Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
terça-feira, julho 1, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Na Cocal, resíduo de usina vira gás para refrigerante

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
5 julho, 2022
em Economia, Tecnologia, Usinas
Tempo de leitura: 3 minutos
A A
0
Home Mercado Economia

Muitas usinas sucroenergéticas buscam aproveitar subprodutos de seus processos para obter novas receitas, usando vinhaça para produzir fertilizantes e biogás, por exemplo, ou a biomassa para produzir etanol e energia. Mas nenhuma havia explorado o mercado de gás carbônico industrial como faz agora a Cocal.

A empresa começou a operar a planta de gás carbônico “food-grade” em seu parque de Narandiba (SP) em março, e recentemente alcançou ritmo que permite garantir entregas ao mercado. A companhia investiu R$ 25 milhões na unidade, erguida em 18 meses.

A aposta no gás carbônico “food-grade”, muito usado em indústrias de refrigerantes e cervejarias, só foi possível porque a Cocal já tem uma planta de biometano. Em uma usina de cana convencional, só se obtém o gás carbônico no período de cerca de oito meses em que ocorre a moagem de cana, já que ele resulta do processo de fermentação da sacarose para a produção de etanol.

Mas, na planta anexa de biometano que a Cocal construiu, também há emissão de gás carbônico no processo de transformação do biogás. Com isso, a operação pode se estender por todos os meses do ano, já que a empresa armazena torta de filtro (resíduo da usina) para que a biodigestão em biogás também ocorra na entressafra da cana.

Segundo André Gustavo Alves da Silva, diretor comercial e de novos produtos da Cocal, para entrar no mercado de gás carbônico “food-grade”, é fundamental assegurar o suprimento ao longo do ano, o que não seria possível se a empresa aproveitasse apenas o CO2 de sua usina de etanol. “Nesse mercado, a garantia de suprimento é tão importante quanto preço”, diz.

“Diferencial de sustentabilidade”
Hoje, uma das maiores fornecedoras de gás carbônico liquefeito “food grade” é a gigante de fertilizantes norueguesa Yara, que extrai o CO2 a partir da amônia, produzida por sua vez a partir de gás natural. Silva acredita que o fato de a Cocal produzir o gás carbônico a partir de uma planta como a cana, e não de uma matéria-prima de origem fóssil, pode atrair clientes que buscam um “diferencial de sustentabilidade” no produto.

A expectativa é que a capacidade atual da planta garanta à empresa uma participação de mercado de 3% a 5%. A planta da Cocal tem capacidade de processar 48 toneladas de CO2 por dia, ou 16 mil toneladas ao ano. Desde maio, a planta já está operando em sua capacidade máxima.

É importante ressaltar que a captura do gás carbônico para venda a outra indústria não significa que esse gás deixará de ser emitido na atmosfera. A diferença é que, se hoje o gás carbônico é emitido no processo industrial de uma usina comum, aumentando a pegada de carbono no escopo 1 de emissões (relativo à produção), no caso da Cocal, esse gás passará a ser emitido apenas no consumo, migrando a pegada para o escopo 3 de emissões (relacionada à cadeia de produção).

Porém, Silva afirma que, quando uma indústria alimentícia substitui o gás carbônico “food-grade” de origem fóssil por um de origem vegetal, há comparativamente redução da pegada de carbono, já que, no primeiro caso, há emissões de gases de efeito estufa para a queima dos derivados fósseis e produção da amônia.

A Cocal já está com dois contratos comerciais em negociação, incluindo com uma grande indústria de bebidas. Silva diz que o produto está atraindo clientes de várias regiões que buscam um produto “verde”. O plano da Cocal é acertar vendas tanto em contratos de longo prazo, de cinco anos, garantindo a entrega e o armazenamento do produto nos pátios das indústrias dos clientes, como no mercado físico. A expectativa da empresa é que o investimento se pague em três a cinco anos.

VALOR ECONÔMICO

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

O futuro da inovação no Brasil é verde – Por Paulo Hartung

Próximo post

Usina está igual ‘barata tonta’ sem saber como formar preço do etanol em julho, diz Archer

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Evento nacional de inteligência artificial com foco em aplicação prática estreia em Ribeirão Preto
Eventos

Evento nacional de inteligência artificial com foco em aplicação prática estreia em Ribeirão Preto

por Redação Visão Agro
30 junho, 2025

A cidade de Ribeirão Preto será palco da primeira edição do AI Festival, que acontece no dia 12 de julho...

Ler maisDetails
Usina de Sertãozinho, SP, é condenada a pagar R$ 500 mil por sobrecarga de peso no transporte de cana-de-açúcar
Usinas

Usina de Sertãozinho, SP, é condenada a pagar R$ 500 mil por sobrecarga de peso no transporte de cana-de-açúcar

por Redação Visão Agro
27 junho, 2025

Além da indenização por danos coletivos, unidade de São Francisco, que pertence ao Grupo Balbo S/A, também precisa cumprir obrigações...

Ler maisDetails
Luís Gustavo Teixeira fala sobre inovações tecnológicas na São Martinho em entrevista
Tecnologia

Luís Gustavo Teixeira fala sobre inovações tecnológicas na São Martinho em entrevista

por Fabio Palaveri
26 junho, 2025

Durante o Vision Tech Summit Agro 2025, Luís Gustavo Teixeira, diretor agrícola e de tecnologia da São Martinho, compartilhou os...

Ler maisDetails
Economia

Plano Safra 2025/26 será igual ou maior que o atual, afirma secretário do Mapa

por Redação Visão Agro
26 junho, 2025

A uma semana do fim da safra atual 2024/25, o governo entra na reta final de definição do Plano Safra...

Ler maisDetails
Lucro líquido da São Martinho recua 83% para R$ 105 milhões no 4º tri da safra 2024/25
Usinas

Lucro líquido da São Martinho recua 83% para R$ 105 milhões no 4º tri da safra 2024/25

por Redação Visão Agro
25 junho, 2025

A São Martinho encerrou o quarto trimestre da safra 2024/25 com lucro líquido de R$ 105 milhões, queda de 83,3%...

Ler maisDetails
TIM leva 4G a 22 milhões de hectares e impulsiona revolução digital no agronegócio, diz Renato Coutinho – veja vídeo
Vision Tech Summit – Agro

TIM leva 4G a 22 milhões de hectares e impulsiona revolução digital no agronegócio, diz Renato Coutinho – veja vídeo

por Redação Visão Agro
24 junho, 2025

Renato Coutinho, Gerente Sênior de Desenvolvimento de Negócios IoT Solutions da TIM Levar conectividade para áreas rurais remotas tem sido...

Ler maisDetails
Usina Coruripe vai usar reserva particular para gerar crédito de carbono
Usinas

Usina Coruripe vai usar reserva particular para gerar crédito de carbono

por Redação Visão Agro
23 junho, 2025

Empresa trabalha para ampliar área de preservação voluntária, desvinculada de obrigações legais, e também para gerar receita com o ativo...

Ler maisDetails
Vision Tech Indústria do Amanhã acontece em 8 e 9 de outubro e promete impulsionar o segmento com tecnologia e inovação
Vision Tech Summit – A Indústria do Amanhã

Vision Tech Indústria do Amanhã acontece em 8 e 9 de outubro e promete impulsionar o segmento com tecnologia e inovação

por Fabio Palaveri
20 junho, 2025

Cerimônia de Abertura Oficial do Vision Tech Summit Indústria do Amanhã 2024 | Arquivo: GVA Hub Um dos eventos mais...

Ler maisDetails
Atvos renova certificação Bonsucro e reforça compromisso com a sustentabilidade
Usinas

Atvos renova certificação Bonsucro e reforça compromisso com a sustentabilidade

por Redação Visão Agro
17 junho, 2025

Além do selo internacional que reconhece o cumprimento dos padrões globais de produção, companhia recertificou suas oito unidades agroindustriais no...

Ler maisDetails
Crédito caro, tributos e tecnologia moldam os novos desafios do agro
Vision Tech Summit – Agro

Crédito caro, tributos e tecnologia moldam os novos desafios do agro

por Redação Visão Agro
17 junho, 2025

“Economia do agro: entre custos, crises e crescimento”, no Vision Tech 2025 Durante o painel “Economia do agro: entre custos,...

Ler maisDetails
Carregar mais
Próximo post

Usina está igual ‘barata tonta’ sem saber como formar preço do etanol em julho, diz Archer

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36