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Demanda por milho para produção de etanol não impacta preços domésticos, diz Agroicone

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
5 agosto, 2024
em Biocombustíveis, Milho
Tempo de leitura: 4 minutos
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Home Bioenergia Biocombustíveis

Conclusão é de estudo realizado em parceria com pesquisadores da Unicamp e FGV

O crescimento exponencial da demanda por milho para a produção de etanol no Brasil não impacta os preços domésticos do grão. O impacto só ocorre com as variações do preço internacional do milho. Essa é a conclusão de um estudo da consultoria Agroicone em parceria com os pesquisadores Marcelo Justus, da Unicamp, e Luciano Rodrigues, da FGV.

O artigo “Did the entry of the corn ethanol industry in Brazil affect the relationship between domestic and international corn prices?” (A entrada das indústrias de etanol de milho no Brasil afetou a relação entre os preços do milho nos mercados nacional e internacional?) foi publicado em 30 de julho na GCB Bioenergy, uma revista internacional da área de energia sustentável com sede em Nova Jersey (EUA).

A melhoria da produtividade agrícola proporcionada pela adoção de novas tecnologias e as práticas de colheita múltipla (segunda safra), característica única da agricultura brasileira, são apresentados como motivos para não haver impacto do aumento de demanda pelo milho nos preços internos.

“O milho de segunda safra foi produzido inicialmente na década de 1990. Entre 2006/07 e 2022/23, a produção total do Mato Grosso aumentou de 3,5 para 50,7 milhões de toneladas, tornando-se o maior estado produtor do grão no Brasil, com participação de 50% da produção brasileira de milho segunda safra”, diz o texto.

O estudo aponta que a produção de etanol de milho no Brasil, que também tem o Mato Grosso como principal produtor, começou em 2017 com 150 milhões de litros e deve atingir 6 bilhões de litros em 2023/24, com projeções de chegar a 12,7 bilhões de litros até 2032.

Para os autores do estudo da Agroicone, os investimentos nas usinas de etanol de milho no país foram impulsionados justamente pelo excedente de produção de milho no estado e pelos baixos preços ao produtor.

Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o Brasil tem atualmente 21 usinas de etanol de milho em operação, nove autorizadas a iniciar a construção e mais 11 em projeto.

A Inpasa, maior produtora de etanol de milho da América Latina, anunciou em julho investimento de R$ 5 bilhões na construção de duas novas plantas, uma em Mato Grosso do Sul e outra no Maranhão, além da expansão de duas unidades já instaladas em Mato Grosso. A americana FS, pioneira do setor no Brasil, também vai investir na construção de mais três unidades.

Preço internacional


A pesquisa estimou que uma variação de 1% na taxa de crescimento do preço internacional do milho resultará em uma variação de 0,4% na taxa de crescimento do preço do milho em Mato Grosso no curto prazo, e de 0,64% no longo prazo.

Além disso, os choques de preço do milho nos mercados de commodities agrícolas duram cerca de seis meses, após os quais o efeito se estabiliza. No caso de choque no preço doméstico, ele tem apenas um impacto de curto prazo no preço internacional, estabilizando após o segundo mês do impulso.

“Essas diferenças na dinâmica entre os dois mercados resultam de uma combinação de fatores que os influenciam e suas características únicas. Fatores como plantio, colheita e comercialização podem fazer com que os preços domésticos em Mato Grosso demorem mais para se estabilizar após um choque no preço internacional do milho”, aponta o estudo.

Mas o texto segue: “Por outro lado, o impacto nos preços internacionais resultante de choques no Brasil é menos duradouro devido a muitos outros fornecedores desta commodity no mercado global”.

Na conclusão, o estudo cita que descobertas recentes sugerem que a produção de combustíveis renováveis a partir do milho local não leva a um aumento nos preços internacionais do milho ou dos alimentos. “Esta é uma descoberta importante, pois reduz as preocupações com os efeitos não intencionais dos biocombustíveis e ajuda a conciliar a produção de energia renovável com os objetivos de segurança alimentar”, afirma.

Por: Eliane Silva Fonte: Nova Cana

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