Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
Site com Barra Superior
Inscrições abertas para Case de Sucesso do  22º Prêmio Visão Agro Brasil. Faça já sua inscrição
quinta-feira, setembro 18, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Pecege avalia que mudanças tributárias devem reduzir rendimentos das usinas

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
27 junho, 2022
em Bioenergia, Economia, Política e Governo
Tempo de leitura: 6 minutos
A A
0
Home Bioenergia
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

Segundo estudo, as alterações provocariam uma redução de 7% no preço do etanol recebido pelas usinas

O impacto da aprovação das alterações tributárias, com redução do ICMS sobre a gasolina e etanol, além da desoneração dos tributos federais, pode resultar num cenário de redução dos rendimentos das usinas em até 7%.

É o que apontam os estudos realizados pelo Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege) apresentados no seminário “Expedição Custos da Cana”, realizado na quinta-feira, dia 23.

Raphael Delloiagono, analista econômico do Pecege, informa que na avaliação do Programa, o impacto dessa redução, tanto do ICMS para gasolina e etanol e de uma forma geral a desoneração até o final do ano dos impostos federais, como PIS/Cofins, o valor acumulado até o encerramento da safra, do etanol hidratado, estimado em média de R$ 3,28, cairia para R$ 3,04, ou seja, uma queda de quase 25 centavos, representando uma redução próxima de 7%.

“Algo semelhante ocorreria com o etanol anidro que de R$ 3,75 cairia para algo em torno de R$ 3,46, novamente uma variação em torno de 7%.  Em termos de ATR, se nós consideramos esse cenário onde o que está sendo discutido seja aprovado, e começa a ser aplicado já a partir de julho, o efeito na matéria-prima deve ser em torno também de 7%, reduzindo em quase nove centavos, esse número de R$ 1,20 para R$ 1,11”, informou.

Segundo Delloiagono, isso representa uma queda significativa no preço da matéria-prima do setor e também no rendimento monetário de todas as usinas. “Caso essas medidas tributárias sejam todas aprovadas, provavelmente o que nós teremos é uma paridade reduzida do etanol, com o açúcar voltando a se sobrepor sobre o biocombustível, ou seja, aquela visão que foi apresentada de um mix mais alcooleiro durante toda essa safra, pode mudar ligeiramente”, explicou.

Em relação às perspectivas de produtividade da atual safra, o analista do Pecege avalia que será um pouco mais produtiva do que a anterior, porém com uma qualidade menor. Nestes dois primeiros meses de safra os números apontam uma produtividade 2,6% acima e um ATR com 5,2% de queda, com um aumento no mix para o etanol em 5,2%.

A expectativa é que a safra atinja uma moagem estimada em 542,5 milhões de toneladas, o que representa uma variação de 3,6% percentuais acima, em comparação a anterior que foi de 523,5 milhões/t.

“Como eu disse, uma recuperação modesta e isso deve resultar numa produção mais ou menos nesse nível em termos de qualidade da matéria-prima. Nossas projeções apontam para um ATR médio de 136,93 kg por tonelada de cana-de-açúcar, ou seja, uma redução nessa qualidade de 4,16%. Já o ATR total deve permanecer praticamente na mesma faixa da safra passada, com uma pequena redução de 0,67%”, informou.

Com relação ao mix de etanol, o Pecege espera, sem considerar as mudanças tributárias, que um litro de etanol gira em torno de 58,54% da matéria-prima sendo destinado ao biocombustível, o que representa um aumento de 3,56 pontos percentuais sobre o realizado na safra passada, resultando numa produção menor de açúcar e ligeiramente menor também do etanol anidro e uma produção um pouco maior de etanol hidratado.

Quanto ao açúcar, esperam uma redução de quase 9%, com a produção durante a safra girando em torno de 29 milhões de toneladas. “A produção de etanol da cana-de-açúcar, deve passar de 27,5 milhões para quase 28 milhões de litros. Essa é a impressão que observamos nesses dois primeiros meses de safra. Uma produtividade um pouco mais elevada sendo compensada por uma qualidade da cana-de-açúcar um pouco menor e uma tendência para um mix levemente mais alcooleiro “, avaliou.

Com relação às projeções para o mercado, o analista do Pecege informou que a valorização do açúcar, cuja produção mundial está estimada em 181 milhões de toneladas, nas últimas semanas ficou abaixo da soja e do milho. A avaliação, porém, é de que os agentes dos fundos especulativos do mercado de açúcar, enxergam pouco espaço para aumento de preços.

Na avaliação da rentabilidade e custos de produção do setor sucroenergético, o economista do Pecege, Haroldo Torres, destacou a expressiva receita advinda com o mercado de CBios, que nos últimos meses teve uma valorização de mais de 225%.

Para Torres, nas últimas três safras o setor bioenergético conseguiu ter uma excelente geração de caixa. “Como se fosse um trem com dois vagões subindo uma montanha, sendo o primeiro vagão o preço e o segundo os custos. Com o preço na frente dos custos nas últimas três safras, o setor entregou margens de lucro líquidas de mais de 25%. Se olharmos para 5 ou 6 anos atrás, tinha produtor entregando margem líquida negativa”, lembrou.

De acordo com ele, isso permitiu novos investimentos e ampliação de portfólio do setor, seja em outros produtos como o biogás, levedura, CO2 ou até mesmo em processos na área agrícola, aplicação de vinhaça localizada, investimento no campo e melhoria do nosso manejo.

Segundo Torres, a parte ruim agora, é que esse trem começa a descer a montanha, e quem está na frente é vagão dos custos com os preços ficando para trás. “Isso significa que nós vamos começar a observar uma redução de margens para safra 2022/23, observou.

O consultor ressalta que algumas usinas têm caminhado para suavizar este impacto “deste soco no estômago” vindo justamente da alta de insumos, caminhando para o uso de adubação orgânica, insumos biológicos e aplicação de vinhaça. “Ou seja, é muito importante uma discussão de melhoria muito forte dos processos. Por outro lado, a gente não pode incorrer nos erros que cometemos em safras passadas da nossa história, cortando investimentos, cortando manejo, reduzindo a produtividade”, reforçou.

Para ele, o importante é aproveitar a boa rentabilidade e essa boa geração de caixa das últimas safras e convertê-la em novos projetos, principalmente visando suavizar esse impacto de elevação dos custos.

Fonte: PECEGE

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Alemanha declara crise de abastecimento de gás enquanto Rússia reduz fluxo à Europa

Próximo post

ANP: Etanol continua mais competitivo do que gasolina em GO, MT, MG e SP

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Usina Santo Ângelo investe R$ 12 milhões em digitalização para ampliar eficiência

Usina Santo Ângelo investe R$ 12 milhões em digitalização para ampliar eficiência

16 setembro, 2025
Usina Cedro é inaugurada em Paranaíba (MS) com capacidade para 53 milhões de litros de etanol por safra

Usina Cedro é inaugurada em Paranaíba (MS) com capacidade para 53 milhões de litros de etanol por safra

16 setembro, 2025
Etanol de milho cresce 18 vezes em sete anos no Brasil

De 8% para 17% em quatro anos: etanol de milho dobra participação e ganha espaço no futuro da energia brasileira

15 setembro, 2025
“Explosão” do etanol impulsiona alta no consumo de milho

Sada investe R$ 1,1 bilhão em usinas flex de etanol de milho e cana em GO e MG

15 setembro, 2025
Tereos atinge 67% da cana certificada como sustentável com adesão de oito novos fornecedores

Tereos atinge 67% da cana certificada como sustentável com adesão de oito novos fornecedores

12 setembro, 2025
Fundadores do Grupo Safras pedem reversão de controle e alegam fraude

Fundadores do Grupo Safras pedem reversão de controle e alegam fraude

12 setembro, 2025
Meta de 1% em 2026 impulsiona investimentos em biometano

Meta de 1% em 2026 impulsiona investimentos em biometano

11 setembro, 2025
CNT critica qualidade do biodiesel e defende biometano

CNT critica qualidade do biodiesel e defende biometano

11 setembro, 2025
Unica e Bioenergia Brasil destacam avanço regulatório para o mercado de biometano

Unica e Bioenergia Brasil destacam avanço regulatório para o mercado de biometano

10 setembro, 2025
“Explosão” do etanol impulsiona alta no consumo de milho

Biocombustível impulsiona uso do milho e amplia fronteiras tecnológicas no campo com apoio do melhoramento genético

10 setembro, 2025
Carregar mais
Próximo post

ANP: Etanol continua mais competitivo do que gasolina em GO, MT, MG e SP

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36