No Dia Internacional do Café, conheça os maiores compradores que contribuem para um consumo diário, 365 dias por ano, de três bilhões de xícaras da bebida
Nos 365 dias do ano, a população do planeta consome três bilhões de xícaras de café em cada um deles. O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e uma das commodities mais importantes do comércio internacional. Não à toa, há três datas comemorativas para celebrar a bebida. Em 1º de outubro se comemora o Dia Internacional do Café, data definida em 2014 pelos 77 países associados à OIC (Organização Internacional do Café), da qual o Brasil faz parte.
A OIC também incentiva que cada país tenha o seu dia particular. No Brasil, o Dia Nacional do Café é o 24 de maio, criado em 2005 pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Há, também, o Dia Mundial do Café, em 14 de abril, mas não há registros da origem dessa data. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Confira os 10 maiores clientes do café brasileiro no ano passado:
1 – Estados Unidos
Os Estados Unidos são os maiores compradores do café brasileiro correspondendo a 7,985 milhões de sacas, 20,3% do total embarcado.
Brasil, maior exportador de café do mundo
Em 2022 o país exportou para 122 países 39,350 milhões de sacas de 60 quilos. A receita foi de US$ 9,2 bilhões (R$ 46,31 bilhões na cotação atual). Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para a safra 2022/23 a previsão é colher 54,36 milhões de sacas, um crescimento de 6,8% na comparação com 2022. Minas Gerais é o maior estado produtor, com 52% do volume total.
China, a nova freguesa do café brasileiro
A China, um cliente já consolidado para carne, soja e milho, é candidata a entrar na lista dos maiores importadores de café do Brasil. É o que prevê para 2023, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). De janeiro a agosto, dados mais recentes consolidados, houve uma alta de 146,5% nas importações do país asiático, com 602 mil sacas. Se o ano acabasse hoje, a China ocuparia o 9º lugar no ranking 2023.
De acordo com o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, um dos motivos que tem impulsionado as compras é atender a demanda de jovens profissionais, principalmente, em Xangai e Pequim. “Há alguns anos, havia dúvidas se a sinalização que o mercado chinês nos dava seria uma tendência ou um capítulo à parte que se arrefeceria”, diz Ferreira. “O Cecafé apostou em tendência e realizou uma série de iniciativas de promoção dos cafés do Brasil no gigante asiático, que resultaram em maior aceitação do produto, com consumidores jovens dispostos a experimentar a bebida, ampliando o consumo local.”
Fonte: Forbes agro
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