Preços do Frango em Queda no Campo, Atacado e Varejo, Abaixo da Inflação Acumulada
Comparativamente aos valores vigentes em junho de 2024, dois anos depois o frango vivo foi comercializado por valor 20% inferior, o abatido chegou ao atacado com queda de 5% e o consumidor pagou por ele 10% menos. Em oposição a todas essas quedas, a inflação acumulada no período (IPCA) somou 7,5%.
Em função da elevação dos custos, no segundo semestre de 2022 o frango abatido comercializado no atacado superou a inflação do período, sendo seguido por curto espaço de tempo (três meses) pelo produto disponibilizado no varejo. Mas a ave viva, também afetada pelos elevados custos, em nenhum momento conseguiu acompanhar esse movimento.
Porém, as altas no atacado e no varejo forma efêmeras. Pois em 2023 os preços voltaram a recuar de forma aguda. A ponto, de no mês de julho, os três preços praticamente se encontrarem. Então, tanto o frango vivo como o abatido – no atacado e no varejo – foram comercializados por valores cerca de 23%-26% inferiores aos de pouco mais de um ano antes.
Sob esse aspecto, as reduções perduram. Mas agora os três segmentos ganham, pois o custo de produção do frango também sofreu retração. De toda forma, o maior ganho vem sendo o do consumidor.
Para comprovar, tome-se como parâmetro o salário-mínimo. Em junho de 2022, o poder de compra de um salário-mínimo (R$1.212,00 mensais) possibilitava adquirir 102 quilos de frango. Neste ano, junho de 2024, o poder de compra subiu para 131 kg, um aumento de 28%.
Fonte: AviSite
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