Airton Galinari, presidente da cooperativa, diz que investimento na verticalização deve fazer sentido para os produtores rurais
Dois compromissos inadiáveis na agenda de julho foram cumpridos pelo engenheiro químico Airton Galinari, 62 anos, que em fevereiro de 2020 se tornou o primeiro presidente-executivo da Coamo Cooperativa Agroindustrial, com sede em Campo Mourão (PR), escolhido fora do quadro de cooperados. E não são poucos: a Coamo é formada por 31 mil produtores rurais – ou 31 mil donos.
Galinari participou das inaugurações de entrepostos de recebimento de grãos em Mato Grosso do Sul, nos municípios de Rio Brilhante, no sul do estado, e em Ponta Porã, na divisa com o Paraguai, ambos a cerca de 450 quilômetros do centro administrativo da cooperativa. Foram investidos R$ 240 milhões em estruturas que contam, cada uma, com quatro silos para até 40 mil toneladas de grãos, moegas, tombadores, bitrem e armazéns de insumos. Mas esse valor é apenas uma parte do que a Coamo investe.
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“Nos próximos cinco anos, vamos investir entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, por ano, que é a faixa de investimentos da cooperativa nos últimos anos”, diz Galinari. “Vamos continuar investindo no que faz sentido para os produtores, no caso, verticalizar ainda mais a nossa produção.” Em 2022, os investimentos somaram R$ 1,279 bilhão. Os produtores da Coamo produzem soja, milho, trigo, café em escala e outras culturas menores. No ano passado, foram 7,470 milhões de toneladas de grãos, com destaque para soja e milho, em 114 unidades, como as duas inauguradas, localizadas nos dois estados, mais Santa Catarina. O volume representa 2,8% da produção brasileira de grãos.
Fonte: Forbes agro
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