A Alemanha anunciou na quarta (26/7) a atualização da sua estratégia para o hidrogênio, limitando o apoio financeiro direto à produção a partir da eletrólise com energias renováveis, mas abrindo a possibilidade para o consumo do energético oriundo de outras fontes.
Diferente da original, publicada em 2020 e que previa apenas o hidrogênio verde (via eletrólise), a nova estratégia inclui o uso do azul e turquesa — produzidos a partir do gás natural com captura e armazenamento de carbono (CCS) –, e o hidrogênio laranja, com base em resíduos, mas não especifica o tipo de resíduo.
O documento considera que, “até que esteja disponível hidrogênio verde suficiente, outras cores de hidrogênio também podem ser usadas, em particular, hidrogênio de baixo carbono de resíduos ou gás natural em conexão com CCS”.
E pontua que ainda faltam especificações para o hidrogênio azul, bem como os critérios em relação às suas emissões, mas que o governo trabalhará nisso.
A ideia do país é garantir a segurança de fornecimento no primeiro momento de alavancagem do mercado de hidrogênio por meio da complementaridade entre as rotas e, assim, alcançar a meta de neutralidade climática até 2045.
“Com a atualização da Estratégia Nacional de Hidrogênio, estamos estabelecendo a estrutura para uma nova fase no crescimento do mercado de hidrogênio”, declarou Robert Habeck, ministro da Economia e Ação Climática.
Fonte: Agência epbr
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