Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
domingo, agosto 24, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Na Cocal, resíduo de usina vira gás para refrigerante

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
5 julho, 2022
em Economia, Tecnologia, Usinas
Tempo de leitura: 3 minutos
A A
0
Home Mercado Economia

Muitas usinas sucroenergéticas buscam aproveitar subprodutos de seus processos para obter novas receitas, usando vinhaça para produzir fertilizantes e biogás, por exemplo, ou a biomassa para produzir etanol e energia. Mas nenhuma havia explorado o mercado de gás carbônico industrial como faz agora a Cocal.

A empresa começou a operar a planta de gás carbônico “food-grade” em seu parque de Narandiba (SP) em março, e recentemente alcançou ritmo que permite garantir entregas ao mercado. A companhia investiu R$ 25 milhões na unidade, erguida em 18 meses.

A aposta no gás carbônico “food-grade”, muito usado em indústrias de refrigerantes e cervejarias, só foi possível porque a Cocal já tem uma planta de biometano. Em uma usina de cana convencional, só se obtém o gás carbônico no período de cerca de oito meses em que ocorre a moagem de cana, já que ele resulta do processo de fermentação da sacarose para a produção de etanol.

Mas, na planta anexa de biometano que a Cocal construiu, também há emissão de gás carbônico no processo de transformação do biogás. Com isso, a operação pode se estender por todos os meses do ano, já que a empresa armazena torta de filtro (resíduo da usina) para que a biodigestão em biogás também ocorra na entressafra da cana.

Segundo André Gustavo Alves da Silva, diretor comercial e de novos produtos da Cocal, para entrar no mercado de gás carbônico “food-grade”, é fundamental assegurar o suprimento ao longo do ano, o que não seria possível se a empresa aproveitasse apenas o CO2 de sua usina de etanol. “Nesse mercado, a garantia de suprimento é tão importante quanto preço”, diz.

“Diferencial de sustentabilidade”
Hoje, uma das maiores fornecedoras de gás carbônico liquefeito “food grade” é a gigante de fertilizantes norueguesa Yara, que extrai o CO2 a partir da amônia, produzida por sua vez a partir de gás natural. Silva acredita que o fato de a Cocal produzir o gás carbônico a partir de uma planta como a cana, e não de uma matéria-prima de origem fóssil, pode atrair clientes que buscam um “diferencial de sustentabilidade” no produto.

A expectativa é que a capacidade atual da planta garanta à empresa uma participação de mercado de 3% a 5%. A planta da Cocal tem capacidade de processar 48 toneladas de CO2 por dia, ou 16 mil toneladas ao ano. Desde maio, a planta já está operando em sua capacidade máxima.

É importante ressaltar que a captura do gás carbônico para venda a outra indústria não significa que esse gás deixará de ser emitido na atmosfera. A diferença é que, se hoje o gás carbônico é emitido no processo industrial de uma usina comum, aumentando a pegada de carbono no escopo 1 de emissões (relativo à produção), no caso da Cocal, esse gás passará a ser emitido apenas no consumo, migrando a pegada para o escopo 3 de emissões (relacionada à cadeia de produção).

Porém, Silva afirma que, quando uma indústria alimentícia substitui o gás carbônico “food-grade” de origem fóssil por um de origem vegetal, há comparativamente redução da pegada de carbono, já que, no primeiro caso, há emissões de gases de efeito estufa para a queima dos derivados fósseis e produção da amônia.

A Cocal já está com dois contratos comerciais em negociação, incluindo com uma grande indústria de bebidas. Silva diz que o produto está atraindo clientes de várias regiões que buscam um produto “verde”. O plano da Cocal é acertar vendas tanto em contratos de longo prazo, de cinco anos, garantindo a entrega e o armazenamento do produto nos pátios das indústrias dos clientes, como no mercado físico. A expectativa da empresa é que o investimento se pague em três a cinco anos.

VALOR ECONÔMICO

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

O futuro da inovação no Brasil é verde – Por Paulo Hartung

Próximo post

Usina está igual ‘barata tonta’ sem saber como formar preço do etanol em julho, diz Archer

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

IRBI apresenta inovações tecnológicas para o setor sucroenergético
Carrossel

IRBI apresenta inovações tecnológicas para o setor sucroenergético

por Redação Visão Agro
20 agosto, 2025

Paulo Biagi, diretor da IRBI, em entrevista ao Portal Visão Agro | Foto: Arquivo Visão Agro A IRBI Máquinas e...

Ler maisDetails
Smar e WEG criam solução de gestão de ativos para a Nardini com potencial para todo o setor sucroenergético
Tecnologia

Smar e WEG criam solução de gestão de ativos para a Nardini com potencial para todo o setor sucroenergético

por Redação Visão Agro
20 agosto, 2025

Diretor Presidente da Nova Smar, Libânio Carlos de Souza em entrevista ao Portal Visão Agro A Nova Smar, referência global...

Ler maisDetails
Alusolda oferece soluções de corte a plasma que aumentam produtividade e reduzem custos para empresas
Tecnologia

Alusolda oferece soluções de corte a plasma que aumentam produtividade e reduzem custos para empresas

por Redação Visão Agro
19 agosto, 2025

Paulo César, diretor da Alusolda, durante entrevista ao Portal Visão Agro. A Alusolda, referência nacional em locação de equipamentos de...

Ler maisDetails
Germek apresenta tecnologia inédita de combustão para maior eficiência e sustentabilidade industrial
Tecnologia

Germek apresenta tecnologia inédita de combustão para maior eficiência e sustentabilidade industrial

por Redação Visão Agro
18 agosto, 2025

Inovação da Germek em destaque: nova tecnologia de combustão sustentável apresentada na 31ª edição da Fenasucro. A Germek Equipamentos, empresa...

Ler maisDetails
Raízen desinveste R$ 3,6 bilhões em simplificação de portfólio
Usinas

Raízen desinveste R$ 3,6 bilhões em simplificação de portfólio

por Redação Visão Agro
15 agosto, 2025

Empresa reforça negócios centrais no Brasil e Argentina Foto: divulgação A Raízen, controlada por Shell e Cosan, já concluiu desinvestimentos...

Ler maisDetails
Jalles tem queda na moagem de cana, mas receita e produção de açúcar disparam no primeiro trimestre
Usinas

Jalles tem queda na moagem de cana, mas receita e produção de açúcar disparam no primeiro trimestre

por Redação Visão Agro
15 agosto, 2025

Foto: divulgação A Jalles Machado encerrou o primeiro trimestre da safra 2026 com avanço significativo nos indicadores operacionais e financeiros....

Ler maisDetails
Cade aprova venda de usinas da Raízen para Thopen em operação de até R$ 600 milhões
Leia mais

Cade aprova venda de usinas da Raízen para Thopen em operação de até R$ 600 milhões

por Redação Visão Agro
15 agosto, 2025

Foto: divulgação Raízen A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de usinas de...

Ler maisDetails
Coruripe promove reestruturação e anuncia novos líderes para finanças, operação agrícola e gestão de fornecedor
Usinas

Coruripe promove reestruturação e anuncia novos líderes para finanças, operação agrícola e gestão de fornecedor

por Redação Visão Agro
14 agosto, 2025

Toni Santos, Rafael Venancio e César Pimenta A Usina Coruripe anunciou, neste ano, uma série de mudanças estratégicas no quadro...

Ler maisDetails
IA revoluciona o monitoramento de pragas na cana-de-açúcar
Usinas

Confira a lista dos 10 maiores grupos do setor sucroenergético em 2024/25

por Redação Visão Agro
14 agosto, 2025

Segundo levantamento da FG/A (2025), a Raízen segue soberana no setor sucroenergético brasileiro, ocupando o primeiro lugar com 78,3 milhões...

Ler maisDetails
Área técnica do Cade aprova venda de ativos da Raízen para São Martinho e Batatais
Usinas

Área técnica do Cade aprova venda de ativos da Raízen para São Martinho e Batatais

por Redação Visão Agro
11 agosto, 2025

Sociedade limitada será detentora de contratos associados ao cultivo e aquisição de cana-de-açúcar Usina Santa Elisa em Sertãozinho - SP...

Ler maisDetails
Carregar mais
Próximo post

Usina está igual ‘barata tonta’ sem saber como formar preço do etanol em julho, diz Archer

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36