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São Paulo investe R$ 32 milhões em novo centro para produção de hidrogênio verde

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
19 de novembro de 2024
em Biogás
Tempo de leitura: 5 minutos
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Home Bioenergia Biogás

Unidade vai desenvolver processos de produção, armazenamento, transporte, distribuição e uso do produto; ação integra pacote de iniciativas de energia limpa

O governo do estado de São Paulo criou um centro de pesquisa avançada para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas. O Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro (CCD-ERCF) ficará nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O local tem como missão principal promover a produção e o uso do hidrogênio de baixo carbono, uma fonte de energia com potencial de descarbonizar a economia e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera.

O governo aportou R$ 32 milhões no projeto, sendo R$ 9 milhões financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); R$ 11 milhões do IPT e da secretaria de meio ambiente, infraestrutura e logística (Semil); e R$ 12 milhões de recursos financeiros da secretaria de ciência, tecnologia e inovação. A verba será usada em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e treinamentos.

O CCD terá apoio técnico da Semil, que definiu o centro como estratégico junto à Fapesp e atuará no seu desenvolvimento, sob coordenação do IPT. O projeto avaliará diferentes aspectos da produção, armazenamento, transporte, distribuição, uso e regulamentação do hidrogênio de baixo carbono. Segundo a secretaria, o produto é apontado como umas das soluções para a descarbonização, com aplicações que vão desde a geração de eletricidade até o uso em processos industriais e no transporte.

A subsecretária de energia e mineração da Semil, Marisa Barros, destaca a importância dessa iniciativa para o futuro sustentável do estado. “Estamos em um momento crucial para investir na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias buscando inovações que no futuro farão parte da estratégia de mitigação das nações rumo à neutralidade de carbono. Com este projeto, estamos construindo as bases para um futuro mais limpo, seguro e sustentável”, afirma.

O diretor-presidente do IPT, Anderson Correia, também reforça o compromisso do instituto com o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas para a sustentabilidade. “O IPT tem a responsabilidade de buscar alternativas que contribuam de forma significativa para a descarbonização global. Esse centro é um grande passo nessa direção”, declara.

Estratégia de descarbonização


O investimento faz parte de uma estratégia mais ampla do governo de São Paulo para apoiar iniciativas que promovam o uso de energias renováveis e reduzam a emissão de gases do efeito estufa. O hidrogênio de baixo carbono, considerado uma das grandes apostas para o futuro energético, será essencial para atender às metas de sustentabilidade do estado.

O biometano também é uma aposta importante, identificada em um estudo desenvolvido pelo Governo de São Paulo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O levantamento detectou um grande potencial para a cadeia do biometano no estado. Com a adoção de incentivos, investimentos e políticas de fomento, o setor pode contribuir para a redução dos gases de efeito estufa e gerar mais de 20 mil empregos com o aumento da produção desse combustível renovável.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apresentou procedimentos específicos de licenciamento ambiental das plantas de produção de biocombustíveis no estado de São Paulo a partir da cana-de-açúcar e de resíduos sólidos. “Estamos padronizando e agilizando os processos de obtenção de licenças para produção de energia limpa, contribuindo para as metas de descarbonização do estado”, explica o diretor-presidente da Cetesb, Thomaz Toledo.

O mercado tem reagido aos estímulos oferecidos, com a inauguração de várias iniciativas. No último dia 6 de novembro foi inaugurada uma usina de biometano em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo. A planta, com capacidade instalada para produção de aproximadamente 70 mil m³ ao dia do biocombustível, processará o biogás captado pela Solví Essencis, em um dos maiores aterros sanitários do mundo. Com 3,5 milhões de metros quadrados, a área recebe 10,5 mil toneladas diárias de resíduos, principalmente da Grande São Paulo e de outros municípios.

A unidade evitará a emissão de cerca de 300 mil toneladas de CO2 equivalente por ano, contribuindo para a transição energética e descarbonização das indústrias da região. Além disso, a planta poderá emitir créditos de carbono.

Já a Toyota do Brasil lançou, no dia 31 de outubro, a pedra fundamental de sua segunda fábrica de Sorocaba (SP), que permitirá à montadora introduzir novos modelos híbridos flex. A unidade, com terreno de 400 mil m², terá área construída de 160 mil m² e promete gerar 2 mil novos empregos diretos e 10 mil indiretos até 2030. O início das operações está previsto para 2026.

A ampliação do parque industrial faz parte do pacote de investimentos de R$ 11 bilhões que a montadora japonesa anunciou no Brasil até 2030, incentivada pelo programa Pró Veículo Verde, do governo de São Paulo, que estimula o desenvolvimento de veículos menos poluentes por meio da liberação de créditos acumulados de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

Além disso, em 6 de dezembro, em Cubatão, a Yara deve celebrar o início da produção de amônia renovável, fertilizando de baixíssimo carbono no Brasil, utilizando biometano. Para a secretária de meio ambiente, infraestrutura e logística de São Paulo, Natália Resende, São Paulo está na vanguarda da transição energética.

“Estamos buscando parcerias, garantindo todos os estímulos e investindo para acelerar a descarbonização em nosso estado. Na logística, por exemplo, estamos investindo quase R$ 300 milhões nas obras de ampliação da capacidade de escoamento da Hidrovia Tietê-Paraná”, afirma e segue: “Outro exemplo é o sistema de Travessias Litorâneas: a nova parceria público-privada, que está em fase de modelagem, exigirá que as embarcações sejam substituídas por versões sustentáveis”.

Fonte: Nova Cana

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