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Em 40 dias, Petrobras corta em 19% a gasolina

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
2 setembro, 2022
em Bioenergia, Economia, Mercado, Mundo Agro
Tempo de leitura: 5 minutos
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Home Bioenergia

A Petrobras anunciou ontem mais um corte nos preços da gasolina, o quarto desde o dia 20 de julho. A redução é de 7,08% nos preços de venda do produto para as distribuidoras. Com a medida, o recuo acumulado no combustível chega a 19,22% em 40 dias e se aproxima do patamar verificado antes da guerra da Ucrânia, que teve início há seis meses. O valor do litro da gasolina passa de R$ 3,53 para R$ 3,28 nas refinarias, queda de R$ 0,25 por litro a partir de hoje.

Embora haja argumentos técnicos para justificar a redução, incluindo a queda no preço do petróleo, a variação do dólar e o corte de impostos, especialistas consideram que os frequentes anúncios de novos preços para a gasolina e o diesel têm viés eleitoral. Chama a atenção a velocidade com que se deu a redução nos preços do óleo diesel nas refinarias da estatal. O produto teve dois cortes recentes, depois de 17 meses sem alteração, que somaram 7,63% de queda.

Nesta semana, a Petrobras divulgou também reduções nos preços de venda de querosene de aviação (QAV), gasolina de aviação (GAV) e asfalto. As quedas de preços dos combustíveis têm sido semanais e a tendência, dizem fontes, é que, no caso da gasolina, sigam nesse ritmo até 2 de outubro, dia do primeiro turno das eleições.

A rodada de reduções de impostos feita pelo governo contribui para os preços menores, uma vez que os tributos são parte importante na composição do preço final dos combustíveis. Houve, por exemplo, redução nas alíquotas de ICMS, com a fixação de um limite de incidência pelos Estados, e o governo zerou tributos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre a gasolina.

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima que, mesmo após as últimas reduções, a gasolina vendida nas refinarias pela Petrobras ainda estaria 7% acima dos preços do mercado internacional, enquanto no diesel esse percentual seria de 4%, na média de seis portos no qual a entidade faz um acompanhamento diário de preços. Sérgio Araújo, presidente da Abicom, disse que a Petrobras está praticando o que está previsto no preço de paridade de importação (PPI), política da estatal que busca alinhar os preços domésticos aos do mercado externo. A visão é a mesma do consultor em gerenciamento de risco da StoneX, Pedro Shinzato, segundo o qual os preços da gasolina no mercado externo encontram-se abaixo do que se verificava antes da guerra na Ucrânia, o que justificaria a redução atual.

Há contas diferentes. Fontes com conhecimento dos números da empresa dizem que os preços praticados pela Petrobras no país estavam ainda cerca de 20% acima do mercado externo na gasolina e, depois da redução de 7,08% anunciada ontem, ainda haveria espaço para cortar as cotações em 13%.

Há quatro elementos considerados para definir os preços dos combustíveis no mercado doméstico: preço internacional, custo de internação e distribuição, dólar e volatilidade do preço. Fontes dizem que a empresa tem desconsiderado o elemento volatilidade e feito as reduções de forma mais rápida como no caso do diesel. A pergunta é o que a Petrobras fará se houver uma reversão de expectativas e os preços do petróleo e dos derivados (diesel e gasolina) voltarem a subir no mercado internacional a curto prazo.

Hoje o cenário internacional favorável, com as cotações do petróleo em queda, dá sustentação para a Petrobras reduzir os preços domésticos. A cotação do contrato do petróleo tipo Brent (referência global da commodity) para novembro fechou ontem em queda de 3,06%, a US$ 91,32 o barril, o menor nível desde 10 de fevereiro. O câmbio também tem ajudado nas contas da Petrobras. Mas analistas dizem que não há garantias de que os preços não voltarão a subir.

Enquanto isso não acontece, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, tem feito o que pode para capitalizar a queda dos combustíveis e transformar o tema em votos. Várias das reduções de preços têm sido anunciadas pela Petrobras às quintas-feiras, a tempo de Bolsonaro comentar o assunto nas suas lives, feitas sempre às quintas. Em 4 de agosto, quinta-feira, a Petrobras cortou em 3,56% o preço do diesel vendido nas refinarias. Em 11 de agosto, quinta-feira, a estatal reduziu o produto em mais 4,07%.

Ao transformar os combustíveis em bandeira da reeleição, Bolsonaro passou a antecipar as oscilações nos preços da estatal, o que coloca em dúvida a governança da empresa, na visão de especialistas. Na terça, Bolsonaro antecipou que haveria a redução anunciada ontem. Ele disse, em ato de campanha, em Curitiba (PR): “Hoje é quarta, acho que até sexta vai ter uma boa notícia porque está sendo uma prática do novo presidente da Petrobras”.

Caio Paes de Andrade, o novo CEO da Petrobras, assumiu o cargo em 28 de junho com o mandato do presidente de trabalhar pela redução de preços, dizem fontes. Os quatro cortes nos preços da gasolina aconteceram na gestão de Andrade. O executivo assumiu a empresa em momento em que os preços internacionais do barril de petróleo vêm seguindo em trajetória de queda, o que ajuda na sua missão.

Ontem, em comunicado, a Petrobras justificou a queda de preços da gasolina pelo desenrolar do cenário internacional: “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, disse que a Petrobras poderia ter reduzido ainda mais os preços da gasolina, considerando que a diferença entre os mercados doméstico e internacional era de R$ 0,30 por litro. Os cálculos da XP Investimentos indicam, por sua vez, que os preços da gasolina ainda teriam um “prêmio” de 1,5%, o que significa que o preço médio de venda da Petrobras ainda estaria acima do verificado no mercado externo.

Carla Ferreira, pesquisadora do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo (Ineep), destacou que, desta vez, o corte nos preços foi além da paridade, ao comparar o preço da empresa com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ela ressaltou a volatilidade do mercado, causada por incertezas geopolíticas e questões como isolamento em cidades chinesas por causa do contágio da covid-19.

André Vidal, analista de óleo e gás da XP Investimentos, afirmou: “Temos visto a Petrobras operar com um pouco mais de prêmio no diesel do que na gasolina, talvez para garantir o suprimento em face dos baixos estoques do derivado no mundo”. O diesel estaria, segundo cálculos da XP, com preços 7,3% acima dos praticados no exterior, destacou.

Fonte: Valor Econômico

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