O petróleo encerrou a sessão de hoje em alta firme, reagindo à notícia de que a Rússia deve cortar 500 mil barris por dia de sua produção a partir do mês que vem. A decisão seria uma resposta de Moscou às sanções anunciadas por países do Ocidente.
O contrato futuro do petróleo Brent para abril fechou o dia em alta de 2,24%, negociado a US$ 86,39 o barril na ICE, em Londres. Ao mesmo tempo, a referência americana do West Texas Intermediate (WTI) para março subiu 2,13%, a US$ 79,72 o barril na Nymex.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a União Europeia (UE) e os países do G7 vêm impondo novas sanções para reduzir o fluxo de petróleo do país. As medidas incluem a proibição da UE da maior parte das importações de petróleo russo e um teto de preço global de US$ 60 por barril para a commodity. O mecanismo exige que os operadores garantam que o limite de preço seja respeitado.
“A maioria dos analistas ´já apontou´ a produção de petróleo russa caindo de 700.000 a 900.000 barris por dia em 2023”, disse Rebecca Babin, trader sênior de energia da CIBC Private Wealth US.
Dessa forma, para Babin, “a chave para o petróleo sair de sua faixa de negociação atual é a recuperação da demanda chinesa”, disse.
Mesmo com a alta firme de hoje, os preços já estavam subindo antes, em parte por causa das expectativas crescentes de que a demanda por gasolina e combustível de aviação Estados Unidos EUA está começando a se recuperar após um fraco 2022, à medida que os problemas relacionados à covid desaparecem e a inflação diminui.
Fonte: Valor Econômico
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