Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta, tentando recuperar as perdas vistas na semana passada, à medida que os investidores enxergam uma redução nos riscos a demanda da commodity.
O barril do petróleo do Brent – referência global – para julho subiu 2,27%, a US$ 77,01, enquanto o WTI – referência americana – com entrega prevista para o mesmo mês avançou 2,55%, a US$ 73,13.
Grande parte do apoio da alta do petróleo começou na sexta-feira, com os dados do payroll (o relatório do mercado de trabalho) nos Estados Unidos, que foram “altos em relação às expectativas do mercado”, disse Robbie Fraser, gerente de pesquisa e análise global da Schneider Electric.
Já Phil Flynn, da Price Futures, pontua que há também uma “esperança de que a crise bancária regional possa ser contida e não seja sistêmica”.
Olhando para os próximos meses, os analistas do Goldman Sachs esperam que os preços do barril do Brent suba para US$ 95 até dezembro e US$ 100 até abril de 2024, tendo em vista as expectativas de grandes déficits no segundo semestre.
“Embora o risco de recessão acima da média e nossa previsão de demanda de petróleo na China apontem para o risco negativo, ainda esperamos que a demanda crescente de mercados emergentes impulsione 75% da oscilação do superávit do primeiro trimestre para os déficits do segundo semestre em média de 1,5 milhão de barris diários”, diz o Sachs em relatório.
Os analistas do Goldman apontam que a expectativa de queda na oferta global no segundo semestre está equilibrada com potencial aumento da oferta da Rússia e do Irã de um lado, mas riscos de queda de possíveis cortes adicionais da Opep no período – se os preços do petróleo não subirem.
Fonte: Valor Investe
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