Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
terça-feira, novembro 18, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Jalles revela que consumidores dos EUA estão pagando mais pelo açúcar orgânico

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
28 outubro, 2025
em Leia mais
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Leia mais
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

Em entrevista, o CFO da sucroenergética, Rodrigo Penna de Siqueira, falou sobre o tarifaço de Trump e o atual momento da indústria de açúcar e etanol

No início de agosto deste ano, quando o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em vigor no Brasil, a Jalles divulgou um fato relevante para o mercado sinalizando quais poderiam ser os possíveis impactos da medida do governo norte-americano ao modelo de negócio, especialmente na parte da produção de açúcar orgânico.

Leia mais

Precisamos “sair do vício do petróleo”, diz presidente do Ibama na COP30

Thiago Barral diz que Brasil está preparado legalmente para transição verde

Manejo de plantas daninhas pós-seca é essencial para canaviais mais produtivos, aponta especialista

Setor privado quer que o Proálcool ‘inspire’ o mundo

A projeção não era nada animadora: um prejuízo de até R$ 25 milhões. Este tamanho é até fácil de se justificar, conforme explicou o CFO da empresa, Rodrigo Penna de Siqueira, durante episódio do Raiz do Negócio, uma parceria entre InfoMoney e The AgriBiz.

“Nos últimos cinco anos, a nossa marca foi a maior exportadora de açúcar orgânico do mundo por quatro vezes – líder global deste mercado. De tudo que fazemos nisso, 85% é para exportação e, desta quantidade, 70% é para o mercado americano”, falou, mostrando a relevância do mercado dos EUA para a commodity.

Ao longo dos últimos meses, porém, de acordo com o executivo, os efeitos têm sido reduzidos. Isso porque o próprio mercado norte americano tem pagado a mais pelo produto. O açúcar orgânico, falou, não tem como aparecer de uma hora para outra. Para começar a produzir, a marca tem que deixar o campo sem utilização de produto químico, em quarentena, por cerca de quatro anos.

“Não tem de onde tirar esse produto, a não ser que prefira ficar desabastecido”, contextualizou. No final das contas, o consumidor final americano está pagando pelo preço maior, o que deve acarretar efeitos na inflação local.

O mercado de açúcar no mundo

Siqueira também comentou sobre a conjuntura do açúcar no mundo, em uma situação em que, nos últimos anos, houve déficit de produção. Atualmente, o setor tem se encaminhado para um momento de recuperação, com, inclusive, projeção de superávit para a safra 2025/26.

Mas ele ressalta: “Os estoques ainda estão baixos, principalmente se comparamos com os últimos 13 anos”. O mercado internacional também tem visto recuperações na Índia e na Tailândia, mas qualquer impacto ainda precisa ser analisado com cautela.

O possível impulso dos refrigerantes

Siqueira também comentou o recente debate nos Estados Unidos sobre a substituição do xarope de milho por açúcar de cana em refrigerantes.

“Quando saiu a notícia de que o Trump defende essa troca, fui calcular o impacto. Se a Coca-Cola sozinha migrasse, seriam 1,5 milhão de toneladas a mais de açúcar. E, se toda a indústria de refrigerantes americana adotasse, seriam 3 milhões de toneladas – um aumento de 2% no mercado mundial”, revela.

Ele explicou que a discussão envolve questões de saúde. “A frutose de milho gera um pico glicêmico muito alto. Já o açúcar da cana tem absorção mais equilibrada”, detalha.

Para o diretor financeiro, o consumo mundial de açúcar segue crescendo, especialmente na África e na Ásia. “Nos países desenvolvidos, o consumo não cresceu nos últimos 30 anos, mas a obesidade aumentou por outros motivos, como o excesso de massas e farináceos. O açúcar continua no mesmo nível e é bom demais, só não pode exagerar”, concluiu.

Etanol de milho

Siqueira ainda detalhou os estudos da companhia sobre etanol de milho, que vem ganhando muito espaço nas discussões do setor nos últimos anos. “Essa é a pergunta número um dos nossos investidores”, comentou.

De acordo com o executivo, existe uma intenção de aproveitar oportunidades neste segmento. Ao mesmo tempo, porém, ele deixou claro que há outras prioridades concomitantes para a companhia.

“A gente tem um projeto de etanol de milho. Ano passado, fizemos um estudo nas nossas três unidades de cana para avaliar a viabilidade de uma usina flex. O projeto mostrou boa viabilidade em uma das plantas, mas nosso foco atual é explorar os investimentos feitos desde o IPO, cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos, antes de iniciar um novo ciclo de investimento. A gente não quer alavancar a empresa”, explicou.

Produtividade e tecnologia

O executivo reforçou também que a produtividade é crítica para a competitividade. “Temos variedades de cana que aumentam 30% a produtividade e a média nas unidades de Goiás está 20% acima da média do Centro-Sul. Estamos controlando toda a operação com inteligência artificial e monitoramento constante”, disse.

Sobre o mix de produção entre açúcar e etanol, Rodrigo Penna de Siqueira explicou que a Jalles busca flexibilidade para maximizar a rentabilidade.

Proálcool

Durante a conversa, o executivo destacou que a história da Jalles tem relação direta com o programa Proálcool, que completa 50 anos em novembro deste ano.

“Foi uma iniciativa muito bacana que trouxe a indústria do etanol para o Brasil. E o país acabou sendo referência para o mundo inteiro. A Jalles é fruto do Proálcool. É um projeto que deu certo”, afirmou o CFO.

Além disso, a Jalles também nasceu em meio à necessidade social de geração de emprego e renda em Goianésia, cidade no estado de Goiás. A fundação do grupo foi em 1980, com a primeira safra em 1983.

Por: Felipe Siqueira | Fonte: InfoMoney

Clique AQUI, entre no canal do WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Câmara de Sertãozinho – SP homenageia os 80 anos da Canaoeste e concede título de cidadão a Fernando dos Reis Filho

Próximo post

Com R$ 300 milhões do BNDES, Neomille vai ampliar usina de milho em Goiás

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Precisamos “sair do vício do petróleo”, diz presidente do Ibama na COP30

Precisamos “sair do vício do petróleo”, diz presidente do Ibama na COP30

17 novembro, 2025
Thiago Barral diz que Brasil está preparado legalmente para transição verde

Thiago Barral diz que Brasil está preparado legalmente para transição verde

17 novembro, 2025
Moagem de cana no Centro-Sul cresce 10,68% na segunda quinzena de agosto, mas recua no acumulado

Manejo de plantas daninhas pós-seca é essencial para canaviais mais produtivos, aponta especialista

17 novembro, 2025
Setor privado quer que o Proálcool ‘inspire’ o mundo

Setor privado quer que o Proálcool ‘inspire’ o mundo

14 novembro, 2025
Coalizão para mercado de carbono atrai potências globais na COP30

Coalizão para mercado de carbono atrai potências globais na COP30

14 novembro, 2025
Cade discutirá concorrência no setor de combustíveis em audiência pública

Cade discutirá concorrência no setor de combustíveis em audiência pública

14 novembro, 2025
Na COP, coalizão pela descarbonização dos transportes tem 121 adesões

Na COP, coalizão pela descarbonização dos transportes tem 121 adesões

13 novembro, 2025
BNDES mobiliza mais R$ 21 bilhões na COP30 para transição sustentável

BNDES mobiliza mais R$ 21 bilhões na COP30 para transição sustentável

13 novembro, 2025
Governo amplia acesso de empresas ao Plano Brasil Soberano

Governo amplia acesso de empresas ao Plano Brasil Soberano

13 novembro, 2025
“Se mundo usar etanol na gasolina, queda de carbono será significativa”, diz Renan Filho

“Se mundo usar etanol na gasolina, queda de carbono será significativa”, diz Renan Filho

13 novembro, 2025
Carregar mais
Próximo post
Com R$ 300 milhões do BNDES, Neomille vai ampliar usina de milho em Goiás

Com R$ 300 milhões do BNDES, Neomille vai ampliar usina de milho em Goiás

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36