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Nova política de preços da gasolina põe etanol em xeque

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
31 julho, 2023
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Tempo de leitura: 4 minutos
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A queda dos preços da gasolina no país, consequência da política centrada no peso do combustível na inflação, colocou o etanol hidratado em xeque. Mesmo competitiva nas bombas, a alternativa mais limpa e renovável vem perdendo espaço para a rival fóssil. A queda das vendas e do preço do etanol começa a afetar as margens operacionais das usinas sucroalcooleiras e realimenta discussões sobre o futuro da matriz energética brasileira.

Consultorias apontam que a gasolina comercializada nos postos está cerca de 25% mais barata que no mercado externo, e os preços mais baixos, volta e meia realçados pelo presidente Lula e outros representantes do governo, têm seduzido os motoristas. Enquanto a venda do etanol nos postos engasga, a da gasolina dispara, obrigando o governo a aumentar compras no exterior.

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As importações da Petrobras, segundo relatório de produção e vendas da empresa, cresceram 642,9% no segundo trimestre e 228,6% no primeiro semestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas de etanol hidratado das usinas recuaram mais de 10% desde abril, mês que marca o início da safra 2023/24. Executivos do segmento afirmam que o metro cúbico do combustível chegou a sair de unidades produtoras no primeiro trimestre da temporada por pouco mais de R$ 2 mil, metade do valor do mesmo período do ciclo 2022/23.

“No etanol, nossas margens estão negativas. Há muita propaganda por aí de que os preços da gasolina estão mais baixos, mas uma defasagem de 25% entre o produto vendido aqui e o comercializado no mercado externo é muita coisa. Se a defasagem estivesse entre 5% e 10%, tudo bem. Mas 20%, 25%, é demais”, disse um graduado diretor de uma grande empresa sucroalcooleira ao IM Business.

Plinio Nastari, fundador e CEO da consultoria Datagro e um dos maiores especialistas no segmento sucroalcooleiro do país, calculou a defasagem em 26,3%, na última quinta-feira, e considera esse patamar muito significativo. “Afeta a competitividade do etanol hidratado, cujos preços estão baixos. É fato que o consumidor prefere gasolina mais barata, mesmo subsidiada, mas essa distensão não é sustentável no longo prazo e pode ter consequências sérias para o país como um todo”, afirmou.

O cenário é negativo para as usinas nessa frente mesmo considerando a receita gerada pelos CBios, os créditos que as produtoras podem gerar quando fabricam etanol (cada crédito representa uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida) e as distribuidoras de combustíveis têm que comprar para cumprir suas metas de descarbonização. Do início do ano até 21 de julho, foram emitidos 17,8 milhões de CBios, segundo dados registrados na B3.

A política de preços da Petrobras, anunciada em maio, permanece uma incógnita para o mercado. Desde que passou a valer, a paridade com as importações foi abandonada e a estatal já reduziu o preço da gasolina nas refinarias três vezes. Um erro de calibragem nos subsídios pode não só afetar o resultado da Petrobras, como ocorreu no governo Dilma, mas também desestruturar o setor sucroalcooleiro, que até agora não tem sido penalizado na bolsa.

Até agora três fatores têm contribuído para mitigar, em parte, os efeitos negativos da política de preços da gasolina sobre as usinas sucroalcooleiras. Primeiro: as usinas têm tido bom resultado com o açúcar, que subiu cerca de 30% nas bolsas internacionais no primeiro semestre. Segundo: as vendas de etanol anidro, que é misturado à gasolina, também cresceram com a maior demanda pelo combustível fóssil. E, por último, as usinas devem também ter um alívio nos custos de insumos agrícolas, que foram um fator de pressão sobre os resultados na safra 2022/23, quando preços de fertilizantes subiram muito, primeiro pelo desarranjo da logística nas importações, com a eclosão da Covid, e depois com a invasão da Ucrânia.

Na B3, o comportamento das ações da Petrobras e dos grupos sucroalcooleiros listados não refletem os efeitos da política sobre a empresa de controle estatal e sobre o setor de açúcar e álcool. No ano, até 28 de julho, as ações ON da Petrobras subiram cerca de 38%, ao passo que os papéis de Raízen avançaram 14,5% e os de São Martinho, 24,9%. As três empresas foram procuradas, mas preferiram não conceder entrevistas.

Em relatório recente, a equipe da XP Research estimou crescimento de 52% na receita líquida da São Martinho com açúcar e queda de 57% da receita líquida com etanol de abril a junho, período em que o etanol pesou mais negativamente sobre os resultados das usinas, segundo analistas.

Fonte: InfoMoney

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