De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, existem mais chances para o preço da soja do que para subir, ultimamente. A consultoria explica que a grande soja que ocorreu no Brasil foi suficiente para suprir a quebra da Argentina e dos estados do Sul do Brasil, pressionando os preços da oleaginosa.
Além disso, a demanda mundial está mais baixa. “O último relatório do USDA, de abril, registrou queda de 5,3 MT no esmagamento mundial, das quais 1,0 milhão de toneladas na China, principal comprador mundial de soja e queda de 400 mil toneladas nas exportações mundiais. Se olharmos as cotações atuais da soja na CBOT veremos que fecharam em $ 1444,25/bushel ao passo que as cotações para julho estão a $ 1419,25, agosto 1362,0, setembro 1284,75, novembro 1263,5, janeiro 1271,75, março24 1270,75 e maio24 a 1274,0 – isto é, são acentuadamente descendentes e teriam que subir muito para chegar sequer nos níveis em que estão hoje”, comenta.
Sendo assim, a consultoria recomenda que é melhor vender a soja, liberar espaço nos armazéns e investir o dinheiro, seja na propriedade ou não. “Quem sabe da hora para vender é o dono da soja, mas só estamos alertando que, se vender hoje e aplicar o dinheiro no banco, ele poderá ter o equivalente a R$ 131/saca em agosto, R$ 140 em dezembro e R$ 150 em abril do próximo ano – e se aplicar no seu próprio negócio, poderá ter mais ainda. Lembramos que, em novembro passado recomendamos neste espaço que se vendesse ao preço da época (R$ 185,00) e se aplicasse o dinheiro: quem seguiu nossa recomendação tem hoje o equivalente a R$ 214,50/saca”, conclui.
Fonte: Agrolink
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