O milho parece mesmo ter encontrado um piso e continua subindo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A terça-feira registrou nova alta expressiva nas cotações de milho na B3, o que mostra a possibilidade de que encontrou um piso: eventualmente, daqui para frente, entre altos e baixos, o canal de tendência poderá se dirigir para cima, a depender da demanda de exportação do segundo semestre”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento julho/23 fechou a R$ 55,90, alta de R$ 1,16 no dia e alta de R$ 0,22 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 58,87, alta de R$ 1,74 no dia e alta de R$ 0,74 na semana; outubro/23 fechou a R$ 61,47, alta de R$ 1,93 no dia e alta de R$ 0,25 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com boletim climático desfavorável para a semana. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,14% ou $ 6,50 bushel a $ 577,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,52% ou $ 7,75/bushel a $ 516,75”, indica.
“O milho fechou em alta nessa terça-feira. O rápido avanço do plantio nessa temporada foi ofuscado pela possível seca em grandes estados produtores. O boletim do USDA divulgado após o encerramento da sessão de segunda- feira, indicou um avanço da semeadura de 81% da área pretendida, acima dos 75% da média histórica. No entanto do boletim meteorológico para os próximos dias se sobrepôs ao indicar que a maior parte do cinturão de milho ficará completamente sem chuva durante a semana. O milho ainda encontrou suporte na alta do trigo e do petróleo nessa terça”, conclui.
Fonte: Agrolink
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