Condições climáticas, no entanto, ainda preocupam nas principais origens produtoras do mundo
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações da terça-feira (7) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/23 teve queda de 295 pontos, negociado por 170,75 cents/lbp, março/24 teve baixa de 220 pontos, cotado por 169,50 cents/lbp, maio/24 teve desvalorização de 230 pontos, valendo 169,85 cents/lbp e julho/24 registrou queda de 230 pontos, cotado por 170,65 cents/lbp.
Em Londres, o tipo conilon também recuou. Janeiro/24 registrou baixa de US$ 64 por tonelada, negociado por US$ 2358, março/24 teve desvalorização de US$ 40 por tonelada, valendo US$ 2321, maio/24 registrou baixa de US$ 32 por tonelada, negociado por US$ 2303 e julho/24 teve baixa de 26 por tonelada, cotado por US$ 2286.
Depois de alguns dias de valorização com suporte na queda dos estoques certificados, o mercado do café teve um dia de ajustes técnicos, monitorando as condições climáticas no Brasil.
“Os preços do café esta manhã estão moderadamente mais baixos. Um dólar mais forte hoje provocou longas liquidações nos futuros do café. Além disso, as chuvas abundantes no Brasil apoiam a produtividade do café e são pessimistas para os preços do café”, acrescenta a análise do site internacional Barchart.
Segundo analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, com a queda nos estoques mundo afora e as incertezas em relação à produção nas principais origens produtoras, a volatilidade deve continuar no médio prazo. O produtor, participou um pouco mais dos negócios nos últimos dias com a valorização, mas ainda segue apreensivo com as altas temperaturas que ainda atingem o parque cafeeiro.
Fonte: Notícias Agrícolas
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