Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) caíram nesta terça-feira, 26, em meio a negociações voláteis, já que os agricultores venderam parte dos estoques da safra anterior antes dos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), afirmaram analistas.
Os traders voltaram suas atenções para os dados de plantio e estoques de grãos nos Estados Unidos, previstos para serem divulgados na quinta-feira. “Essa semana toda é definida pela preparação para o relatório no final da semana”, disse o vice-presidente da Zaner Ag Hedge, Ted Seifried.
O contrato do milho mais ativo na CBOT caiu 5,25 centavos de dólar, indo para US$ 4,325 por bushel. Assim, os futuros de milho se recuperaram das mínimas de três anos atingidas este ano, mas permanecem limitados pela ampla oferta sul-americana e pela demanda chinesa fraca.
Analistas consultados pela Reuters preveem um plantio de milho de 91,776 milhões de acres nos EUA, abaixo dos 94,641 milhões de acres de um ano antes.
No Brasil, a consultoria hEDGEpoint reduziu sua previsão para a safra de milho do país em 2023/24 para 119,1 milhões de toneladas, contra 121,5 milhões anteriormente.
Ainda assim, a bolsa brasileira B3 também contabilizou uma retração. Os futuros de milho para maio caíram 2,41%, para R$ 59,82 por saca de 60 quilos, enquanto o contrato para julho teve queda de 1,63%, indo a R$ 59,85 por saca.
Fonte: Reuters
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