%. A solução fez com que a Anfavea recomendasse que esses modelos fossem abastecidos somente com a gasolina premium até que estudos sobre o tema fossem concluídos. No final das contas, foi verificado que a nova mistura não prejudicava os motores 100% a gasolina.

O carro vai consumir mais?

Sobre consumo, a primeira pergunta que fizemos ao especialista Renato Romio foi se seria necessário atualizar a lista de eficiência do Inmetro. A resposta foi não, mas isso não significa que o desempenho não irá mudar. “Os testes do Inmetro são feitos com gasolina E22, ou seja, com 22% de etanol. Não significa que estão errados, porque é necessário estabelecer uma regra e aplicar em todos, a lista serve para avaliar qual veículo é mais econômico e acerta nisso”, esclarece.

Na prática, porém, é esperado que o consumo aumente na proporção da nova mistura.

“Vai aumentar um pouco porque o álcool tem menos energia dentro dele. No entanto, dependendo do preço final do combustível, não necessariamente vai aumentar o gasto. Não sabemos como será a política de preços, mas sabemos que o etanol anidro, usado na mistura, é mais barato que a gasolina, embora mais caro que o etanol hidratado, que é o combustível que encontramos nas bombas”, diz Romio.

E o preço?

Para compor o preço da gasolina, muitas questões devem ser analisadas. Uma delas é o custo da produção. Via de regra, é mais barato produzir etanol, mas há exceções. Em 2021, por exemplo, durante a crise hídrica, chegamos a um momento tão crítico que a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes) sugeriu que o governo reduzisse temporariamente a porcentagem de etanol para 18% – pedido que não foi atendido.

A cotação do etanol – que é um derivado da cana-de-açúcar – depende da disponibilidade da matéria-prima. Ou seja, de safras e entressafras.

“Cabe ao governo monitorar as questões que envolvem oferta e demanda, principalmente nos períodos de entressafra, para proteger o consumidor final que paga pelo produto”, disse a Federação à época. A grande justificativa era a baixa oferta de etanol e, principalmente, a elevação do custo do anidro (misturado à gasolina).

Ainda não é possível falar em preços, pois depende da regulamentação do novo combustível. Mas se a história serve como referência, uma das principais críticas à mudança em 2015 foi que continuamos pagando o mesmo valor por um combustível de produção mais barata.

Por: Paula Gama Fonte: UOL

Clique AQUI, entre no nosso canal do WhatsApp para receber as principais notícias do mundo agro.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Produção de etanol dos EUA avança 2,3% na semana, para 1,038 milhão de barris por dia

Próximo post

Alexandre Silveira diz que horário de verão só será adotado se for “imprescindível”

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Saiba quem são as três maiores produtoras de etanol de milho no Brasil

Atvos vai investir R$ 2,36 bilhões em planta de biometano e duas usinas de etanol de milho

2 dezembro, 2025
Petrobras estuda projetos de etanol, mas ainda não definiu matéria-prima

Petrobras mantém previsão de investimento em etanol e espera anúncios em 2026

2 dezembro, 2025
Fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis continua em pauta, diz Marina Silva

Fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis continua em pauta, diz Marina Silva

1 dezembro, 2025
ETANOL: Indicadores seguem em queda

Etanol hidratado sobe 0,35% e anidro avança 1,76% nesta semana nas usinas paulistas

1 dezembro, 2025
Produção de etanol dos EUA aumenta 2% na semana, para 1,113 milhão de barris por dia

Produção de etanol dos EUA aumenta 2% na semana, para 1,113 milhão de barris por dia

28 novembro, 2025
Usina de etanol de trigo recebe licença de operação no Rio Grande do Sul

Usina de etanol de trigo recebe licença de operação no Rio Grande do Sul

27 novembro, 2025
Petrobras: O etanol estará no plano estratégico?Matéria-prima parece clara

Petrobras: O etanol estará no plano estratégico?Matéria-prima parece clara

27 novembro, 2025
ETANOL: Indicadores seguem em queda

Safra 2026/27 deve produzir 36,1 bilhões de litros de etanol no Centro-Sul, projeta StoneX

27 novembro, 2025
Etanol dos EUA poderá entrar no RenovaBio, diz secretária do MDIC

Etanol dos EUA poderá entrar no RenovaBio, diz secretária do MDIC

26 novembro, 2025
Petrobras avança com planos de hubs de CCUS e hidrogênio azul

Petrobras pensa em retorno ao etanol e mais produção de biodiesel, diz CEO

26 novembro, 2025
Carregar mais
Próximo post
Alexandre Silveira diz que horário de verão só será adotado se for “imprescindível”

Alexandre Silveira diz que horário de verão só será adotado se for “imprescindível”

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36