Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
sexta-feira, agosto 22, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

De olho no hidrogênio verde para descarbonizar a economia

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
31 agosto, 2023
em Leia mais
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Leia mais

O hidrogênio verde desponta nos próximos anos como uma das principais promessas de energéticos para a descarbonização da economia. Com uma matriz em que renováveis como hidrelétricas, solares e eólicas respondem por mais de 80% da eletricidade gerada, o Brasil desponta como potencial força no mapa geopolítico energético mundial.

A competitividade do país em energia renovável pode conferir uma vantagem na produção de hidrogênio verde, porque o custo da energia renovável é de 70% do custo da produção do energético. Estudo da BloombergNEF projeta o país como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$ 1 por quilo até 2030. O Brasil pode se tornar um dos maiores produtores mundiais devido ao baixo custo de seus recursos naturais e de sua rede de energia limpa e integrada, que exigem menor investimento em bens de capital. Para completar esse cenário favorável, a demanda doméstica por hidrogênio verde pode representar cerca de 60% da oferta total de energia, segundo estudo da McKinsey.

Isso cria um mercado adicional potencial de até US$ 5 bilhões e US$ 20 bilhões em 2030 e 2040, respectivamente. Como combustível e matéria-prima industrial, o hidrogênio verde contribuirá para descarbonizar a matriz energética mundial, atuando como transportador e criando uma oportunidade de investimento de US$ 200 bilhões no Brasil ao longo dos próximos 20 anos, de acordo ainda com o estudo da McKinsey.

Estudo da Capgemini com 500 executivos de empresas de concessões de serviços públicos e 360 executivos de grandes consumidores aponta que as empresas de energia e utilities esperam que o hidrogênio com baixo teor de carbono responda por 18% do consumo total de energia até 2050. A maioria das empresas avalia que o hidrogênio de baixo carbono contribuirá, em longo prazo, para atingir as metas de emissões e sustentabilidade.

Um dos impulsionadores é a União Europeia (UE), com destaque para a Alemanha, que pretende realizar no segundo semestre um leilão de contratação do energético. A ideia do governo alemão é contratar ? 900 milhões em acordos de dez anos de hidrogênio verde a ser importado de países que não estejam na União Europeia e na Associação Europeia de Livre Comércio.

O governo alemão ainda discute alocar ? 3,5 bilhões para a realização de novas rodadas de leilões para a contratação até 2036 de hidrogênio verde. Na Alemanha, companhias aéreas trabalham com meta de ter pelo menos 5% de combustível verde abastecendo as aeronaves na próxima década. O bloco europeu selecionou o porto de Roterdã, na Holanda, como estratégico na importação. O maior terminal europeu tem participação acionária no porto do Pecém, no Ceará. Mais de R$ 20 bilhões em memorandos de entendimento de investimento já foram assinados com o governo cearense.

Recentemente, a alemã Thyssenkrupp abriu capital de sua divisão de hidrogênio verde, a Thyssenkrupp Nucera, na Bolsa de Valores de Frankfurt, com cotação de ? 2,5 bilhões. Para Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp South America, o Brasil tem uma janela de oportunidade para ser aproveitada, usando o mercado doméstico como impulsionador. O Brasil é um dos líderes mundiais em agroenergia, mas importador de fertilizantes.

A amônia verde é produzida a partir de hidrogênio verde. Com ela, a descarbonização da cadeia do alimento e os fertilizantes verdes podem virar uma realidade, começando pelas fábricas até chegar à mesa do consumidor final. O investimento na amônia verde seria uma forma de acelerar cada vez mais uma economia comprometida com o clima e o futuro do nosso meio ambiente.

A tecnologia não movimenta apenas o setor agrícola e químico. No início de agosto, a Fortescue apresentou seu primeiro estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental para licenciar um projeto no porto do Pecém. Com isso, a multinacional australiana se tornou a primeira empresa no Brasil a apresentar esse estudo para o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio verde em larga escala, com potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia a partir do consumo de 2.100 MW de energia renovável. O projeto pode ser implantado em três fases em uma área de 100 hectares e com expectativa de empregar mais de 5 mil pessoas na construção do empreendimento. O investimento pode ficar em R$ 20 bilhões.

No ano passado, a ArcelorMittal anunciou a aquisição da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) por US$ 2,2 bilhões. Além de ampliar sua produção no Brasil, a aquisição teve na energia um de seus pilares, com a intenção de “capitalizar o significativo investimento planejado de terceiros para formar um hub de eletricidade limpa e de hidrogênio verde em Pecém”.

A ArcelorMittal está de olho no hub de hidrogênio verde de Pecém, uma parceria entre o Complexo Pecém e a Linde, que almeja produzir até 5 GW de energia renovável e 900 quilos tonelada (Kt) por ano de hidrogênio verde em diversas fases. A primeira fase, que a parceria atualmente espera estar concluída ao longo dos próximos cinco anos, tem como objetivo a construção de 100-150 MW de capacidade de energia renovável.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado em agosto, prevê investimentos públicos e privados na produção de combustíveis renováveis e em projetos de captura e armazenamento de carbono, além de estudos para a implantação de projetos de hidrogênio verde e a conversão de refinarias de petróleo em biorrefinarias. O investimento total previsto é de R$ 26,1 bilhões, sendo R$ 20,2 bilhões até 2026. A lista inclui a construção de oito usinas de etanol de segunda geração, sendo sete no Estado de São Paulo e uma em Mato Grosso do Sul. Os investimentos previstos para essas obras são de R$ 9,5 bilhões, no entanto, totalmente privados.

Fonte: Valor Econômico

◄ Leia outras notícias

Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Mais quatro países devem estrear como importadores de GNL até o fim de 2024

Próximo post

Uso de inteligência artificial possibilitou redução de custos e alta de produtividade para Atvos

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

“Nossa meta é voltar ao etanol ainda este ano”, diz presidente da Petrobras
Leia mais

“Nossa meta é voltar ao etanol ainda este ano”, diz presidente da Petrobras

por Redação Visão Agro
22 agosto, 2025

Magda Chambriard detalha planos da estatal e fala sobre sua trajetória profissional no podcast “De frente com CEO” Magda Chambriard,...

Ler maisDetails
Petrobras estuda projetos de etanol, mas ainda não definiu matéria-prima
Leia mais

Petrobras estuda projetos de etanol, mas ainda não definiu matéria-prima

por Redação Visão Agro
22 agosto, 2025

Estatal ainda afirmou que realiza estudos sobre oportunidades nos segmentos de bioprodutos, incluindo cadeias de etanol Foto: divulgação A Petrobras...

Ler maisDetails
Sphenophorus levis avança em canaviais do Centro-Sul e impactos na produtividade preocupam
Leia mais

Sphenophorus levis avança em canaviais do Centro-Sul e impactos na produtividade preocupam

por Redação Visão Agro
22 agosto, 2025

Como o Sphenophorus levis se tornou um dos maiores desafios para a cana-de-açúcar no Brasil e o que é preciso...

Ler maisDetails
União Europeia acelera negociações com Brasil para garantir etanol e biocombustíveis — em resposta ao avanço da China nos combustíveis renováveis
Leia mais

União Europeia acelera negociações com Brasil para garantir etanol e biocombustíveis — em resposta ao avanço da China nos combustíveis renováveis

por Redação Visão Agro
22 agosto, 2025

União Europeia busca acordo com Brasil para garantir etanol e biocombustíveis, reagindo ao avanço chinês no mercado de energia limpa...

Ler maisDetails
Etanol: anidro recua 3,52% e hidratado desvaloriza 0,94% na semana
Leia mais

TCU nega pedido da Petrobras sobre norma para detalhar política de preços

por Redação Visão Agro
21 agosto, 2025

O Tribunal de Contas da União (TCU) negou nesta quarta-feira, 20, um pedido da Petrobras envolvendo a política de preços...

Ler maisDetails
Brasil pode ser afetado por sanções da OTAN à Rússia e ver custo de fertilizantes subir
Leia mais

Brasil pode ser afetado por sanções da OTAN à Rússia e ver custo de fertilizantes subir

por Redação Visão Agro
21 agosto, 2025

Dependente de 26% das importações russas, país enfrenta risco de encarecimento na produção agrícola, enquanto ureia já avança 5,2% em...

Ler maisDetails
Grupo Colorado monta área de inovação e quer atrair startups
Leia mais

Grupo Colorado monta área de inovação e quer atrair startups

por Redação Visão Agro
21 agosto, 2025

Braço de investimentos da empresa, que atua nos segmentos sucroenergético e de grãos há mais de 60 anos, buscará novas...

Ler maisDetails
Produtividade e qualidade da cana do Centro-Sul caem em junho, aponta CTC
Leia mais

Safra 2025/26 deve recuar 5% e atingir 590,4 milhões de toneladas de cana

por Redação Visão Agro
21 agosto, 2025

Em meio a um dos cenários mais desafiadores da década, a moagem de cana-de-açúcar na safra 2025/26 deve totalizar 590,4...

Ler maisDetails
De uma a 135 usinas de cana, Necta aposta em “fonte exclusiva” para biometano verde
Leia mais

De uma a 135 usinas de cana, Necta aposta em “fonte exclusiva” para biometano verde

por Redação Visão Agro
21 agosto, 2025

Distribuidora mapeia região com maior concentração mundial de fornecedores do gás a partir da cana-de-açúcar em plano de expansão para...

Ler maisDetails
RH no agro – Competente X Incompetente
Leia mais

RH no agro – Competente X Incompetente

por Redação Visão Agro
21 agosto, 2025

Por: Renato Fazzolari COMPETENTE X INCOMPETENTE OU SERÁ: COMPETENTE INCOMPETENTE X INCOMPETENTE COMPETENTE? Alguma vez você já se perguntou ou...

Ler maisDetails
Carregar mais
Próximo post

Uso de inteligência artificial possibilitou redução de custos e alta de produtividade para Atvos

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36