Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
Site com Barra Superior
Inscrições abertas para Case de Sucesso do  22º Prêmio Visão Agro Brasil. Faça já sua inscrição
quinta-feira, setembro 18, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Petróleo chega a subir mais de 5% com conflito entre Israel e Hamas; o que esperar para a commodity com guerra no radar?

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
9 outubro, 2023
em Leia mais
Tempo de leitura: 6 minutos
A A
0
Home Leia mais
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

Os preços do petróleo registram uma sessão de alta depois que o ataque surpresa do Hamas a Israel no sábado e a extensão do conflito trouxeram instabilidade renovada ao Oriente Médio.

Mais de 1.100 pessoas morreram desde que o conflito entre Israel e o grupo militante Hamas eclodiu no fim de semana. Os futuros do petróleo negociados nos EUA (WTI) subiram até 5,4% em Nova York, chegando a atingir os US$ 87 por barril.

Às 7h55 (horário de Brasília) desta segunda-feira (9), o contrato futuro do WTI para entrega em novembro subia 3,82%, a US$ 85,95 o barril, enquanto o brent para dezembro avançava 3,69%, a US$ 87,70.

Embora o papel de Israel no fornecimento global de petróleo seja insignificante, o conflito ameaça envolver tanto os EUA como o Irã. Este último tornou-se uma importante fonte de petróleo extra este ano, aliviando o aperto dos mercados. O aumento da aplicação de sanções americanas a Teerã poderia restringir esses embarques.

Qualquer retaliação contra Teerã — uma vez que há relatos de que ajudou a planear os ataques — pode colocar em risco a passagem de navios pelo Estreito de Ormuz, um canal vital que o Irã já ameaçou fechar anteriormente.

Autoridades de segurança iranianas ajudaram a planejar o ataque do Hamas, informou o Wall Street Journal, citando altos membros do grupo militante e do Hezbollah. Os EUA, entretanto, disseram que estão transferindo um grupo de ataque de porta-aviões para o Mediterrâneo oriental e a aumentar os seus esquadrões de caça na região. O Irã negou na segunda-feira que estivesse envolvido nos ataques.

“Neste estágio, a resposta dos preços que se viu é bastante compreensível e proporcional, apenas em termos de colocar um pouco de prêmio de risco”, disse Marcus Garvey, chefe de estratégia de commodities do Macquarie Group Ltd., em uma entrevista à Bloomberg TV. “As pessoas traçarão paralelos com a Guerra do Yom Kippur, no início dos anos 1970, que é provavelmente, com o embargo seguinte, o seu caso extremo. É bastante plausível que não tenha nenhuma interrupção significativa.”

O aumento dos preços após os ataques adicionou uma nova onda de volatilidade a um mercado que sofreu oscilações consideráveis no último mês. No fim de setembro, o brent estava em vias de subir para US$ 100 por barril, à medida que os cortes da Arábia Saudita e da Rússia apertavam o mercado, antes de recuar acentuadamente na semana passada, uma vez que as preocupações com o consumo e os fluxos financeiros puxaram os preços para uma descida acentuada.

Os principais indicadores do mercado de petróleo subiram na abertura de segunda-feira, indicando preocupações crescentes com a oferta restrita. A diferença entre os dois contratos de dezembro mais próximos do Brent aumentou em US$ 1,60 por barril em relação ao fechamento de sexta-feira, um movimento significativo.

As hostilidades reduzem as expectativas de que a Arábia Saudita corte ou elimine seu 1 milhão de barris por dia de restrições à produção, disseram em nota os analistas do Citigroup Inc., Ed Morse e Eric Lee. Também crescem os riscos de que Israel ataque o Irã, acrescentaram.

Ainda assim, os analistas do Morgan Stanley disseram numa outra nota que pensavam que o impacto do conflito seria limitado. Por enquanto, não esperam repercussões noutros países, o que significa que haverá um impacto fraco a longo prazo sobre os preços do petróleo bruto.

“Embora o pior cenário de uma guerra regional deva ser mantido em vista, não é o meu caso base”, disse Vandana Hari, fundadora da empresa de análise Vanda Insights, com sede em Singapura. “A moderação e as mentes mais calmas prevalecerão, pois só haverá perdedores numa guerra mais ampla.”

“Os preços do petróleo e do ouro sobem devido à incerteza. A questão principal é saber até que ponto estes fluxos para refúgios seguros serão duradouros. Existem muito poucos sinais, mas parece que o conflito eclodiu ao longo das linhas de conflito conhecidas, sem um envolvimento incomum e novo de outras partes, ainda que surpreendendo pela sua intensidade significativa. (..) Pelo menos do ponto de vista das commodities, a geopolítica tende a ser um elemento de ruído em vez de uma força fundamental duradoura e impactante. Obviamente que acompanharemos de perto a situação atual, mas acreditamos que, por enquanto, os acontecimentos seguirão muito provavelmente o manual geopolítico habitual”, destacou Norbert Rücker, do banco suíço Julius Baer.

Em nota no fim de semana, o Goldman Sachs ressaltou que, reconhecendo o elevado grau de incerteza e nesta fase inicial do conflito, nota-se que não houve qualquer impacto na atual produção mundial de petróleo e que considera improvável qualquer grande efeito imediato no equilíbrio entre a oferta e a procura e nos estoques a curto prazo.

“Continuamos, assim, prevendo que o preço do petróleo Brent suba de US$ 85 por barril na sexta-feira para US$ 100 em junho de 2024”, avalia.

Dito isto, a equipe do banco cita duas implicações potenciais dos ataques de sábado que podem pesar sobre a oferta global de petróleo ao longo do tempo.

Em primeiro lugar, o Wall Street Journal informou na tarde de sexta-feira (antes dos ataques) que “a Arábia Saudita disse à Casa Branca que estaria disposta a aumentar a produção de petróleo no início do próximo ano se os preços do petróleo estivessem elevados. O reino reconheceria Israel e em troca obteria um pacto de defesa com Washington, disseram autoridades sauditas e americanas.” Na visão do Goldman, a escalada do conflito em Gaza reduz a probabilidade de uma normalização a curto prazo nas relações sauditas-israelenses.

“Continuamos a assumir que a Arábia Saudita anula o corte extra de produção de 1 milhão de barris por dia (mb/d) , anunciado em junho de 2023 e prorrogado até dezembro de 2023, apenas gradualmente até o primeiro trimestre de 2025. Ainda esperamos que a produção de petróleo saudita permaneça estável em 9 mb/d até o primeiro trimestre de 2024, e depois comece a aumentar 0,25 mb/d por trimestre no resto de 2024”, aponta.

Juntamente com o declínio nos preços do petróleo nas últimas duas semanas e evidências limitadas de grandes reduções nos estoques comerciais visíveis de petróleo globais nos últimos três meses, os desenvolvimentos deste fim de semana reduzem a probabilidade de uma reversão antecipada dos cortes de produção sauditas, avalia o banco.

Em segundo lugar, o banco acredita que a tendência de redução das tensões regionais antes dos acontecimentos deste fim de semana (conforme ilustrado pela libertação de prisioneiros do Irã e dos EUA em meados de setembro) provavelmente foi um fator importante por trás do aumento da produção de petróleo iraniana durante o ano passado.

“Para contextualizar, a Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a produção de petróleo bruto do Irã aumentou quase 0,5 mb/d ano após ano em Agosto de 2023. Com a possibilidade de tensões regionais mais amplas aumentarem como resultado do conflito em Gaza, pensamos que os riscos para as nossas projeções de produção iraniana estão agora inclinados para o lado negativo”, avalia.


Fonte: InfoMoney

◄ Leia outras notícias

Clique AQUI, entre no canal do WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Veja quais eventos irão impactar o agronegócio nesta semana

Próximo post

Açúcar inicia semana com altas moderadas nas bolsas de NY e Londres nesta 2ª feira

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Vision Tech terá painel sobre políticas públicas para a indústria, veja os participantes

Vision Tech terá painel sobre políticas públicas para a indústria, veja os participantes

18 setembro, 2025
Estudos apontam caminho para descarbonizar a Petrobras

Estudos apontam caminho para descarbonizar a Petrobras

17 setembro, 2025
Há boa vontade de Motta com pacote contra fraudes em combustíveis, diz Arnaldo Jardim

Há boa vontade de Motta com pacote contra fraudes em combustíveis, diz Arnaldo Jardim

17 setembro, 2025
NetZero fará biochar a partir da palha e do bagaço da cana

NetZero fará biochar a partir da palha e do bagaço da cana

17 setembro, 2025
Pesquisadores testam variedades de cana-de-açúcar para melhorar a produção no Acre

O papel da cana-de-açúcar para uma economia de baixo carbono

17 setembro, 2025
Pentagro’s Day leva cases reais da Indústria 4.0 para o Vision Tech, confira a programação

Pentagro’s Day leva cases reais da Indústria 4.0 para o Vision Tech, confira a programação

16 setembro, 2025
Empresário diz ser perseguido pela Cosan e ameaçado pelo PCC, em entrevista para a Folha

Empresário diz ser perseguido pela Cosan e ameaçado pelo PCC, em entrevista para a Folha

16 setembro, 2025
Raízen vende 55 usinas de geração distribuída para Thopen e Grupo Gera por R$ 600 milhões

Raízen pode vender negócios na Argentina para Vitol; ativos são estimados em US$ 1,5 bi

16 setembro, 2025
Centro-Sul deve moer 598,8 mi t de cana na safra 2025/26, queda de 3,7%, avalia StoneX

Colheita de cana-de-açúcar durante a estiagem exige cuidados especiais com a compactação do solo

16 setembro, 2025
Persiste impasse entre usinas e produtores de cana sobre preços

Produtividade da cana segue em queda no Centro-Sul

16 setembro, 2025
Carregar mais
Próximo post

Açúcar inicia semana com altas moderadas nas bolsas de NY e Londres nesta 2ª feira

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36