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Plano “Norte” da 3tentos avança e já tem um próximo destino: Tocantins

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
8 dezembro, 2025
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Tempo de leitura: 7 minutos
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Operações de grãos e insumos no estado estão previstas para 2026; com projetos industriais no Pará e em Mato Grosso, a 3tentos deve ter mais de 70% da receita vinda da região Norte

O churrasco gaúcho foi o prato principal no encontro da 3tentos realizado essa semana, com investidores, no Rio Grande do Sul, mas a fala dos executivos da empresa teve sabores variados, desde o açaí (símbolo do Pará) e, quem sabe, até de arroz com pequi, a culinária típica do estado de Tocantins.

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Brincadeiras à parte, o fato é que o anúncio da “aspiração” da 3tentos, de atingir R$ 50 bilhões de receita em 2032, foi marcado por mapas e setas que indicavam a direção prioritária – a região Norte do Brasil.

O destaque foi a confirmação do investimento de R$ 1,1 bilhão para a compra da Grão Pará Bioenergia, em Redenção (PA), para a instalação de uma indústria de etanol de milho.

Mas, por diversas vezes ao longo das apresentações, a diretoria da 3tentos reforçou que o “alvo” são 12 estados que se destacam na produção agrícola do país. Portanto, a expectativa é de que a expansão de lojas de insumos, escritórios de originação de grãos e, posteriormente, estruturas industriais em outras regiões, também estejam a caminho.

No rol dos 12 estados estão os três da região Sul, todos da região Centro-Oeste, Minas Gerais, São Paulo e parte do Matopiba – a empresa menciona Maranhão, Tocantins e Bahia. A chegada da 3tentos ao Matopiba deve começar pelo estado de Tocantins e está prevista já para 2026.

“A gente já está estruturando equipe”, disse o CEO da companhia, João Marcelo Dumoncel, ao AgFeed, ao final do evento 3tentos Day, na última quarta-feira, 3, em Santa Bárbara do Sul (RS).

Ele confirmou que a nova unidade fará originação de grãos na região e que os planos também incluem a loja de distribuição de insumos. A empresa diz que o local exato para a instalação da loja de Tocantins “ainda está em fase de avaliação e validação”.

A 3tentos já tem operação forte no Rio Grande do Sul, estado onde nasceu, e está crescendo em Mato Grosso, onde – além das 13 lojas e de uma usina de biodiesel – está construindo uma usina de etanol com mais de R$ 1 bilhão em investimentos, prevista para entrar em operação no início do ano que vem.

Para completar, a companhia possui escritórios de originação de grãos em Uberaba (MG) e Rio Verde (GO). Nesses estados, o plano agora é abrir também lojas para a venda de insumos.

O foco principal, no entanto, é o estado do Pará, com o anúncio feito nessa semana. A empresa enxerga grande potencial de crescimento não apenas para a indústria de biocombustíveis no estado, mas também para todo o “ecossistema”, como costuma descrever, referindo-se aos negócios de trading de grãos e venda de insumos.

“Tem 12 estados altamente relevantes na produção agrícola. Nós estávamos em dois, agora estamos agregando mais quatro, de alguma forma estamos chegando na metade do mercado, o que, como eu falei antes, amplia o nosso tabuleiro para continuar crescendo”, afirma João Marcelo Dumoncel, ao conversar com jornalistas.

A declaração considera que o mapa mostrado aos investidores já tinha Tocantins marcado com a mesma cor que os demais estados em que a 3tentos efetivamente já tem operações. O presidente do conselho da companhia, Luiz Osório Dumoncel, fez a ressalva: “Desses quatro estados novos, ainda falta nos instalarmos em Tocantins”.

Atualmente, mais da metade do faturamento da 3tentos – em 2024, foram R$ 12,8 bilhões – ainda vem do Rio Grande do Sul, em função do maior número de lojas (são 59), das indústrias de processamento de soja, da produção de biodiesel e da atividade de trading.

Com a onda de investimentos em Mato Grosso e a chegada ao Pará, João Marcelo Dumoncel acredita que, nos próximos anos, possivelmente mais de 70% do faturamento da empresa virá das operações do Norte e do Centro-Oeste. Há chance inclusive de que a “virada”, com mais da metade vindo de fora do estado gaúcho, ocorra já em 2026.

De olho no Arco Norte

À medida que migra mais para o Norte do Brasil, a 3tentos também destaca as oportunidades de gerenciar custos e riscos por meio da diversificação do portifólio, com outras culturas, e também com uma boa estrutura logística.

No mapa apresentado no 3tentos Day, houve destaque para as rotas dos portos do Arco Norte, que serão fundamentais a partir do crescimento das operações do Norte de Mato Grosso e da chegada da empresa ao Pará e a Tocantins.

Nesse caso, a 3tentos possui uma joint venture com a Caramuru Alimentos. A parceria envolve estruturas para armazenagem de grãos e farelos, além de transbordo para carregamento de barcaças fluviais em Miritituba no Pará. As operações no local devem começar no ano que vem.

Quando o acordo foi anunciado, há dois anos, as duas empresas sinalizaram a intenção de movimentar 5 milhões de toneladas em 2028. De Miritituba (PA), as cargas seguem para o porto de Barcarena (PA), onde são exportadas. Também é possível levar cargas pelo mesmo caminho até o porto de Santarém (PA).

Essa logística favorece o investimento que foi anunciado para finalizar a construção da indústria de etanol em Redenção. “Estamos engatando uma logística ainda melhor que em Mato Grosso”, afirmou o CEO, considerando que a nova indústria estará ainda mais próxima dos portos.

No local, serão processadas 2,1 milhões de toneladas de milho por dia a partir de 2028. A previsão é produzir 935 mil litros de etanol diariamente, além de 587 toneladas de DDG e 37 toneladas de óleo.

Os principais executivos da empresa acreditam que o Pará pode, em breve, virar protagonista do aumento da área plantada no Brasil, em função do clima e solo favorável e da ampla oportunidade de conversão de pastagens. Esse fenômeno beneficia a 3tentos, que precisará de mais milho para fazer o etanol.

“Nós fizemos um estudo profundo da região e um projeto como este demandaria em torno de 100 mil hectares de milho plantados”, afirmou Dumoncel. O levantamento teria indicado que já são plantados, atualmente, 500 mil hectares de milho na região.

Em outra ponta, a conversão de pastagens em lavouras deve levar a pecuária paraense para um modelo mais intensivo, o que vai abrir novas oportunidades para a empresa vender o DDG que será produzido na nova planta.

Questionado por analistas de mercado, o diretor de commodities da 3tentos, Thiago Milani, deixou claro que a exportação de DDG pelo Arco Norte também é uma possibilidade. “A gente identifica que o Arco Norte vai ser um dos grandes vetores de crescimento desses navios com combo, é um modelo em que você consegue colocar no mesmo navio, produtos diferentes”, explicou MIlani. “Isso traz competitividade”.

Como uma das maiores produtoras de biodiesel, a empresa dos irmãos Dumoncel vem se destacando cada vez mais na exportação de farelo de soja; este, portanto, é mais um produto que se somaria na oferta aos clientes pelo Norte.

Caroço de açaí

O mercado financeiro recebeu bem as novidades da 3tentos. As ações da empresa subiram 14% nos últimos cinco dias, com alta mais expressiva na própria quarta-feira.

Mas um dos questionamentos aos empresários envolveu o fornecimento de biomassa para a nova indústria do Pará.

“O Pará, inclusive, é mais diversificado que o próprio Mato Grosso. Ali tem outras espécies exóticas que também podem ser aproveitadas para biomassa. Nós temos o caroço de açaí, que é extremamente competitivo e tem logística importante para chegar na região. Tem tronco de palma, tem casca de coco”, explica João Marcelo.

Apesar dessa oferta de outras fontes de biomassa, a 3tentos garante que já vinha se preparando e que o custo da biomassa será muito semelhante a Mato Grosso.

“Até porque é na mesma rota ali, da BR-158, e ele é um projeto para 2028. Então, se nós pensarmos em termos de biomassa, já estamos trabalhando a silvicultura, o plantio dessa floresta, ao mesmo tempo em que temos todas essas fontes (alternativas, como o caroço de açaí) preparadas para o início, para os primeiros três ou quatro anos. A gente tem uma convicção, uma segurança muito grande, para darmos um startup na planta”, acrescentou Luiz Osório Dumoncel.

Por: Alessandra Mello | Fonte: AgFeed

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