O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o governo fará um programa de reestruturação de dívidas dos produtores rurais gaúchos afetados pela seca nas três últimas safras. “Teremos um programa de alongamento do perfil das dívidas para os produtores. Estamos estruturando algo para que as cooperativas possam continuar dando suporte, dando prazo e capital de giro de longo prazo estruturado em dez anos com taxas de juros compatíveis”, disse Fávaro, nesta quinta-feira (31), em reunião com a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) e outros representantes do setor produtivo gaúcho na Expointer, em Esteio (RS).
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o governo fará um programa de reestruturação de dívidas dos produtores rurais gaúchos afetados pela seca nas três últimas safras. “Teremos um programa de alongamento do perfil das dívidas para os produtores. Estamos estruturando algo para que as cooperativas possam continuar dando suporte, dando prazo e capital de giro de longo prazo estruturado em dez anos com taxas de juros compatíveis”, disse Fávaro, nesta quinta-feira (31), em reunião com a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) e outros representantes do setor produtivo gaúcho na Expointer, em Esteio (RS).
O programa, acrescentou o ministro, será atrelado a práticas de revitalização do solo, como o programa Operação 365 da Embrapa, que prevê a cobertura do solo por diversos cultivos ao longo de todo o ano. “Precisamos investir com investimento e inovação do solo para que os produtores gaúchos possam sofrer menos impactos das intercorrências climáticas que podem ocorrer. Nos compete a estruturação de minimizar as questões climáticas. Isso é possível com tecnologia e vai minimizar os impactos climáticos”, afirmou Fávaro.
Após o encontro com as cooperativas, Fávaro disse a jornalistas que a linha dolarizada destinada à reestruturação das dívidas dos produtores terá R$ 3,5 bilhões em recursos com juros entre 7,5% e 8% ao ano e prazo de dez anos, mas será ajustada e compatível às modalidades e particularidades de cada cooperativa. Segundo ele, além da linha em reais com taxas de juros superiores, também haverá a possibilidade de uma operação com o Banco do Brasil por meio de swap. O ministro pontuou que a maior parte das dívidas dos produtores rurais feita com bancos públicos já está repactuada.
Fonte: Estadão