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Para cada R$ 1 investido em energia renovável, governo destina R$ 4,5 em subsídios a fósseis

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
29 outubro, 2024
em Energia renovável, Política e Governo
Tempo de leitura: 4 minutos
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Home Bioenergia Energia renovável
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Inesc divulga a sétima edição do monitoramento dos subsídios fósseis e das fontes renováveis de energia

A sétima edição do monitoramento dos subsídios feitos pelo Governo Federal às fontes de energia no país revela que os incentivos direcionados à indústria do petróleo e gás continuam a superar os destinados a fontes renováveis. Segundo o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), para cada R$ 1 destinado a fontes renováveis, outros R$ 4,52 subsidiam os combustíveis fósseis.

No ano de 2023, a soma dos subsídios concedidos pelo Governo Federal às duas fontes alcançou R$ 99,81 bilhões, alta de 3,57% em relação ao ano anterior. Essa elevação foi impulsionada principalmente pelo aumento de R$ 3,82 bilhões (26,8%) nos subsídios às fontes renováveis. No entanto, os combustíveis fósseis ainda detêm a maior fatia dos benefícios – R$ 81,74 bilhões –, correspondendo a 81,9% do total que deixou de entrar ou que saiu dos cofres públicos do país.

Considerando apenas os fósseis, houve uma pequena queda no valor dos subsídios ao consumo em 2023, de R$ 372 milhões (0,5%). No entanto, essa redução só ocorreu pelo retorno da cobrança de impostos como a Cide e o PIS/Cofins sobre a gasolina. Como o governo decidiu manter a isenção para o diesel, o Inesc aponta que haveria um potencial de maior alívio maior aos cofres públicos.

Para fazer o monitoramento, o Inesc considerou todas as modalidades de subsídios, como gastos tributários, gastos diretos e outras renúncias, abrangendo tanto a dimensão do consumo quanto da produção de energia. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um mecanismo que repassa parte dos subsídios diretamente aos consumidores por meio da tarifa de energia elétrica, também foi analisada.

Enquanto os incentivos ao consumo de combustíveis fósseis (isto é, aqueles que poderiam reduzir a conta da população) diminuíram, os destinados à produção (aqueles que incentivam as empresas a explorar mais petróleo e gás) aumentaram em R$ 5,55 bilhões, impulsionados principalmente pela elevação das renúncias associadas ao regime especial de tributação conhecido como Repetro. Para o Inesc, esse comportamento contraditório entre produção e consumo contribuiu para estabilizar o valor total dos subsídios nesses dois últimos anos.

Energia renovável


Os subsídios às fontes renováveis de energia no Brasil, por sua vez, registraram um aumento, saindo de R$ 14,24 bilhões para R$ 18,06 bilhões. O valor foi impulsionado pela ampliação das renúncias associadas a programas como o Proinfa, o Reidi e a geração distribuída.

Para o assessor político do Inesc, Cássio Cardoso Carvalho, a expansão dos investimentos em geração de energia a partir de fontes renováveis é um sinal positivo. “Mas, enquanto o Governo Federal não rever os valores dessa espécie de ‘Bolsa Petróleo’ para o setor, a transição energética segue prejudicada”, afirma.

Ele ainda completa: “É preciso entender quem está arcando com os subsídios das renováveis. O estudo aponta que são os consumidores de energia elétrica, por meio da conta de luz, ao passo que a indústria de óleo e gás passa ilesa”.

A assessora política Alessandra Cardoso, que assina o relatório ao lado de Carvalho, lembra que o fim dos subsídios ineficientes aos fósseis é um desafio global inadiável, assumido na COP 28.

“O que se espera do governo brasileiro é que reconheça o problema dos subsídios à produção como um problema doméstico, cuja solução passa pela reforma global. O Brasil precisa assumir essa agenda como parte do protagonismo que lhe cabe no cenário global do multilateralismo climático, especialmente, quando será sede da COP 30, tendo a Amazônia como palco”, acrescenta ela.

Para a assessora, o fim da queima de combustíveis fósseis, como principal causadora do aquecimento global, torna a busca por alternativas energéticas renováveis uma necessidade urgente. “Quanto maior a renúncia fiscal, menor a disponibilidade de recursos para investimentos em políticas públicas essenciais, como as de adaptação às mudanças climáticas”, conclui.

Fonte: Nova Cana

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