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ÍNDICE DE CESTA BÁSICA – ESALQ/FEALQ VOLTA A SER ESTIMADO

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
7 julho, 2022
em Economia, Política e Governo
Tempo de leitura: 5 minutos
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Home Mercado Economia

O Cálculo do indicador de preços da cesta básica é tradicional no Brasil. A metodologia foi
desenvolvida pelo Dieese e vem sendo usada em muitos municípios do Brasil como indicador do custo de
vida das famílias. O ICB ESALQ/FEALQ se insere nesta tradição.

O indicador foi calculado por cerca de 15 anos pela EJEA ESALQ USP sob a orientação de diversos
docentes, entre eles Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes , Carlos Bacha, Carlos Vian, Ricardo Shirota e
Humberto Spolador. O ICV foi descontinuado nos últimos anos em função da aposentadoria do docente
responsável e da Pandemia do Covid 19. Em 2022 as atividades de pesquisa e análise econômicas dos
preços da Cesta Básica de Piracicaba estão sendo retomadas.

Os primeiros meses deste ano foram dedicados à pesquisa sobre as mudanças no setor supermercadista
de Piracicaba e à definição de uma nova amostra de estabelecimentos para serem pesquisados, pois alguns
fecharam as portas em função de mudanças na estratégia competitiva das empresas controladoras. Mas, em
contrapartida, outras redes abriram e/ou ampliaram o número de lojas na cidade. Outro fenômeno foi a
ampliação das redes/lojas de atacarejos na cidade.

O ICB ESALQ FEALQ irá estimar o custo de 40 ítens de 3 categorias: alimentação, higiene pessoal e
limpeza. Esta cesta de produtos será pesquisada em 10 estabelecimentos comerciais da cidade segundo um
calendário pré-estabelecido para todo o ano.

O projeto tem um importante componente social, ao divulgar e permitir um melhor entendimento e
análise da evolução dos preços da cesta básica no município. Portanto, seus resultados têm relevância para
a comunidade local e para os formuladores de políticas públicas. Nesta nova etapa, pretende-se incluir nas
análises comentários e sugestões de como substituir produtos por outros mais baratos e com a mesma
qualidade nutricional, como evitar desperdícios de alimentos e produtos e como desenvolver bons hábitos
de compras.

O Projeto está sob a coordenação dos professores Carlos Eduardo de Freitas Vian, Eliana Tadeu Terci
e Catarina Barbosa Careta, do Departamento de Economia, Sociologia e Administração da ESALQ/USP. E
contará com o apoio das professoras Silvia Helena Galvão de Miranda, Mirian Rumenos Piedade Bacchi e
Thais Sousa Vieira. O apoio financeiro é da FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz-,
que auxilia com 3 bolsistas de graduação.

Os últimos anos foram marcados por grandes incertezas e isto se refletiu nos preços de uma
grande variedade de produtos. O indicador de preços da FAO (Figura 1) cresceu exponencialmente nos
últimos três anos, isso devido a fatores como quebras de safra, os gargalos logísticos advindos com a
pandemia, a crise energética vivida no ano de 2021 e, atualmente, o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Figura 1: Evolução do Índice de Preços da FAO de 1961 a 2022 (2014-2016=100)

Neste primeiro boletim, compara-se os valores de junho/2022 com a cesta de produtos registrada há
três anos, em junho de 2019. Durante o período, o valor total da cesta subiu 51,92%, indo de R$624,79
para R$ 949,16. Esta variação está em consonância com a da cesta básica do Procon/Dieese para a capital
paulista e com o do ICV Dieese para a mesma cidade, que subiram 72,23 e 55,06% no mesmo período.

Dentro das subdivisões, os produtos de alimentação cresceram 53,78%, de R$504,79 para R$776,27,
ao passo que os de limpeza doméstica aumentaram em 64,46%, de R$59,14 para R$97,26. Por fim, o
menor crescimento se deu no subgrupo de higiene pessoal, que registrou incremento de 24,27%, de
R$60,86 para R$75,63.

Podemos apontar como causa das elevações de preços registradas a crise e as incertezas registradas
no período e evidenciadas acima com os dados da Figura 1.

A tabela 1 relaciona os produtos com maior elevação de preços no período analisado. Dentro os
alimentos, o de maior destaque foi o óleo de soja, cujo preço cresceu 177,12% no período, indo de R$3,54
para R$9,81. O aumento do preço da saca de soja, que segundo dados do Indicador da Soja
ESALQ/BM&FBOVESPA – Paranaguá atingiu 138,06% nos últimos três anos, não provocou efeitos
apenas no óleo: muitos dos produtos presentes na Tabela 1 foram impactados por esse aumento, os
produtos de origem bovina foram afetados pela elevação dos custos na atividade pecuária, uma vez que
soja e milho são os principais componentes das rações desses animais. Além disso, o aumento no preço dos
grãos altera a estrutura de custos de produção dos suínos e aves e ovos, produtos que são matéria-prima
para linguiça e salsicha na tabela acim

No segmento de limpeza doméstica, o produto com maior aumento foi o sabão em barra, que
apresentou crescimento de 93,15%, de R$6,60 para 12,75, seguido pelo sabão em pó, cujo preço
cresceu 57,95% no período, de R$7,75 para R$12,24.
O preço dos produtos de higiene pessoal, embora tenham variado um pouco menos na sua
somatória, destaca-se o aumento de preço do sabonete, de R$ 1,51 para R$ 2,52, variação de 66,98%
no acumulado dos três anos. As indústrias responsáveis pelos dois setores reportaram aumento de
custos durante os anos de 2020 e 2021, o que implicou reajustes significativos nos preços.

No que tange a relação entre o dispêndio com a cesta básica e o salário mínimo (tomando
como base a faixa I do piso paulista), esta cresceu em muito no acumulado de três anos, passando de
cerca de 60% para um patamar próximo de 80% do valor do salário Mínimo. Isso ocorreu porque o
aumento nos preços da cesta, especialmente dos alimentos (conjunto de produtos com maior peso na
cesta), vem sendo superior à inflação acumulada e ao reajuste salarial de São Paulo.

Figura 2: Evolução percentual dos segmentos da cesta básica em relação ao salário mínimo

Dessa forma, conclui-se que o aumento na cesta básica reflete o cenário de inflação global
vivido nos últimos 3 anos, com aumento generalizado nos produtos da cesta. No que tange aos
alimentos, a variação é relevante, o que pressiona o orçamento doméstico, principalmente das famílias
de baixa renda, as quais apresentam maior parcela da renda gasta com esses produtos.

Elaborado por:
Carlos Eduardo de Freitas Vian
Bruno Pissinato
Renato Losa
Flávio Augusto A. A. H. Martins
Thomas Nastaro
João Victor Teodoro Martins

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