Colheita no Brasil e recuperação de estoques influenciam preços
Os preços dos contratos futuros de café abriram a terça-feira (30) com uma tendência de queda tanto na Bolsa de Nova York quanto na de Londres. Em Nova York, houve uma leve baixa de 0,61%, enquanto na Europa, a perda foi de US$ 45 por tonelada.
Por volta das 8h40, o contrato para setembro de 2024 em Nova York estava cotado a 229 centavos por libra-peso (cents/lbp), registrando uma queda de 0,61%. O contrato para dezembro de 2024 também apresentou uma redução similar, sendo negociado a 227,95 cents/lbp. Já o contrato para março de 2025 caiu 0,5%, para 227 cents/lbp, e o de maio de 2024 registrou uma baixa de 0,4%, cotado a 225,30 cents/lbp.
Segundo informações do Barchart, o avanço da colheita no Brasil tem pressionado os preços para baixo, aliado a uma recuperação nos estoques de café na ICE. Contudo, a falta de chuvas nas principais regiões produtoras de café arábica tem atuado como um fator de sustentação para as cotações.
Na Bolsa de Londres, às 9h, o contrato para setembro de 2024 registrava uma queda de US$ 45, sendo cotado a US$ 4.222 por tonelada. O contrato para novembro de 2024 apresentava uma redução de US$ 42, negociado a US$ 4.080 por tonelada. Para janeiro, o valor era de US$ 3.973 por tonelada, com uma queda de US$ 37, enquanto o contrato para março de 2025 estava em US$ 3.838 por tonelada, uma redução de US$ 36.
Apesar da queda, as menores exportações do Vietnã trazem um cenário positivo para os preços. Há preocupação de que uma seca severa no país possa prejudicar as lavouras de robusta, impactando negativamente a oferta global futura e, assim, ajudando a manter os preços em um patamar mais elevado.
Fonte: Portal do Agronegócio
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