O Ministério de Minas e Energia (MME) recebeu, nesta terça-feira (16/7), o secretário de Estado Adjunto de Recursos Energéticos dos Estados Unidos, Geoffrey Pyatt, para debater as possibilidades de cooperação energética entre os dois países. Na reunião, foram abordados temas relacionados a programas de captura de carbono (CCUS), perspectivas para os biocombustíveis no Brasil e combustíveis sustentáveis, além de outros pontos importantes para a colaboração entre duas das maiores economias do mundo.
Representando o ministro Alexandre Silveira no encontro, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, defendeu a ampliação da cooperação entre os dois países. “Acreditamos que há espaço para expandir ainda mais a nossa parceria, tanto no âmbito da Aliança Global dos Biocombustíveis (GBA, em inglês), como também em cooperação técnica para o desenvolvimento de novas tecnologias”, ressaltou.
O Brasil, reconhecido internacionalmente pelas vastas reservas naturais, incluindo recursos hídricos e energias renováveis, busca fortalecer laços estratégicos com os EUA para promover o desenvolvimento conjunto de tecnologias e práticas que impulsionem a transição para uma matriz energética ainda mais limpa. Segundo ranking do Fórum Econômico Mundial, o país subiu para a 12ª posição no Índice de Transição Energética (ETI), ficando em primeiro lugar entre os países emergentes, entre todos os países da América e em terceiro, entre as nações participantes do G20.
Em reuniões internacionais, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem reforçado a importância da união dos países em prol da transição energética justa e inclusiva. “Acreditamos que a cooperação com outros países nos fortalece e evidencia a importância do Brasil como grande liderança na transição energética mundial. Seguimos liderando os diálogos mundiais sobre o tema, atraindo investimentos para aumentar cada vez mais o papel de protagonista do país na nova economia verde”, ressaltou o ministro.
A cooperação com os EUA visa facilitar o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias, além de abrir caminhos para investimentos conjuntos no setor de transportes, considerado de difícil abatimento de gases de efeito estufa. As discussões bilaterais abordaram ainda as perspectivas do Brasil para o PL Combustível do Futuro, já aprovado na Câmara dos Deputados e atualmente em discussão no Senado Federal.
Fonte: Gov.br
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