Confira a análise de mercado na íntegra
Exportações recorde com questões a resolver. De acordo com a ANEC, antecipando números do SECEX, o embarque de milho pode alcançar 9,6 milhões de toneladas neste mês. Segundo o especialista da Grão Direto, Ruan Sene, por outro lado, com 50 milhões de toneladas de milho para exportar até janeiro de 2024, os números de embarque estão muito aquém. Isso levanta questões importantes sobre a capacidade portuária de exportar esse total. Prêmios tendem a ser impactados por esse cenário.
Lavouras norte-americanas, com mercado dividido e após uma semana mais estável em função dos feriados, mercado opera cauteloso antes do relatório de oferta e demanda que será divulgado na próxima terça-feira (12/09).
Projeções sobre a safra verão 2023/24. IMEA, Emater e Deral divulgaram projeções para a área e produção de milho 2024. As instituições reduziram área e produção de milho para a próxima safra. No geral, a produção potencial de milho de verão pode ser de 3 a 4 milhões de toneladas menor, e a produção de milho safrinha pode ser reduzida em mais de 10 milhões de toneladas. A curva na B3 já reflete esse cenário. O maior risco está associado ao mês de outubro. Se as chuvas não se estabilizarem, haverá atrasos no plantio da soja e, consequentemente, no plantio do milho safrinha. Isso provavelmente levará mais produtores a reduzir seus investimentos.
Os contratos futuros na Bolsa de Dalian registraram ganhos pelo terceira semana consecutiva, com um aumento de 1,6% na semana passada e um aumento adicional de 1,7% nesta semana. Paralelamente, no mercado físico, os preços do milho também continuam a subir. Tradicionalmente, nessa época, os preços do milho na China deveriam estar em queda, refletindo a entrada da nova safra. No entanto, os produtores estão retendo seus estoques de milho, e a qualidade da próxima safra permanece como uma grande incógnita. Se esse cenário vier a progredir, as compras do milho brasileiro poderão aumentar por parte dos chineses.
As cotações poderão se manter estáveis. A espera do relatório e com ainda muito produto a ser negociado no mercado interno, nada tende a gerar fortes influências nas cotações domésticas. Cotações futuras pode ter uma semana de alta.
Fonte: Agrolink
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