O preço médio da gasolina nos postos brasileiros caiu 0,7%, ou R$ 0,04 por litro, esta semana. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o produto foi vendido, em média, a R$ 5,59 por litro.
Foi o segundo recuo consecutivo após forte alta com a retomada da cobrança de impostos federais no início do mês. No acumulado, o preço médio do combustível caiu R$ 0,08 por litro após atingir pico de R$ 5,67 na primeira semana de julho.
O movimento reflete corte repasses de corte promovido nas refinaras da Petrobras no início do mês e a queda de cerca de 10% na cotação do etanol anidro, que representa 27% da mistura vendida nos postos, em duas semanas.
O preço do etanol hidratado nas bombas também recuou, fechando a semana em R$ 3,77 por litro, R$ 0,10 a menos do que o verificado na semana anterior. O valor voltou quase ao mesmo patamar anterior à retomada da cobrança integral de impostos federais.
De acordo com a ANP, o preço médio do diesel segue em queda nos postos. Esta semana, o diesel S-10 foi vendido, em média, a R$ 4,99, abaixo da barreira dos R$ 5 pela primeira vez desde maio de 2021, em valores corrigidos pela inflação.
O produto vem em queda desde o início do ano, reflexo da nova política de preços da Petrobras, que abandonou o conceito de paridade de importação e vem vendendo produtos bem abaixo das cotações internacionais.
Na abertura do pregão desta sexta-feira (21), o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,55 por litro abaixo da cotação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). No caso do diesel, a diferença era de R$ 0,50.
São os maiores patamares desde o início de novembro de 2022, logo após a campanha eleitoral, quando a Petrobras passou um longo período sem acompanhar as cotações internacionais.
O gás de cozinha, que também teve seu preço reduzido nas refinarias da Petrobras no início de julho, foi vendido, em média, a R$ 101,91 por botijão de 13 quilos, praticamente estável em relação aos R$ 101,91 verificados na semana anterior.
Fonte: Valor Econômico
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