Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
domingo, junho 29, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Agro do Brasil opera com baixo apoio estatal em relação a outros países

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
6 novembro, 2023
em Leia mais
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Leia mais

China, EUA, União Europeia e Índia respondem, juntos, por quase 80% dos subsídios globais para produção de alimentos

Diante das mudanças climáticas e dos riscos crescentes à segurança alimentar, as maiores economias do planeta bateram recorde em subsídios ao setor agropecuário durante a pandemia, segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Já o Brasil vai contra a tendência, no time dos países com uma agricultura competitiva no mercado internacional e que opera com baixo apoio estatal.

De acordo com a OCDE, foram injetados US$ 851 bilhões ao ano em subsídios ao setor, entre 2020 e 2022, um volume considerado recorde pela entidade, que analisou a tendência em 54 países.

Alguns especialistas consideram, no entanto, que, por trás do discurso de garantia da segurança alimentar, esses países principalmente transferiram renda para grupos econômicos e produtores rurais, os quais, de outra forma, deixariam de ser competitivos em vários nichos internacionais.

“A maior concentração de subsídios ocorre nas economias mais ricas, e não é naturalmente para conter a insegurança alimentar, mas para garantir um determinado nível de renda e padrão de vida aos produtores locais. Com isso, visam proteger a produção local da concorrência dos produtores de fora, com destaque para os das economias emergentes”, avalia o economista Felippe Serigati, pesquisador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV.

Um dos efeitos da estratégia, diz Serigati, é o encarecimento das commodities no mercado internacional, o que distorceria a concorrência internacional. “Ao dificultar o comércio com os países emergentes, esses deixam de gerar renda aos seus produtores, criando-se um conjunto de distorções. E é justamente a turma dos países emergentes que fica mais exposta à insegurança alimentar”, considera o economista.

Serigati concorda com a avaliação da OCDE, a partir do estudo realizado periodicamente, segundo o qual melhor seria rever os apoios financeiros, com menor peso aos mecanismos tradicionais, como suporte artificial de preços, para liberar recursos para adaptação às mudanças climáticas.

“Um volume de recursos que poderia ser alocado para mitigar uma série de problemas está sendo alocado justamente para garantir uma competitividade de forma artificial, como um anabolizante para esses produtores”, diz o economista da FGV.

Além do volume crescente mundo afora, o estudo da OCDE também destaca a concentração dos subsídios, com China, Índia, EUA e União Europeia responsáveis por 36%, 15%, 14% e 13%, respectivamente. Juntos, somam 78% do total de subsídios.

“Desses, a China foi a única a ampliar o volume de recursos em relação ao PIB, talvez devido à memória de fome que o país possui”, comenta Serigati.

Já os subsídios brasileiros, de cerca de US$ 8,2 bilhões ao ano no período estudado, são apontados pela OCDE como historicamente baixos e inferiores à média dos países da OCDE.

O Brasil, avalia entidade, possui uma “agricultura exportadora competitiva, com baixos níveis de subsídios e proteção” e “preços domésticos quase que totalmente alinhados aos internacionais”.

Segundo a OCDE, entre 2020 e 2022, os subsídios brasileiros representaram cerca de 3,1% da receita bruta dos produtores, com queda em relação a duas décadas atrás, quando o indicador ficou em 7,6%.

No caso dos subsídios brasileiros, Serigati explica que a maior parcela deles decorre dos recursos do Plano Safra, a partir da oferta de crédito a juros menores do que os praticados no sistema financeiro. E defende que seria o caso de reforçar os subsídios dados ao seguro rural, justamente um dos mecanismos existentes para reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

“O seguro rural é fundamental não apenas para o produtor. Se um evento climático adverso pega uma região relevante, toda aquela região tem redução de renda, como no caso do comércio varejista e todo o setor de serviços local, todo mundo sente este impacto. E o programa de seguro rural tem um efeito multiplicador muito grande. Por isso, se for para alocar uma fração adicional de recursos, minha sugestão é justamente no programa do seguro rural, dado o desenho que temos”, considera Serigati.

Inovação


Apesar do crescimento no volume total de subsídios, o levantamento da OCDE chama atenção para a redução persistente do apoio financeiro nos países pesquisados a inovação, biossegurança e infraestrutura, que ficaram 12,5% no período de 2020 a 22, porém com queda ainda maior, de 16%, em relação ao início dos anos 2000.

Avesso à intervenção estatal, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, criticou a forma como os países têm lançado mão dos subsídios. “Essas medidas distorcem o comércio, investimento e alocação da produção, minando tanto o valor de acesso ao mercado como os benefícios dos mercados competitivos e do comércio aberto”, afirmou.

A OCDE recomenda eliminar gradualmente as políticas que dificultem os ajustes de produção, como no caso das políticas de sustentação de preços, sugerindo priorizar o envolvimento do governo na gestão de riscos agrícolas.

Defende ainda que os países invistam na adaptação às alterações climáticas e na transição para uma agricultura e sistemas alimentares mais sustentáveis e resilientes. E incentivem a conservação da biodiversidade, entre outras iniciativas que reduzam a necessidade de apoio financeiro ao agro.

Fonte: Globo Rural

◄ Leia outras notícias

Clique AQUI, entre no canal do WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Soja sobe mais de 1% em Chicago na manhã desta 2ª de olho no clima adverso da América do Sul

Próximo post

Exportações de soja e milho em setembro deste ano estão mais altas que em 2022

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Guilherme Nastari, da Datagro, analisa cenário geopolítico e o papel estratégico do Brasil – veja vídeo
Leia mais

Guilherme Nastari, da Datagro, analisa cenário geopolítico e o papel estratégico do Brasil – veja vídeo

por Fabio Palaveri
27 junho, 2025

O economista Guilherme Nastari destacou os efeitos das tensões geopolíticas na instabilidade dos mercados, especialmente nos setores de alimentos e...

Ler maisDetails
Financiamento com juro menor para práticas ’verdes’ emperra
Leia mais

Financiamento com juro menor para práticas ’verdes’ emperra

por Redação Visão Agro
27 junho, 2025

Menos de 1% das operações de custeio liberadas entre julho de 2024 e maio deste ano conseguiu desconto nas taxas...

Ler maisDetails
Pesquisadores testam variedades de cana-de-açúcar para melhorar a produção no Acre
Leia mais

Agro produz 29% da oferta de energia do país, diz estudo da FGV

por Redação Visão Agro
27 junho, 2025

Biomassa da cana, maior geradora, deverá ganhar espaço em até 20 anos com pacote tecnológico que prevê dobrar produtividade nas...

Ler maisDetails
ANP avalia pedido de suspensão da mistura de biodiesel ao óleo diesel
Leia mais

Aumento na mistura de biocombustíveis beneficiará economia e o agro, avalia Erasmo Battistella

por Redação Visão Agro
27 junho, 2025

Ainda durante o Fórum da Competitividade em Passo Fundo, grandes motores da economia foram destaque, e Passo Fundo tem na...

Ler maisDetails
RH no agro – Quais os cuidados que se deve ter?
Leia mais

RH no agro – Quais os cuidados que se deve ter?

por Redação Visão Agro
26 junho, 2025

Por: Renato Fazzolari SELECIONAR - QUAIS OS CUIDADOS QUE SE DEVE TER? ALGUMAS IMPORTANTES PONDERAÇÕES PARA SE FAZER UMA BOA...

Ler maisDetails
GEP promove curso de Flexibilidade em Tubulações com prática em campo em Ribeirão Preto
Leia mais

GEP promove curso de Flexibilidade em Tubulações com prática em campo em Ribeirão Preto

por Redação Visão Agro
26 junho, 2025

Dando continuidade à sua missão de oferecer capacitação técnica de alto nível, o GEP, com apoio da AEAARP e em...

Ler maisDetails
Abertura da China amplia parceria estratégica para coprodutos do etanol de milho brasileiro
Biocombustíveis

Abertura da China amplia parceria estratégica para coprodutos do etanol de milho brasileiro

por Redação Visão Agro
26 junho, 2025

Olhar estrangeiro para a produção nacional reforça o potencial do DDGS do Brasil no mercado asiático. Assunto será abordado durante...

Ler maisDetails
Empresas familiares respondem por 65% do PIB do Brasil, destaca Talita Cury em entrevista – veja vídeo
Leia mais

Empresas familiares respondem por 65% do PIB do Brasil, destaca Talita Cury em entrevista – veja vídeo

por Redação Visão Agro
25 junho, 2025

Conselheira de Administração do Grupo Santa Clara, Talita Cury destaca a força das empresas familiares na economia Talita Cury, Conselheira...

Ler maisDetails
Justiça dos EUA impede que Raízen pare de fornecer combustível à Azul
Leia mais

Justiça dos EUA impede que Raízen pare de fornecer combustível à Azul

por Redação Visão Agro
25 junho, 2025

Decisão determina que eventuais tentativas de interrupção no suprimento sejam submetidas ao tribunal A Justiça dos Estados Unidos determinou na...

Ler maisDetails
CNPE deve aumentar mistura do etanol na gasolina de 27% para 30%
Leia mais

CNPE deve aumentar mistura do etanol na gasolina de 27% para 30%

por Redação Visão Agro
24 junho, 2025

Acréscimo do biodiesel no diesel comum será elevado de 14% para 15% O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve...

Ler maisDetails
Carregar mais
Próximo post
ANEC

Exportações de soja e milho em setembro deste ano estão mais altas que em 2022

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36