A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) certificou, nesta segunda (26), a 40ª usina com o Selo Energia Verde. O certificado é emitido pela UNICA no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade, idealizado pela Associação, em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
As 40 usinas sucroenergéticas detentoras do Certificado Energia Verde pertencem aos seguintes grupos econômicos: Viralcool, Cerradinho, Alta Mogiana, Adecoagro, BP Bunge, São Manoel, Alto Alegre, Cofco International Brasil, Viterra, Colombo, Nardini, Diana, Santa Adélia, Pitangueiras e Grupo Balbo.
Criado em 2015, o Selo Energia Verde foi o primeiro projeto do mundo focado na produção de energia elétrica estritamente a partir da biomassa da cana-de-açúcar (bagaço, palha e biogás). O Certificado é concedido anualmente, sem custo, a usinas produtoras de bioeletricidade associadas à UNICA que cumprem requisitos de geração renovável e de eficiência energética. A partir daí, comercializadoras e consumidores que adquirem a energia dessas usinas, no mercado livre, podem solicitar o Selo Energia Verde, sem custo, desde que cumpram as Diretrizes do Programa.
Para o gerente de Bioeletricidade, Zilmar Souza, a busca pelo consumo responsável tem feito geradores, consumidores e comercializadoras de energia elétrica ampliarem o portfólio de fontes renováveis e de baixa pegada de carbono. “O Programa da UNICA vem nessa linha de atender a demanda pelo consumo responsável por parte das empresas preocupadas com a sustentabilidade energética e estimular o avanço da bioeletricidade na matriz elétrica brasileira”, comenta Souza.
Para o executivo, ao longo de 2024, a previsão é que as 40 usinas certificadas produzam quase 8 mil GWh, sendo 61% ofertados ao Sistema Interligado Nacional e 39% destinados ao autoconsumo das unidades sucroenergéticas.
“Esse total a produzir em 2024 pelas usinas certificadas é equivalente a 27% de toda a geração pela Usina Belo Monte no ano passado e devem evitar a emissão estimada de quase 2 milhões de toneladas de CO2, algo que seria atingido com o cultivo de mais de 11 milhões de árvores nativas durante 20 anos, indicando a contribuição da bioeletricidade para uma matriz elétrica sustentável”, conclui Souza.
Fonte: Unica
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