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Petro rouba cena na Cúpula da Amazônia ao explicitar que não existe petróleo verde

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
9 agosto, 2023
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Tempo de leitura: 3 minutos
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O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, roubou a cena na Cúpula da Amazônia. Seu discurso teve o senso político do momento: o colombiano optou por não falar sobre os consensos de um documento já acordado — como sempre, pelo mínimo denominador comum entre interesses conflitantes — e disse várias verdades. A principal é a contradição eloquente da agenda climática do governo Lula: não existe petróleo verde. É um combustível fóssil e sua exploração, na floresta que se procura salvar da crise climática, sempre foi o problema de origem da Cúpula da Amazônia.

A Colômbia, que abriu espaços e ganhou projeção na arena internacional durante os anos de retrocesso do governo Bolsonaro, é um dos 14 países que assinou documento antes da reunião ministerial do G20, na Índia, há menos de um mês. A intenção era manter vivo o limite de 1,5°C de aquecimento e levar à COP28, em Dubai, em dezembro, a proposta de se abandonar o uso de combustíveis fósseis. Ainda não deu certo, mas a ideia está posta. Em Belém, Petro e sua ministra de Meio Ambiente, Susana Muhamad, mantiveram a coerência. Defenderam um plano conjunto e progressivo para acabar com a extração de petróleo na Amazônia.

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Governos de direita, disse o colombiano, “têm um fácil escape, que é o negacionismo”. É uma cilada para os progressistas, que “criam outro tipo de negacionismo e falam em transições ecológicas”, disparou.

O paradoxo do petróleo esteve presente durante toda a Cúpula de Belém. Não à toa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi pivô do momento mais tenso do evento — uma entrevista coletiva em que criticou a posição de cientistas que defendem que o Brasil comece a fechar poços de petróleo, em vez de abrir novas frentes. Vestiu a carapuça do “negacionismo progressista” sugerido por Petro e reagiu a jornalistas que apontaram contradição com o consenso da ciência climática.

Criticou o IPCC, o painel de cientistas do clima da ONU. Silveira lembrou, entretanto, que 30 milhões de brasileiros ainda precisam de assistência do Estado e sofrem de acesso desigual à eletricidade — um argumento, infelizmente, muito verdadeiro. Nem o Brasil nem ninguém conseguiu ainda colocar um projeto digno e real de renda às populações amazônicas no lugar do petróleo.

Em seu último relatório, o IPCC diz que, para evitar o pior, nenhum novo poço de exploração deve ser aberto, e os projetos já existentes devem ser descontinuados com urgência. É a mesma linha de um relatório da AIE, a Agência Internacional de Energia, de 2021, em que defende o fim da exploração de petróleo e gás. A agência diz que os ativos do petróleo perderão valor com os compromissos climáticos, que se tornarão ativos podres, os “stranded assets”. O relatório foi uma bomba à época, ainda mais considerando-se que a AIE nasceu em 1974 para garantir a segurança de fornecimento de petróleo no mundo.

O presidente Lula ouviu as críticas de Petro e, como bom anfitrião, deixou o colega brilhar. A diplomacia brasileira driblou como pôde a falta de consenso em torno da meta regional de desmatamento zero. Emplacou, contudo, o ambicioso Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, com sede em Manaus, ideia do ministro da Justiça, Flávio Dino. A troca de informações entre os países amazônicos pode ser um tento importante contra o crime organizado, o maior risco à soberania do território amazônico de todos os países da região.

O grande gol de Lula foi a própria concepção da Cúpula. De Belém surgiu um novo bloco político, dos países detentores de floresta amazônica. O grupo extrapolou o continente e convidou pares na África e na Ásia, países donos das florestas tropicais no mundo. É preciso ver como esse bloco irá decolar. Mas na arena climática internacional, articulação entre quem tem florestas, não é pouca coisa.

Fonte: Valor Econômico

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