Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
domingo, novembro 16, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

20 entidades de biocombustíveis se unem em carta ao MME contra propostas de alteração do RenovaBio

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
12 setembro, 2022
em Bioenergia, Leia mais
Tempo de leitura: 4 minutos
A A
0
Home Bioenergia
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

Na última sexta-feira (9 de setembro), 20 entidades que representam a totalidade dos produtores de biomassa energética e biocombustíveis do País se uniram e enviaram, ao Ministro Adolfo Sachsida, do Ministério de Minas e Energia (MME), uma carta com o posicionamento contrário do setor acerca das alterações propostas pelo Ministério para a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). Leia a carta aqui A UDOP endossou o documento, representada pelo Fórum Nacional Sucroenergético.

As 20 entidades signatárias da carta representam cerca de 400 agroindústrias, 200 mil produtores rurais e 3 milhões de colaboradores empregados de maneira direta ou indireta no setor. “Trata-se de uma indústria responsável por quase 50% da oferta de combustíveis leves e 10% do consumo de diesel no País”.

No documento enviado ao Ministro, as entidades reiteram o total desacordo, “já externado por essas diversas entidades junto a esse MME, com a publicação do Decreto nº 11.141, ocorrida em 21 de julho de 2022”. Segundo as entidades, as mudanças promovidas pelo referido Decreto alteraram as datas para o cumprimento das metas de descarbonização, “desestabilizando significativamente a dinâmica do instrumento instituído pelo RenovaBio”.

Ainda conforme o documento, em ofícios encaminhados por algumas entidades do setor ao Ministério, elas externam o entendimento de que as alterações (propostas pelo Decreto 11.141) “não encontram amparo legal na legislação vigente e foram realizadas de forma desproporcional e desnecessária, visto que não havia qualquer indicação de déficit estrutural na oferta de Créditos de Descarbonização (CBios) no País em 2022”.

“Nesse contexto, o Ministério havia se comprometido a trabalhar conjuntamente com o setor privado em uma proposta de instrumento legal visando corrigir a desestabilização promovida pelas mudanças ora mencionadas, consolidando e aprimorando o arcabouço institucional da Política Nacional de Biocombustíveis. No entanto, e apesar dos inúmeros pedidos de colaboração técnica junto a esse Ministério, o setor produtivo de biocombustíveis não participou de quaisquer discussões sobre as medidas que foram elaboradas pelo MME”, afirmam as entidades.

Dessa forma, continua o texto, “recebemos com inegável surpresa o conteúdo do documento apresentado pela equipe do Ministério em reunião realizada em 1º de setembro de 2022, com propostas de alterações que, em nossa visão, desvirtuam ainda mais o funcionamento do RenovaBio”.

Segundo as entidades signatárias do documento, a proposta apresentada pelo MME não corrige, e sequer endereça, a desestruturação promovida de maneira unilateral pela publicação do Decreto nº 11.141, de 21 de julho de 2022. “Ademais, a maior parte das alterações propostas não coadunam com os objetivos e diretrizes do RenovaBio, tampouco foram sustentadas por análises fundamentadas sobre os efeitos e impactos que podem promover na dinâmica do Programa”.

“Resta evidente que o documento e o conjunto de propostas apresentados pelo MME deverão desvirtuar completamente o adequado funcionamento da Política Nacional de Biocombustíveis, que se consolidou como o maior Programa de descarbonização do setor de transportes do mundo”, explicam as signatárias do documento.

O RenovaBio, segundo as entidades, foi construído ao longo de praticamente cinco anos, com amplo diálogo envolvendo agentes públicos, privados e representantes da sociedade civil, em um processo pautado por discussão técnica e fundamentada.

“É nesse ambiente que gostaríamos de construir os novos pilares de aperfeiçoamento desta relevante política de descarbonização e, mais importante, eliminar de forma efetiva e urgente a insegurança trazida pelas alterações promovidas pelo Decreto nº 11.141/2022”, esclarecem.

Segundo as 20 entidades que assinam o documento, o Brasil tem a oportunidade única de ampliar a segurança energética nacional e descarbonizar a sua matriz por meio da produção e uso de biocombustíveis — energia limpa, renovável e produzida domesticamente — em detrimento da importação de combustíveis fósseis. “Nesse contexto, a cadeia produtiva dos biocombustíveis anseia pela proposição de uma agenda positiva pelo MME, para que o País possa se consolidar na vanguarda da economia de baixo carbono”, encerram a carta.

Assinam o documento: Abiogás — Associação Brasileira do Biogás; Abiove – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais; Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho; Abrapa – Associação Brasileira dos Produtores de Algodão; Acrimat – Associação dos Criadores de Mato Grosso; Ampa – Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão; Aprobio – Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil; Aprosmat – Associação dos Produtores de Sementes de MT; Aprosoja BR – Associação Brasileira dos Produtores de Soja; Aprosoja MT – Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso; CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; Famato – Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso; Feplana – Federação dos Plantadores de Cana do Brasil; Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; FNS – Fórum Nacional Sucroenergético; Novabio – Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia; Orplana – Organização de Plantadores de Cana da Região Centro Sul do Brasil; Ubrabio – União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene; Unem – União Nacional do Etanol de Milho; e Unica – União da Indústria de Cana-de-açúcar.

Rogério Mian

Leia mais

Moody’s afirma rating nacional da Raízen e piora perspectiva para negativa, de estável

Tereos aposta em bioinsumos para acelerar metas e alcança economia de R$ 50 por hectare

Setor privado quer que o Proálcool ‘inspire’ o mundo

Coalizão para mercado de carbono atrai potências globais na COP30

Fonte: Agência UDOP de Notícias

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Fim do carro a gasolina: o que falta para chegarmos lá?

Próximo post

Usinas já fixaram preço de exportação de 31% da próxima safra de açúcar

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Raízen desinveste R$ 3,6 bilhões em simplificação de portfólio

Moody’s afirma rating nacional da Raízen e piora perspectiva para negativa, de estável

14 novembro, 2025
Tereos aposta em bioinsumos para acelerar metas e alcança economia de R$ 50 por hectare

Tereos aposta em bioinsumos para acelerar metas e alcança economia de R$ 50 por hectare

14 novembro, 2025
Setor privado quer que o Proálcool ‘inspire’ o mundo

Setor privado quer que o Proálcool ‘inspire’ o mundo

14 novembro, 2025
Coalizão para mercado de carbono atrai potências globais na COP30

Coalizão para mercado de carbono atrai potências globais na COP30

14 novembro, 2025
Cade discutirá concorrência no setor de combustíveis em audiência pública

Cade discutirá concorrência no setor de combustíveis em audiência pública

14 novembro, 2025
Na COP, coalizão pela descarbonização dos transportes tem 121 adesões

Na COP, coalizão pela descarbonização dos transportes tem 121 adesões

13 novembro, 2025
BNDES mobiliza mais R$ 21 bilhões na COP30 para transição sustentável

BNDES mobiliza mais R$ 21 bilhões na COP30 para transição sustentável

13 novembro, 2025
Governo amplia acesso de empresas ao Plano Brasil Soberano

Governo amplia acesso de empresas ao Plano Brasil Soberano

13 novembro, 2025
“Se mundo usar etanol na gasolina, queda de carbono será significativa”, diz Renan Filho

“Se mundo usar etanol na gasolina, queda de carbono será significativa”, diz Renan Filho

13 novembro, 2025
Lucro líquido da Caramuru Alimentos tem alta de 202,4% no terceiro trimestre

Lucro líquido da Caramuru Alimentos tem alta de 202,4% no terceiro trimestre

13 novembro, 2025
Carregar mais
Próximo post

Usinas já fixaram preço de exportação de 31% da próxima safra de açúcar

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36