A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou que monitoramento feito pela entidade identificou participação de caminhoneiros nas manifestações que interditam rodovias pelo País, após a derrota eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Há participação não apenas da categoria. Trata-se de um movimento individual e de cunho pessoal de alguns cidadãos, sem a liderança de entidades”, disse a assessoria de imprensa da confederação ao Broadcast Agro.
Desde a noite de ontem, após o resultado da eleição que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), manifestantes interditam rodovias pelo País. Eles pedem a intervenção do Exército. Há registro de envolvimento de caminhoneiros e produtores rurais nos atos. Segundo o Ministério da Infraestrutura, no momento há 47 pontos com obstruções de rodovias pelo País.
Questionada se apoia ou não o movimento, a CNTA respondeu que “são manifestações individuais e pessoais da população, sem interferência ou coordenação de entidades”.
A CNTA congrega 850 mil caminhoneiros, por meio de 120 sindicatos, e é considerada a entidade legal de representação dos interesses da categoria. Segundo a entidade, 65% das cargas transportadas por rodovias no Brasil passam direta ou indiretamente pelos autônomos.
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